Ataque a carro-forte no interior de SP tem 5 feridos

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Na noite de anteontem, uma quadrilha dominou o motorista de um caminhão-tanque carregado com querosene para bloquear a Rodovia Cândido Portinari (SP-334), durante um ataque a um carro-forte em Franca, interior paulista. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ao menos cinco pessoas ficaram feridas na ação, que teve troca de tiros. Os criminosos não conseguiram levar o dinheiro.

O caminhoneiro contou à Polícia Militar que um dos suspeitos interceptou o caminhão e deu tiros para o alto. O assalto ocorreu por volta das 19h, na altura do km 384 da rodovia. Cerca de dez suspeitos, segundo a PM, chegaram em uma van e vários carros.

O grupo atirou com armamento pesado para obrigar o veículo a parar. Um vigilante foi baleado e três pessoas que estavam no veículo foram atingidas por estilhaços. Em seguida, o carro-forte foi incendiado.

O ataque deixou em pânico os usuários da rodovia. O motorista do caminhão-tanque com querosene relatou ainda ter visto vários carros voltando na contramão para escapar do tiroteio.

Ao ser parado, ele foi obrigado a atravessar o veículo na pista para bloquear a estrada. Os criminosos mandaram que desligasse o veículo e saísse da cabine. O motorista, que não teve a identidade divulgada, se abrigou na margem da rodovia. Por volta das 19h, policiais militares rodoviários foram acionados e encontraram o carro-forte em chamas e o caminhão atravessado nas proximidades do km 384.

Mais um ferido

Na fuga, os criminosos também atiraram contra um veículo com dois ocupantes e atingiram o funcionário de uma usina que estava no banco do passageiro. Ele também recebeu atendimento médico.

"Os ocupantes do carro-forte foram levados ao Hospital Unimed por pessoas que passavam pela rodovia. Dois vigilantes permanecem internados. Um terceiro vigilante e o motorista tiveram alta", diz a SSP.

No início da tarde de ontem, os dois vigilantes seguiam internados. O funcionário da usina, baleado na perna, também estava hospitalizado.

Em nota, a empresa Protege, dona do carro-forte, informou que os vigilantes feridos estão recebendo todo o suporte e nada foi levado.

Mais tiros

A PM montou um cerco em rodovias e estradas rurais da região, mobilizando equipes de Franca, Batatais e Ribeirão Preto.

Segundo a PM, houve troca de tiros com os suspeitos na zona rural de Patrocínio Paulista, na mesma região.

A viatura usada pelos PMs foi alvejada pelos criminosos - um dos tiros atingiu o encosto do assento, mas nenhum policial ficou ferido, o que foi confirmado pela Secretaria da Segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ex-Beatle Ringo Starr afirmou que só seguirá fazendo música sob uma condição: estar em uma banda. Em entrevista ao jornal The Times, publicada no último domingo, 12, o baterista explicou sua decisão.

"Eu só quero estar em uma banda. Não quero estar sozinho. Não tem como subir no palco e tocar 'Yesterday' apenas com a bateria", declarou.

Starr, que fez história ao lado de Paul McCartney, John Lennon e George Harrison nos anos 60, lançou em 10 de janeiro seu novo álbum, Look Up, que traz influências do country. É seu primeiro trabalho desde 2019.

Beatles e reencontro com McCartney

Sobre seu papel nos Beatles, Starr reconheceu suas limitações vocais, mas destacou o apoio de seus colegas. "Eu sempre quis ser outra pessoa, como Jerry Lee. Quero dizer, consigo segurar uma melodia, desde que seja no meu tom. Deu certo com os Beatles porque John e Paul eram grandes compositores", afirmou.

Ele também relembrou algumas das canções que marcaram sua trajetória, como With a Little Help from My Friends e Yellow Submarine. "Essas músicas ainda são gigantescas, e eu continuo tocando-as nas turnês. Eles escreveram muitas canções incríveis para mim."

Em dezembro, Starr reencontrou Paul McCartney no palco, durante uma apresentação no O2 Arena, em Londres. Os dois tocaram clássicos como Helter Skelter e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Esse foi o primeiro show em que se reuniram desde julho de 2019.

Ainda Estou Aqui entrou em cartaz em mais de 200 salas de cinema na França com o título Je Suis Toujours Là nesta semana. Com a exibição, o longa passou a receber resenhas de veículos franceses. E um dos mais tradicionais jornais do país, o Le Monde, fez uma crítica negativa do filme.

O crítico Jacques Mandelbaum dedicou uma página da edição do tradicional jornal francês para sua crítica. Para ele, a atuação de Fernanda Torres é "um tanto monocórdica."

Mandelbaum não gostou da "concentração melodramática" em Eunice Paiva, que fez o filme "passar com um traço leve demais pela compreensão do mecanismo totalitário".

O autor da crítica ainda comparou o trabalho de Fernanda Torres com o de Sônia Braga em Aquarius, alegando que as duas personagens beiram uma representação religiosa demais do sofrimento. O jornal avaliou o filme com uma estrela, em uma escala que vai até quatro.

Outros veículos franceses, porém, foram mais elogiosos a Ainda Estou Aqui. O jornal Liberátion disse que "Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva". O Le Figaro classificou o filme como "uma cativante e poderosa narrativa histórica".

A revista especializada em cinema Première, por sua vez, o definiu como "uma obra dilacerante". Outra publicação tradicional, a Cahiers du Cinemà, o chamou de "um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão".

Emilia Pérez, representante francês ao Oscar 2025, é o principal rival de Ainda Estou Aqui na premiação. Os indicados ao Oscar serão revelados no próximo dia 23.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

Neil Gaiman negou as acusações de abuso sexual das quais é alvo. O autor de Sandman usou seu blog pessoal para rebater os relatos apresentados pela New York Magazine na última segunda-feira, 13. A reportagem da revista apresenta denúncias de oito mulheres.

"(São) descrições de coisas que aconteceram ao lado de coisas que definitivamente não aconteceram. Estou longe de ser uma pessoa perfeita, mas nunca me envolvi em atividade sexual não consensual com ninguém. Nunca", começou.

O britânico ainda justificou seu silêncio e ressaltou que sempre tentou ser uma pessoa reservada. "Fiquei quieto até agora, tanto por respeito às pessoas que estavam compartilhando suas histórias quanto por um desejo de não chamar ainda mais atenção para muita desinformação [...] Sentia que as mídias sociais eram o lugar errado para falar sobre assuntos importantes."

Gaiman afirmou que já foi uma pessoa "descuidada" com os sentimentos das outras, mas que nunca abusou de ninguém sexualmente e que todas as relações que teve foram consensuais.

"Algumas das histórias horríveis que estão sendo contadas agora simplesmente nunca aconteceram, enquanto outras foram tão distorcidas do que realmente aconteceu que não têm relação com a realidade. Estou preparado para assumir a responsabilidade por quaisquer erros que cometi. Não estou disposto a virar as costas para a verdade, e não posso aceitar ser descrito como alguém que não sou, e não posso e não vou admitir ter feito coisas que não fiz", finalizou.

O autor já havia negado as acusações de abuso sexual quando o podcast Master: as alegações contra Neil Gaiman, da Tortoise, abordou o assunto.