Faesp pede ao governo de SP medidas adicionais de apoio ao produtor atingido por incêndios

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) enviou ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no qual faz "um apelo urgente por medidas adicionais de apoio aos produtores rurais gravemente afetados pelos incêndios recentes no Estado".

Segundo comunicado da Faesp, o documento reconhece as ações já tomadas pelo governo, como a criação de um gabinete de crise e a alocação de recursos financeiros, mas ressalta que a situação atual exige medidas mais abrangentes. A Faesp destaca o impacto devastador dos incêndios, que já causaram prejuízos estimados em R$ 1 bilhão e atingiram mais de 8 mil propriedades rurais em 317 municípios.

As medidas pedidas pela Faesp são: ampliação do estado de emergência (a Faesp pede que o estado de emergência seja expandido para além dos 45 municípios atualmente incluídos, considerando a extensão dos danos causados pelos incêndios); suspensão de sanções (a Federação solicita a suspensão de multas e sanções aplicadas por órgãos fiscalizadores aos produtores rurais cujas áreas foram atingidas pelos incêndios, visando aliviar o ônus financeiro sobre os agricultores) e diálogo e cooperação (a Faesp propõe a criação de um espaço de diálogo entre o governo e o setor agropecuário para desenvolver soluções conjuntas para a recuperação das perdas e a implementação de medidas preventivas para lidar com a nova realidade climática).

Para o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, algumas cadeias produtivas foram severamente prejudicadas pelos incêndios e milhares de famílias, que sobrevivem do que cultivam, estão sem conseguir vislumbrar um futuro no campo. Com a perda da plantação e do gado, além de financiamentos a pagar, temem não ter condição de continuar no campo.

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A 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, no Rio Grande do Norte, foi aberta na noite de sábado com o documentário Kubrusly - Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki. Kubrusly estava presente, com a esposa Bia Goulart. Foi aplaudido em pé pela plateia.

E por que seria tão tocante um documentário dedicado a um jornalista? Por um fato particular, e dramático: Kubrusly sofre de demência frontotemporal, que afeta a cognição e a memória. Não se lembra de quem foi, do que fez ou escreveu.

E, no entanto, o doc nada tem de depressivo. Lembra, em certos aspectos, outro doc, este chileno, que fez muito sucesso - A Memória Infinita, de Maite Alberdi. No caso, Alberdi retrata o drama de um casal muito conhecido no Chile. O marido, Augusto Góngora, jornalista e guardião da memória do país em sua luta contra a ditadura Pinochet, acaba por ter a sua própria memória comprometida pelo mal de Alzheimer. A esposa, a atriz e ex-ministra da Cultura do seu país, Paulina Urrutia, lhe dá todo apoio.

CELEBRAÇÃO

Nos dois filmes, temos um ponto comum - a presença de mulheres fortes e amorosas, que dão suporte aos maridos. Outro ponto: evitam a autopiedade e toda forma de pieguice. Parecem mais celebrações do que aqueles homens foram do que lamentações sobre o que perderam com a doença. O senso de humor está presente em ambos. O humor, em circunstâncias difíceis, é o sal da terra. Ou, talvez, a gota de mel ofertada em meio ao amargor da vida.

O filme trabalha tanto com imagens contemporâneas como com o abundante material de um personagem cuja carreira se deu em boa parte no âmbito da televisão. Das imagens atuais de Kubrusly retemos seu relacionamento divertido e carinhoso com a esposa. Kubrusly se entusiasma com músicas dos amigos, como se as ouvisse pela primeira vez. Ouve trechos de seus textos como crítico musical e se surpreende: "Eu escrevi isso aí?". Gilberto Gil responde: "Foi você e não foi você". Gil é um sábio e, nessa frase está toda a questão. A pessoa atingida por uma doença desse tipo é seu eu antigo mas já não é mais. É quase um paradoxo ambulante, um desafio para seus familiares e amigos.

O filme vale muito também como reflexão sobre o etarismo e como as pessoas podem proceder quando um ente querido perde sua memória - isto é, sua história, que no entanto é lembrada por todos que o circundam. Mistério - é a palavra que, silenciosa, roda o longa, do princípio ao fim. Inclusive nos versos intuídos por Gilberto Gil e que servem de subtítulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornalista e escritor Juan Arias Martínez morreu na última sexta-feira, 22, em Saquarema, no Rio de Janeiro, onde morava. A informação foi divulgada pelo jornal El País, onde escrevia uma coluna. A causa da morte foram complicações de uma insuficiência renal.

Aos 92 anos de idade, ele nasceu na cidade de Arboleas, na província de Almería, na Espanha, e trabalhava no periódico desde 1977, e chegou a cobrir o cotidiano de Roma, na Itália, e do Vaticano.

Sua última coluna foi publicada no El País no dia 8 de novembro, quando escreveu sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ele havia se mudado ao Brasil após se casar com a escritora Roseana Murray.

Vera Viel, mulher de Rodrigo Faro, usou seu Instagram para celebrar a conclusão de mais uma fase do tratamento contra um sarcoma sinovial, tipo de tumor raro e maligno em sua coxa esquerda, na noite de sexta-feira, 22.

"Fim de mais uma etapa. As muletas me ajudaram muito nesses primeiros 45 dias pós-cirurgia de retirada do tumor. Hoje, finalmente, não preciso mais usá-las. Que feclididade poder voltar a caminhar tão rapidamente", escreveu.

O casal também publicou um vídeo em que ela aparece caminhando ao lado do marido. "Eu vou estar sempre ao seu lado em todas as fases, na alegria e na tristeza, te amando para sempre!", comentou Rodrigo Faro.