SP tem alta de homicídios e latrocínios em julho

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Os homicídios cresceram 3,1% no Estado de São Paulo em julho deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Foram 195 casos registrados no último mês ante 189 ocorrências no mesmo recorte do ano passado.

A despeito da alta mensal, o órgão informa que o número de homicídios nos sete primeiros meses do ano foi o menor da história no Estado. Foram 1.429 casos, redução de 4% no comparativo com o ano anterior.

Os latrocínios (roubo seguido de morte) também subiram: foram de 10 para 18 no mesmo período, o que representa um aumento mais expressivo, de 80%.

Em um dos casos mais emblemáticos, ocorrido na capital paulista, Carlos Alberto Felice, de 77 anos, foi encontrado dentro de sua residência, no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo, no dia 16. Ele foi encontrado já sem vida, com mãos e pés amarrados, e com lesões na cabeça. A casa estava revirada, um carro na garagem não foi localizado, mas o portão não tinha sinais de arrombamento.

Segundo a polícia, um amigo de Felice chegou a dizer que ele tinha R$ 3,5 milhões em casa, mas a polícia investiga se o idoso mantinha essa quantia em casa.

Por outro lado, o Estado de São Paulo registrou queda em todas as modalidades de roubos em geral no mês de julho, incluindo a banco, de carga e de veículos.

- Em julho, foram 16.061 casos de roubos em geral, o que significa 12% a menos do que no mesmo período do ano passado (18.312 registros). No acumulado, houve 117.191 casos, queda de 13% em relação a 2023.

- Os roubos de veículos também caíram. Em julho, a redução foi de 9,1%, de 2.837 para 2.578. Em sete meses, foram 17.644 boletins, redução de 17,6% no mesmo acumulado do ano passado.

- Os furtos em geral e o de veículos oscilaram 0,6% e 0,1%, respectivamente, na análise mensal. Os casos em geral passaram de 46.379 para 46.640; os de veículos caíram de 7.882 para 7.873.

"A ação integrada entre as polícias no combate a esses crimes permitiu que o número de roubos em geral, que inclui os de banco e carga, fosse o menor no mês em 24 anos, desde o início da contabilização da série histórica", destacou a secretaria.

Capital registra aumento de homicídios; roubos caem

A capital teve aumento no número de homicídios, passando de 34 para 37, elevação da ordem de 8%. Em um dos episódios de maior repercussão, o assessor do MC Livinho, Adileon Eva dos Santos, morreu após ter sido baleado na manhã de sexta-feira, 12, por volta das 6h, em um bar no Jardim Peri, zona norte de São Paulo. A vítima tinha 34 anos.

O caso foi registrado pelo 72º Distrito Policial como homicídio, jogos de azar e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (Vila Penteado).

Por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública destaca, em seu site, que houve uma diminuição de 4,1% nas mortes intencionais no acumulado de sete meses.

Por outro lado, o número de roubos de veículos na cidade de São Paulo atingiu a menor marca da história para o mês de julho. Foram 1.015 ocorrências no mês passado ante 1097 no mês anterior, redução de 7%. Em relação ao mesmo período de 2023, a queda foi de 10,7%. No acumulado do ano, foram 7.108 roubos de veículos na capital. Em comparação com igual período de 2023, a redução chega a 17,3%.

- Os roubos em geral, que incluem de carga e a banco, tiveram redução foi de 8,4%, totalizando 9.657 boletins de ocorrência (no mês passado, foram 9229 registros);

- Os furtos também caíram. Em julho, foram 19.995 registros da ocorrência, uma queda de 3,4% sobre 2023. Na comparação com o mês passado, quando foram 20438 ocorrências, a redução foi de cerca de 2%.

A Secretaria da Segurança Pública destacou que "o trabalho policial desempenhado no mês de julho resultou no aumento de prisões, armas apreendidas e veículos recuperados em todo o território paulista. O número de infratores presos e apreendidos, sejam em flagrante ou por mandado, subiu 5,3% na análise mensal - de 15.314 para 16.120."

A pasta também informou que "foram retiradas de circulação mil armas de fogo ilegais, 13,8% a mais no comparativo. Dentre essas, 20 eram fuzis." "A quantidade de veículos recuperados aumentou 28,5% em julho, com 4.632 recolhimentos", acrescentou.

Em outra categoria

Marilyn Manson desistiu do processo que movia contra Evan Rachel Wood, no qual o músico havia alegado difamação um ano após a atriz vir a público com alegações de abuso sexual contra ele. Como parte do acordo estabelecido em 19 de novembro, Manson pagará aproximadamente U$ 327 mil (quase R$ 2 milhões) em honorários advocatícios para a estrela de Westworld, segundo a Variety.

"Marilyn Manson - cujo nome real é Brian Warner - entrou com um processo contra a Sra. Wood como uma jogada de publicidade para tentar minar a credibilidade de suas muitas acusadoras e reviver sua carreira vacilante. Mas sua tentativa de silenciar e intimidar a Sra. Wood falhou", escreveu em um comunicado à imprensa Michael J. Kump, um advogado de Wood. "Como o tribunal de primeira instância corretamente encontrou, as alegações de Warner eram sem mérito. A decisão de Warner de finalmente abandonar seu processo e pagar à Sra. Wood a totalidade de quase U$ 327 mil em honorários apenas confirma isso."

"Após quatro anos lutando em uma batalha onde ele pôde falar a verdade, Brian está satisfeito em desistir de suas reivindicações ainda pendentes e apelar para fechar a porta sobre este capítulo de sua vida", disse Howard King, um advogado de Manson, em um comunicado.

Wood foi uma das várias mulheres que, publicamente, alegaram abuso sexual contra Mason em 2021. O relacionamento dos dois tornou-se público em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele, 38. Eles ficaram noivos em 2010, mas terminaram pouco tempo depois.

Em uma publicação nas redes sociais na época, a atriz escreveu: "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me preparar quando eu era adolescente e me abusou horrivelmente por anos. Fui lavada cerebralmente e manipulada até a submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, difamação ou chantagem. Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as muitas indústrias que o permitiram, antes que ele destrua mais vidas. Eu me uno às muitas vítimas que não permanecerão mais em silêncio."

Fernanda Torres acaba de finalizar um tour de 25 dias por Hollywood, divulgando o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A viagem encerrou uma turnê de quase três meses, passando ainda por Veneza, Toronto e Nova York.

A sua participação na campanha de promoção do longa brasileiro rendeu à atriz o título de "ícone global", pela revista Vanity Fair. A nova edição da revista, que acaba de sair, destacou a "performance reveladora" de Fernanda Torres.

A revista faz um retrospecto da carreira da herdeira de Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A Vanity Fair lembra que Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, com Eu Sei que Vou Te Amar, filme de Arnaldo Jabor lançado em 1986.

Cita ainda outros sucessos de Fernanda Torres, como a sua interpretação no espetáculo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro; a série Entre Tapas e Beijos e o livro Fim, que ganhou adaptação para o audiovisual depois de vender 200 mil cópias.

O perfil na Vanity Fair é positivo na corrida de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui ao Oscar. O nome da atriz aparece na lista das possíveis indicadas na categoria de Melhor Atriz, ao lado de Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.

Mostrar à Academia que a atriz é popular no Brasil faz parte da estratégia para que Fernanda Torres consiga um lugar ao sol e repita o feito de sua mãe. Fernanda Montenegro foi indicada na categoria em 1999, por seu papel em Central do Brasil, também de Walter Salles.

A revista ressalta ainda que Ainda Estou Aqui é forte concorrente a Melhor Longa Internacional, o que quebraria um jejum de 26 anos do Brasil na categoria. A última vez que um filme brasileiro concorreu esta estatueta também foi com Central do Brasil.

Melissa Barrera, de Pânico, revelou que após ser demitida do sétimo filme da franquia, ficou cerca de um ano sem receber ofertas de novos projetos.

A atriz mexicana foi dispensada de Pânico 7 no ano passado, após declarar apoio à Palestina no confronto com Israel. "Atualmente, Gaza está sendo tratada como um campo de concentração. Isso é genocídio e limpeza étnica. A mídia ocidental só mostra o outro lado [...] Não precisamos de mais ódio. Sem islamofobia. Sem antissemitismo", escreveu em suas redes sociais em outubro de 2023.

Em entrevista ao The Independent, a atriz falou sobre a escassez de oportunidades de empregos após a demissão. "Foi o ano mais sombrio e difícil da minha vida, e tive que reavaliar tudo. Senti que minha vida havia acabado", desabafou.

Ela explicou que recebeu algumas ofertas para pequenos trabalhos. "Ficou quieto por, tipo, 10 meses. Eu ainda estava recebendo ofertas para pequenas coisas aqui e ali - não vou mentir e dizer que não havia nada - mas era tipo: 'Ela provavelmente não tem trabalho e vai dizer sim para qualquer coisa'".

Atualmente, ela está no elenco de uma série de espionagem da Peacock, serviço de streaming dos Estados Unidos. Após a demissão, a atriz usou seu tempo para divulgar produções que participou antes de Pânico e estrearam neste ano, como Abigail e Your Monster.

Melissa interpretou Sam Carpenter em Pânico 6. Em pré-produção, Pânico 7 ainda não tem data de estreia.