Ibirapuera faz 70 anos: como parque virou referência cultural e ambiental em SP

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Mais de 150 hectares de área, 532 espécies de plantas, dezenas de modalidades esportivas e nove espaços culturais: não à toa o Parque do Ibirapuera é um dos destinos mais procurados pelos paulistanos e turistas. Nesta quarta-feira, 21, um dos principais cartões-postais de São Paulo completa 70 anos. A inauguração ocorreu em 1954, como parte das comemorações dos 400 anos da cidade.

O projeto do parque foi concebido pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello, Ícaro de Castro Mello, além do paisagista Augusto Teixeira Mendes. Desde 2020, a gestão do Ibirapuera passou à iniciativa privada. Uma das obrigações da concessionária é manter o acesso livre e gratuito do público ao parque durante todo o contrato de 35 anos. São, em média, mais de 18 milhões visitantes por ano.

O Ibirapuera chegou a ser apontado como um dos dez melhores parques urbanos do mundo pelo jornal britânico The Guardian. O parque também já foi eleito o 8º melhor do mundo de acordo com o Travellers Choice, prêmio promovido pelo site de viagens TripAdvisor, e nos recortes "América do Sul" e "Brasil", o Ibirapuera liderou os dois rankings.

O grande parque de São Paulo

A falta de jardins públicos em São Paulo foi a razão central para a criação do Parque do Ibirapuera. O local escolhido para a construção era uma área alagadiça, que fazia parte da região conhecida como Várzea de Santo Amaro. O terreno final acabou sendo a junção de duas grandes áreas.

Tudo começou na década de 1920, quando o então prefeito José Pires do Rio queria transformar a região em um parque semelhante aos existentes na Europa e nos Estados Unidos. Relatório da administração municipal apontava que as inspirações para o Ibirapuera eram o Bois de Boulogne, em Paris, o Hyde Park, de Londres, e o Central Park, de Nova York.

Em 1927, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, iniciou o plantio de centenas de eucaliptos, buscando drenar o solo e eliminar a umidade excessiva do local, possibilitando já na década de 40 que o local fosse sede de provas de ciclismo. A inauguração oficial só aconteceu em 21 de agosto de 1954, como parte das comemorações dos 400 anos da cidade.

Importância cultural, ambiental e social para a cidade

Ao longo das décadas, o Ibirapuera foi se consolidando como referência na cidade e recebe milhares de pessoas diariamente. Há quem prefira praticar esportes nas quadras e correr pelas pistas, outros que gostam de ler em bancos e fazer um piquenique em família. Apesar das diversas opções, a conexão com a natureza e a possibilidade de paz no meio do burburinho da cidade são os grandes motivadores.

Em 2019, o Ibirapuera levou o título de melhor parque da cidade e, desde 2020, a empresa Urbia é a gestora do espaço. O local tem alguns serviços novos e extensa exposição de marcas. Até o final de 2025, a concessionária prevê investir ainda R$ 50 milhões no parque.

Marco arquitetônico da cidade

Como se toda a área verde não fosse suficiente, o Ibira tem grande importância cultural. Ao todo são nove espaços que merecem a visita: Museu Afro Brasil; OCA, MAM, Pavilhão Japonês, Planetário, Auditório Ibirapuera, Pavilhão da Bienal, Pavilhão das Culturas Brasileiras e Escola de Astrofísica.

As construções mais famosas até hoje são a Oca, que conta com um formato único e disposição de luz interna através de um conjunto de 33 janelas circulares, e o auditório Oscar Niemeyer ou Auditório Ibirapuera, em formato de trapézio branco, com uma rampa sinuosa e uma chamativa escultura vermelha da artista Tomie Ohtake. O projeto tinha sido idealizado com uma marquise, que serviria como elemento de articulação para o conjunto, no entanto, acabou sendo criticada pelo próprio arquiteto.

Rainha do Ibira

Uma das grandes fãs do espaço era a cantora Rita Lee. Em sua autobiografia, ela narra, por exemplo, a relação da família com o parque. "Estacionávamos em frente ao Instituto Biológico e de lá seguíamos a pé dois quarteirões até a entrada da floresta. A imensidão do lugar nos convidava a abrir pequenas clareiras em pontos diferentes, onde montávamos um pequeno acampamento. Cada um de nós escolhia uma árvore ou planta para "tomar conta", limpando ervas daninhas, juntando folhas mortas e batizando as plantas", relata.

Um de seus locais favoritos, de acordo com o livro, era o Planetário - lugar que era seu "must semanal" e gostava de ir toda semana. Por isso mesmo, seu velório foi feito ali. Como homenagem, o teto do espaço exibiu imagens estáticas do céu do dia 31 de dezembro de 1947, data em que a artista nasceu. Em abril de 2001, a cantora fez um show histórico no parque.

Em junho deste ano foi sancionada projeto de lei que dá o nome de Rita Lee a uma praça no interior do parque. A proposta inicial, assinada pela vereadora Luna Zarattini (PT), era de alterar o nome do parque, mas a mudança não foi aprovada.

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Fernanda Torres será homenageada com exposição de caricaturas em São Paulo. A partir desta quarta-feira, 26, Traços de Fernanda chega ao Shopping D com a curadoria do desenhista José Alberto Lovetro.

A apresentação mostrará ilustrações caricatas da atriz, ressaltando a expressividade, humor e presença marcante no cinema, teatro e televisão.

"Nesta homenagem desenhada, cada ilustração traduz com leveza a essência de uma artista que conquistou o público e a crítica, fizemos questão de eternizá-la no papel em uma curadoria criativa e dinâmica", disse o curador da exposição.

Maurício de Sousa, um dos maiores nomes da ilustração do Brasil, também terá uma caricatura de Fernanda Torres na amostra.

Ao todo, 16 artistas participam de Traços de Fernanda. São eles: Alisson Affonso, Amarildo, André Camargo, Aroeira, BRUM, Caó Cruz Alves, Flávio Roberto Mota, Fred Ozanan, Jônatas Araujo, Karen Crysttina, Ladino, Hippertt, Mauricio de Sousa, Nei Lima, Thiago Lucas e Túlio.

Informações gerais

Quando: de 26 de fevereiro a 31 de março

Horário: das 10h às 22h

Onde: Shopping D - Avenida Cruzeiro do Sul, 1100, Canindé - Piso 2

Entrada gratuita e classificação livre

Na manhã desta terça-feira, 25, Thamiris e Gracyanne Barbosa conversaram no Quarto Nordeste sobre os desdobramentos da última formação do Paredão e as discussões do Sincerão.

A sister relatou ter sido criticada por João Pedro por sua postura durante um embate na casa e expressou a vontade de conversar com Diogo Almeida após o ator ter apontado Camilla como "falsa", durante a dinâmica do Sincerão.

"É bom vocês conversarem com o Diogo mesmo", sugeriu Gracyanne. Thamiris concordou e reforçou seu posicionamento: "Às vezes, é sobre falar pra ele que, como pessoa preta, a gente não solta a mão dele, não".

Thamiris comenta críticas de João Pedro: 'Fiquei chateada'

Thamiris revelou que João Pedro demonstrou incômodo com sua postura na discussão, especialmente pelo gesto de apontar o dedo. "Ele disse que não gostou de eu ter apontado o dedo. Mas ele não me falou dessa forma, só disse que ficou chateado porque tem um trauma com isso", explicou a sister.

Ela afirmou que compreende o incômodo e que pode tentar mudar sua abordagem no futuro, mas ressaltou que, no calor do momento, reações mais impulsivas são naturais.

"Eu entendo, eu também não acho maneiro não, mas é porque na hora da raiva e tal… Inclusive, o Vinícius, quando foi falar com o Diogo, botou o dedo na cara dele. Na hora da raiva, a gente faz isso", justificou.

Thamiris também destacou que sua intenção não foi intimidar ninguém. "Eu não fui botar a pessoa na parede, tá ligado? Ela já estava de pé. Eu fui naquela situação de falar olhando no olho, porque eu não estava sentindo verdade nos trejeitos. A forma que estava falando é isso que me incomodou na hora."

Gracyanne Barbosa defende Thamiris e critica julgamento no jogo

Durante a conversa, Gracyanne Barbosa comentou que outras discussões já aconteceram no reality sem o mesmo nível de repercussão.

"A gente nunca vai precisar se preocupar com a forma como briga, porque ninguém fala nada. Quantas brigas já tiveram aqui?", questionou.

Ela citou sua própria experiência no jogo: "Eu briguei com o Diogo, ele veio pra cima de mim, e ninguém falou nada".

Thamiris também se mostrou preocupada com a forma como os conflitos são vistos pelo público: "Porque, se a gente for cancelada, é num outro nível".

Thamiris fala sobre cancelamento e racismo estrutural no 'BBB 25'

Thamiris refletiu sobre como situações semelhantes são interpretadas de maneiras diferentes dependendo de quem está envolvido.

"O cancelamento de uma pessoa preta é de outro nível. Eu lembro aqui na casa de situações em que pessoas brancas falaram assim com pessoas pretas e, lá fora, houve uma guerra enorme", disse.

Ela desabafou sobre a forma como sua atitude foi recebida: "No meu caso aqui, foi visto da pior forma possível". Thamiris reforçou que, apesar de se expressar com cuidado, sempre há um risco maior de julgamento, "Mesmo tendo todo o cuidado do mundo pra falar com as pessoas". "Mas, na hora da briga, a gente não pode dar um mole", finalizou.

A influenciadora digital Isabel Veloso precisou de atendimento médico emergencial na manhã desta terça-feira, 25, após ser diagnosticada com hepatite e pancreatite aguda. Seu marido, Lucas Borbas, compartilhou nas redes sociais uma imagem do momento em que ela era socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na rua, e desabafou: "Que essa tempestade passe logo".

O episódio ocorreu um dia depois de Isabel relatar em suas redes sociais o agravamento de seu estado de saúde. Além da pancreatite e da inflamação no fígado, a influenciadora também mencionou estar sentindo dores no apêndice.

Isabel está em tratamento contra um linfoma de Hodgkin desde 2021 e está em cuidados paliativos. Recentemente, passou por uma cirurgia para retirada de pedras na vesícula, mas voltou a ser internada dias depois devido a fortes dores. "Estou sentindo o dobro de dor", escreveu.