Leite diz que há descompasso entre anúncios do governo federal ao RS e entregas

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), voltou a cobrar mais suporte do governo federal ao Estado, para dar auxílio aos prejuízos ocasionados pelas enchentes no começo do ano. Segundo o tucano, há um "descompasso" entre o que o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia e o apoio que está chegando na ponta.

"Eu faço agradecimento ao governo federal, mas eu não deixo de demandar, não deixo de reclamar, não deixo de criticar, se for o caso. Entendo que é meu papel, como governador, fazer isso diante de um Estado que enfrentou uma grave calamidade, precisa de todo apoio, teve apoio, está tendo apoio, mas o que eu tenho mostrado é que tem um descompasso entre o apoio que é anunciado e o apoio que se está efetivando lá na ponta", disse o governador, em fala à imprensa nesta quarta-feira, 21.

No final da manhã desta quarta, Leite se reuniu com Lula e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul) no Palácio do Planalto.

O encontro, que durou cerca de 1 hora, ocorreu após troca de farpas entre o governador e o chefe do Executivo federal na sexta-feira, 16.

A principal cobrança de Leite foi em relação ao programa de manutenção de empregos destinado ao Estado depois das enchentes.

"O governo federal anunciou R$1,2 bilhão neste programa, mas acabaram sendo acessados até aqui cerca de R$ 170 milhões. Não é porque as empresas não precisam, é porque as regras do programa ficaram muito engessadas e acabam limitando o acesso a esses recursos", afirmou o governador gaúcho.

Ele disse que o programa deveria ser mais próximo daquele lançado para o Brasil todo durante a pandemia - o que seria um "aprimoramento".

Leite ainda falou sobre financiamentos e sobre a dívida do Rio Grande do Sul. Segundo ele, o projeto de renegociação das dívidas dos Estados aprovado pelo Senado não contempla o Rio Grande do Sul.

"A solução que foi apresentada na semana passada no Senado não contempla o Estado a ponto de a gente, se não forem feitas alterações na Câmara dos Deputados, talvez não ter condições de acessar esse novo programa de pagamento das dívidas no Estado e assim limitar ao longo do tempo a capacidade de operação do poder público, do governo", disse o tucano.

Leite afirmou que a conversa foi "boa" e "amistosa" e que sai "otimista" do encontro, mas não deixou de destacar que divergências ainda permanecem. "O presidente ouviu atentamente, vejo muito boa vontade, disposição, continuo tendo as divergências, continuo tendo uma visão de que alguns temas poderiam avançar mais rapidamente", comentou. Ele ponderou, porém, que as diferenças não impedem o diálogo.

"O presidente é um ser político que faz as suas manifestações, faz as suas críticas, as suas análises, faz o debate público do seu ponto de vista, tanto quanto eu, que também debatemos publicamente", disse Leite. "Nós não vamos pensar igual, a gente não precisa pensar igual, a gente precisa pensar no país e, nesse caso, no Rio Grande do Sul. E eu vejo que o presidente tem essa disposição", afirmou.

Na sexta-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha, Lula disse que o governador "nunca está contente", mesmo com os auxílios anunciados pelo governo federal ao Estado. Na esteira, o petista também reclamou da distância que o governador mantém do governo federal no processo de reconstrução do território gaúcho.

Em seguida, em evento com o chefe do Executivo, o governador rebateu as declarações. O gestor municipal disse que a população gaúcha não é ingrata, mas que é de sua responsabilidade demandar do governo federal.

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Uma conversa entre Diogo, Vilma e Aline levantou questões sobre a relação do ator e da mãe com Vinícius. O diálogo ocorreu nesta terça-feira, 25, no BBB, e teve como ponto central a forma como Vinícius interage com Diogo e Vilma.

Diogo afirmou que sente falta de empatia por parte de Vinícius. Segundo ele, mesmo quando tenta puxar algum assunto, não percebe reciprocidade. "Tem um movimento com ele, às vezes puxar algum assunto e tal, mas eu não vejo isso comigo. Isso é não ter empatia comigo", explicou.

Vilma concordou com Diogo e destacou uma percepção semelhante. "Se nós estamos na roda, ele pula nós dois, ele não olha, não fala", relatou.

Aline discordou da interpretação do termo empatia, defendendo que Vinícius não é obrigado a interagir, embora reconheça que ele responde quando abordado. "A pessoa não é obrigada a interagir com quem ela não está bem relacionada na casa", pontuou.

Diogo ainda acusou Vinícius de ter dito que Vilma era "insignificante" e que "não valia a pena ele chamar ela para uma conversa". Aline rebateu, dizendo conhecer o amigo: "Ele não falaria isso. Talvez tenha sido a sua compreensão", afirmou.

O ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na nova série da saga Harry Potter, atualmente em desenvolvimento pela HBO. Aos 79 anos, ele é conhecido por trabalhos em The Crown, Dexter e, mais recentemente, no filme Conclave, que concorre ao Oscar 2025.

No início de fevereiro, o portal Deadline disse o experiente ator vencedor de 6 prêmios Emmy estaria em fase final de negociações para ser contratado. Agora, ele revelou ao ScreenRant que o papel foi oferecido em janeiro e que, após pensar bastante, resolveu aceitá-lo.

"É verdade, foi uma surpresa para mim. Eu recebi a ligação quando estava no Festival de Cinema de Sundance divulgando outro filme e não foi uma decisão fácil porque vai me definir pelo último capítulo da minha vida", disse o ator.

"Mas estou muito animado. Algumas pessoas incríveis estão virando sua atenção de volta a Harry Potter", completou.

Em seguida, o repórter perguntou se ele estava pronto para gravar a série por sete temporadas, e Lithgow afirmou que, justamente por isso, "foi uma decisão muito difícil". "Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse sim", completou.

A produção da série de Harry Potter vai começar entre junho e agosto. Francesca Gardiner está confirmada como roteirista-chefe, enquanto Mark Mylod irá dirigir múltiplos episódios. Ambos são vencedores do Emmy pela aclamada Succession.

A série será uma "adaptação fiel" da obra de J.K. Rowling, e contará com um novo elenco para uma nova geração de fãs.

Depois de assistir pela primeira vez ao filme Ainda Estou Aqui com outras autoridades, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, avaliou o momento como uma oportunidade para "lembrar a importância da democracia" e da constante defesa da Constituição. A declaração ocorreu nesta terça-feira, 25, em suas redes sociais.

Na noite da segunda-feira, 24, Lula se reuniu no Palácio do Planalto com outros nomes importantes do governo, como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o vice-presidente Geraldo Alckmin. No local, foi exibida a obra cinematográfica dirigida por Walter Salles.

Também estavam presentes os netos do ex-deputado Rubens Paiva, Juca e Chico Paiva.

"Finalmente assisti Ainda Estou Aqui, o filme que é orgulho nacional. Recebi os netos de Eunice e Rubens Paiva, o Juca e o Chico, além de ministros, presidente da Câmara, presidente do Senado e autoridades para esta sessão especial no Alvorada. Momento de lembrar a importância da nossa democracia e a defesa constante da nossa Constituição. Ainda estamos aqui", escreveu Lula, em seu perfil na plataforma X, em publicação acompanhada por uma foto dos participantes do encontro.

Também na rede social, Hugo Motta disse que torce para o Brasil no próximo domingo, em referência às 3 indicações de Ainda Estou Aqui ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). "A convite do presidente Lula, assisti ontem ao filme Ainda Estou Aqui. Estamos na torcida pelo Brasil no próximo domingo", afirmou Motta.