A primeira chuva de meteoros causada pelo homem que poderá ser vista pelos próximos anos

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A missão da Agência Espacial Americana (Nasa) que desviou a rota do asteroide Dimorphos em 2022 pode levar a outro fenômeno extraordinário: a primeira chuva de meteoros causada pelo homem. Novas pesquisas já revelaram que os fragmentos resultantes do impacto de dois anos atrás podem alcançar a atmosfera da Terra ao longo da próxima década, potencialmente criando uma chuva de meteoros visível do Hemisfério Sul.

A missão da Nasa Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide (Dart, na sigla em inglês) se chocou intencionalmente com o asteroide Dimorphos, em 2022, como parte de um teste de uma estratégia de defesa planetária contra asteroides que podem vir a estar em rota de colisão com a Terra. Não era o caso do Dimorphos, que foi escolhido apenas para o teste.

Mas a missão foi bem sucedida e conseguiu alterar a rota do asteroide. Ao lançar uma espaçonave em rota de colisão com Dimorphos a uma velocidade de 6,1 quilômetros por segundo, a Nasa queria testar se o impacto cinético poderia, de fato, desviar o asteroide. Telescópios na Terra que acompanharam a missão confirmaram que a órbita do Dimorphos foi alterada em 32 a 33 minutos.

Entretanto, a colisão também gerou um volume significativo de fragmentos - cerca de um milhão de quilos de pedras. Esses fragmentos dispersos pelo espaço levantaram algumas possibilidades intrigantes sobre a sua futura trajetória e potencial de criar uma chuva de meteoros.

Novas pesquisas indicam que os fragmentos resultantes do impacto podem chegar à Terra - e também a Marte - ao longo das próximas décadas. De acordo com estudo já aceito para publicação pela Planetary Science Journal, alguns fragmentos podem alcançar Marte até o fim desta década e outros chegariam à Terra em dez anos

"Esse material pode produzir meteoros visíveis, chamados comumente de chuva de meteoros, ao entrarem na atmosfera", afirmou um dos autores do estudo, Eloy Peña Asensio,, da Universidade Politécnica de Milão, em entrevista à rede de TV CNN.

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A 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, no Rio Grande do Norte, foi aberta na noite de sábado com o documentário Kubrusly - Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki. Kubrusly estava presente, com a esposa Bia Goulart. Foi aplaudido em pé pela plateia.

E por que seria tão tocante um documentário dedicado a um jornalista? Por um fato particular, e dramático: Kubrusly sofre de demência frontotemporal, que afeta a cognição e a memória. Não se lembra de quem foi, do que fez ou escreveu.

E, no entanto, o doc nada tem de depressivo. Lembra, em certos aspectos, outro doc, este chileno, que fez muito sucesso - A Memória Infinita, de Maite Alberdi. No caso, Alberdi retrata o drama de um casal muito conhecido no Chile. O marido, Augusto Góngora, jornalista e guardião da memória do país em sua luta contra a ditadura Pinochet, acaba por ter a sua própria memória comprometida pelo mal de Alzheimer. A esposa, a atriz e ex-ministra da Cultura do seu país, Paulina Urrutia, lhe dá todo apoio.

CELEBRAÇÃO

Nos dois filmes, temos um ponto comum - a presença de mulheres fortes e amorosas, que dão suporte aos maridos. Outro ponto: evitam a autopiedade e toda forma de pieguice. Parecem mais celebrações do que aqueles homens foram do que lamentações sobre o que perderam com a doença. O senso de humor está presente em ambos. O humor, em circunstâncias difíceis, é o sal da terra. Ou, talvez, a gota de mel ofertada em meio ao amargor da vida.

O filme trabalha tanto com imagens contemporâneas como com o abundante material de um personagem cuja carreira se deu em boa parte no âmbito da televisão. Das imagens atuais de Kubrusly retemos seu relacionamento divertido e carinhoso com a esposa. Kubrusly se entusiasma com músicas dos amigos, como se as ouvisse pela primeira vez. Ouve trechos de seus textos como crítico musical e se surpreende: "Eu escrevi isso aí?". Gilberto Gil responde: "Foi você e não foi você". Gil é um sábio e, nessa frase está toda a questão. A pessoa atingida por uma doença desse tipo é seu eu antigo mas já não é mais. É quase um paradoxo ambulante, um desafio para seus familiares e amigos.

O filme vale muito também como reflexão sobre o etarismo e como as pessoas podem proceder quando um ente querido perde sua memória - isto é, sua história, que no entanto é lembrada por todos que o circundam. Mistério - é a palavra que, silenciosa, roda o longa, do princípio ao fim. Inclusive nos versos intuídos por Gilberto Gil e que servem de subtítulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornalista e escritor Juan Arias Martínez morreu na última sexta-feira, 22, em Saquarema, no Rio de Janeiro, onde morava. A informação foi divulgada pelo jornal El País, onde escrevia uma coluna. A causa da morte foram complicações de uma insuficiência renal.

Aos 92 anos de idade, ele nasceu na cidade de Arboleas, na província de Almería, na Espanha, e trabalhava no periódico desde 1977, e chegou a cobrir o cotidiano de Roma, na Itália, e do Vaticano.

Sua última coluna foi publicada no El País no dia 8 de novembro, quando escreveu sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ele havia se mudado ao Brasil após se casar com a escritora Roseana Murray.

Vera Viel, mulher de Rodrigo Faro, usou seu Instagram para celebrar a conclusão de mais uma fase do tratamento contra um sarcoma sinovial, tipo de tumor raro e maligno em sua coxa esquerda, na noite de sexta-feira, 22.

"Fim de mais uma etapa. As muletas me ajudaram muito nesses primeiros 45 dias pós-cirurgia de retirada do tumor. Hoje, finalmente, não preciso mais usá-las. Que feclididade poder voltar a caminhar tão rapidamente", escreveu.

O casal também publicou um vídeo em que ela aparece caminhando ao lado do marido. "Eu vou estar sempre ao seu lado em todas as fases, na alegria e na tristeza, te amando para sempre!", comentou Rodrigo Faro.