Google retoma personalização de IAs no Gemini para criar 'assistente' próprio

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Nesta quarta-feira, 28, o Google incluiu duas novas ferramentas no Gemini, sua plataforma de inteligência artificial. Elas estão ligadas à personalização do modelo de IA e à geração de imagens. O anúncio foi feito no blog da empresa.

A primeira novidade diz respeito aos Gems, chatbots personalizados que os usuários do Gemini poderão criar. O ChatGPT, por exemplo, já contava com uma possibilidade parecida, com seus GPTs.

Com o novo mecanismo, será possível criar versões próprias da inteligência artificial, incluindo instruções particulares e ferramentas específicas. Alguns dos modelos já prontos e disponibilizados pelo Gemini são relacionados a planejamento de carreira, programação e até mesmo redação.

Dessa forma, o usuário terá acesso a chatbots personalizados para cada finalidade desejada. Tópicos e personalidades diferentes podem ser escolhidas por quem acessar o modelo de inteligência artificial.

Somente os assinantes dos planos pagos da plataforma de IA terão acesso ao recurso, hoje disponível em mais de 150 países. Assim, só quem conta com os planos Advanced, Business e Enterprise podem lançar mão da novidade - ao menos por ora.

Para quem quer usar os novos Gems, é só tocar no botão de criação do Gemini, nomeá-lo e dar comandos específicos para a inteligência artificial. O lançamento dos Gems havia sido anunciado em maio deste ano, porém só chegou de modo definitivo agora.

A ferramenta já está disponível para usuários no Brasil. No entanto, ela só pode ser utilizada em inglês por enquanto.

A segunda novidade é a liberação de um novo modelo de geração de imagens avançado por parte da empresa. Denominado Imagen 3, ele está sendo disponibilizado para todos os usuários da plataforma.

Dessa forma, imagens criadas a partir de comandos específicos serão ainda mais evoluídas. Até mesmo ilustrações e pinturas a óleo podem ser reproduzidas pelo modelo. Marcas d'água invisíveis serão aplicadas às imagens criadas, com o intuito de rotulá-las como tendo sido produzidas por uma IA.

Em outra categoria

Marilyn Manson desistiu do processo que movia contra Evan Rachel Wood, no qual o músico havia alegado difamação um ano após a atriz vir a público com alegações de abuso sexual contra ele. Como parte do acordo estabelecido em 19 de novembro, Manson pagará aproximadamente U$ 327 mil (quase R$ 2 milhões) em honorários advocatícios para a estrela de Westworld, segundo a Variety.

"Marilyn Manson - cujo nome real é Brian Warner - entrou com um processo contra a Sra. Wood como uma jogada de publicidade para tentar minar a credibilidade de suas muitas acusadoras e reviver sua carreira vacilante. Mas sua tentativa de silenciar e intimidar a Sra. Wood falhou", escreveu em um comunicado à imprensa Michael J. Kump, um advogado de Wood. "Como o tribunal de primeira instância corretamente encontrou, as alegações de Warner eram sem mérito. A decisão de Warner de finalmente abandonar seu processo e pagar à Sra. Wood a totalidade de quase U$ 327 mil em honorários apenas confirma isso."

"Após quatro anos lutando em uma batalha onde ele pôde falar a verdade, Brian está satisfeito em desistir de suas reivindicações ainda pendentes e apelar para fechar a porta sobre este capítulo de sua vida", disse Howard King, um advogado de Manson, em um comunicado.

Wood foi uma das várias mulheres que, publicamente, alegaram abuso sexual contra Mason em 2021. O relacionamento dos dois tornou-se público em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele, 38. Eles ficaram noivos em 2010, mas terminaram pouco tempo depois.

Em uma publicação nas redes sociais na época, a atriz escreveu: "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me preparar quando eu era adolescente e me abusou horrivelmente por anos. Fui lavada cerebralmente e manipulada até a submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, difamação ou chantagem. Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as muitas indústrias que o permitiram, antes que ele destrua mais vidas. Eu me uno às muitas vítimas que não permanecerão mais em silêncio."

Fernanda Torres acaba de finalizar um tour de 25 dias por Hollywood, divulgando o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A viagem encerrou uma turnê de quase três meses, passando ainda por Veneza, Toronto e Nova York.

A sua participação na campanha de promoção do longa brasileiro rendeu à atriz o título de "ícone global", pela revista Vanity Fair. A nova edição da revista, que acaba de sair, destacou a "performance reveladora" de Fernanda Torres.

A revista faz um retrospecto da carreira da herdeira de Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A Vanity Fair lembra que Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, com Eu Sei que Vou Te Amar, filme de Arnaldo Jabor lançado em 1986.

Cita ainda outros sucessos de Fernanda Torres, como a sua interpretação no espetáculo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro; a série Entre Tapas e Beijos e o livro Fim, que ganhou adaptação para o audiovisual depois de vender 200 mil cópias.

O perfil na Vanity Fair é positivo na corrida de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui ao Oscar. O nome da atriz aparece na lista das possíveis indicadas na categoria de Melhor Atriz, ao lado de Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.

Mostrar à Academia que a atriz é popular no Brasil faz parte da estratégia para que Fernanda Torres consiga um lugar ao sol e repita o feito de sua mãe. Fernanda Montenegro foi indicada na categoria em 1999, por seu papel em Central do Brasil, também de Walter Salles.

A revista ressalta ainda que Ainda Estou Aqui é forte concorrente a Melhor Longa Internacional, o que quebraria um jejum de 26 anos do Brasil na categoria. A última vez que um filme brasileiro concorreu esta estatueta também foi com Central do Brasil.

Melissa Barrera, de Pânico, revelou que após ser demitida do sétimo filme da franquia, ficou cerca de um ano sem receber ofertas de novos projetos.

A atriz mexicana foi dispensada de Pânico 7 no ano passado, após declarar apoio à Palestina no confronto com Israel. "Atualmente, Gaza está sendo tratada como um campo de concentração. Isso é genocídio e limpeza étnica. A mídia ocidental só mostra o outro lado [...] Não precisamos de mais ódio. Sem islamofobia. Sem antissemitismo", escreveu em suas redes sociais em outubro de 2023.

Em entrevista ao The Independent, a atriz falou sobre a escassez de oportunidades de empregos após a demissão. "Foi o ano mais sombrio e difícil da minha vida, e tive que reavaliar tudo. Senti que minha vida havia acabado", desabafou.

Ela explicou que recebeu algumas ofertas para pequenos trabalhos. "Ficou quieto por, tipo, 10 meses. Eu ainda estava recebendo ofertas para pequenas coisas aqui e ali - não vou mentir e dizer que não havia nada - mas era tipo: 'Ela provavelmente não tem trabalho e vai dizer sim para qualquer coisa'".

Atualmente, ela está no elenco de uma série de espionagem da Peacock, serviço de streaming dos Estados Unidos. Após a demissão, a atriz usou seu tempo para divulgar produções que participou antes de Pânico e estrearam neste ano, como Abigail e Your Monster.

Melissa interpretou Sam Carpenter em Pânico 6. Em pré-produção, Pânico 7 ainda não tem data de estreia.