Cientistas abrem caminho para criação de novo elemento da tabela periódica

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Um grupo de cientistas, pela primeira vez, produziu com sucesso um elemento com grande massa, utilizando um feixe de titânio (Ti). O Grupo de Elementos Pesados do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, utilizou o Ti para sintetizar o livermório (Lv), de número atômico 116.

Até então, somente o cálcio (Ca) era utilizado nesse processo. Com isso, um caminho é aberto para a possibilidade de sintetizar o elemento 120, que inauguraria a oitava linha da tabela periódica. As tentativas para esse novo feito ainda não começaram, e podem levar décadas.

Até hoje, o elemento mais pesado já registrado foi o oganessônio (Og), de número atômico 118 (correspondente ao número de prótons do átomo), e massa 294 (soma de número de prótons e nêutrons).

O Og é o último elemento da sétima linha da tabela periódica, e, a partir dele, um novo átomo pertenceria à próxima linha.

"Grande parte das tentativas de sintetizar elementos super pesados utilizam o cálcio, porque é um dos núcleos mais estáveis que existem, e que não se desfaz durante essas colisões. O que esse trabalho apresenta é um sucesso de utilizar como projétil não o cálcio, mas o titânio, que tem dois prótons a mais. Agora, com dois prótons a mais, se poderia chegar em elementos dessa nova linha, por volta do elemento 120, utilizando o titânio", explica Fábio Gozzo, professor de Química na Unicamp.

Teoria da ilha de estabilidade

Apesar de existirem elementos superpesados, a partir do número atômico 92, correspondente ao uranio (U), os átomos passam a ser muito instáveis, e têm meia-vida muito rápida - chegando a se decompor em outros elementos até mesmo em milésimos de segundos. Com isso, se torna inviável manipulá-los, ou utilizá-los para tecnologias.

Porém, a teoria da ilha de estabilidade propõe que, depois de atravessar certo número de átomos instáveis, haveria um novo grupo, ainda mais pesado, porém estável. A estimativa é que esse grupo de elementos comece por volta do número atômico 120, e massa 390. Por isso, conseguir sintetizar o elemento 120 seria um grande feito, e um passo para descobrir se há - ou não - a ilha de estabilidade.

"A ilha de estabilidade é uma previsão teórica de que elementos com número atômico por volta de 110 e 120 prótons voltariam a ser estáveis ou ter o tempo de meia-vida muito grande, de forma que fossem manuseáveis, e que pudessem ter uso tecnológico", afirma Gozzo.

Como o experimento foi feito

Os elementos superpesados não existem na natureza, e só podem ser sintetizados em laboratório. Ao longo de 22 dias, os cientistas do Laboratório de Berkeley conseguiram produzir dois átomos de livermório utilizando o titânio.

Para isso, foi preciso bombardear uma folha bem fina de plutônio (Pu) com um feixe de átomos de titânio, utilizando um acelerador de partículas 88-Inch Cyclotron.

Possíveis avanços

Com isso, caso esse grupo pertencente à ilha de estabilidade seja alcançado, será possível manusear elementos superpesados, e utilizá-los para experimentos e novos avanços.

Gozzo explica que, com essa nova linha na tabela periódica, novas descobertas nunca antes vistas talvez possam ser alcançadas.

"Se a gente conseguir chegar em elementos de uma nova linha, se passa a ter uma coisa que nunca existiu antes na tabela periódica que são elementos com elétrons no orbital G, e não se faz a menor ideia de que tipo de propriedades esses elementos podem ter", explica o professor de Química.

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Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."

No fim da tarde desta terça, 4, Camilla fez reflexões sobre sua participação no Big Brother Brasil 25 e caiu no choro. Emparedada, a trancista estava ansiosa com a possibilidade de ser eliminada e Thamiris foi se juntar à irmã.

As irmãs conversaram sobre a relação com Vitória Strada, que está ainda mais abalada depois de terem falas expostas no Sincerão. Thamiris opinou: "Eu acho que a Vitória tem um público muito forte, sempre achei." A trancista concordou: "Eu também acho, principalmente o público teen. Ela é muito princesinha". E a irmã alertou: "Agora, eu não sei como ficou a briga, entendeu? Porque eu não acho que você tenha feito nada demais nessa parada, mas dentro da briga, não sei como isso ficou, entendeu? Eu sempre falei pra ela que eu achava que ela era uma das queridas. Porque ela é muito fofa mesmo."

Ansiosa com a possibilidade da eliminação, Camilla refletiu sobre seu jeito e sua relação com as pessoas na casa: "Eu não sei forçar. E tipo assim, se eu tiver que toda semana ser votada, um abraço, porque eu não vou forçar. Eu vou ter que ir pro paredão toda semana. É isso que eu tô pensando, sabe? Se eu voltar, eu vou pro paredão sempre, porque eu não consigo ficar fazendo média com os outros", desabafou a carioca.

Gracyanne Barbosa se uniu às irmãs, perguntando como Camilla estava e ela respondeu: "Tô ansiosa, tô doida pra anoitecer logo. Ou vai ou racha. Uma ansiedade da p***. Mas assim, não ansiedade de estar se sentindo mal, mas trabalhando ali na cabeça. Várias possibilidades, várias coisas lá fora. Não de coisas ruins, mas de muita coisa mesmo, muita informação na cabeça", disse Camilla.

E continuou, refletindo sobre sua permanência ou não na casa: "Meu jeito é esse, não querer mudar meu jeito, mas quero melhorar algumas coisas."

Em seu primeiro Paredão, Camilla enfrenta Vilma e Renata.

A atriz Demi Moore comentou sobre sua derrota no prêmio de Melhor Atriz no Oscar no último domingo, 2. Mikey Madison foi a grande vencedora da categoria - e Demi também aproveitou para parabenizá-la.

"Mal posso esperar para ver o que você fará a seguir", escreveu ela sobre Mikey em uma postagem no Instagram na segunda, 3. Demi ainda falou sobre a sua trajetória com A Substância, filme que lhe rendeu a indicação, e se disse "honrada" por ter trabalhado com a diretora Coralie Fargeat e a atriz Margaret Qualley.

"Eu estou cheia de gratidão por essa jornada", afirmou Demi. "Tem sido a viagem de uma vida inteira e estamos apenas começando."

Na segunda, Fernanda Torres também falou sobre Mikey e pediu para que as pessoas "mandem só amor" à atriz. "Aquela mulher é muito legal", disse Torres em um evento para a imprensa em um hotel em Los Angeles - e acompanhado pelo Estadão.