Promotoria denuncia 21 por rede de hotéis e 'prédio do sexo' do PCC na Cracolândia

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O Ministério Público de São Paulo denunciou 21 investigados por uma rede de hotéis e de casas de prostituição do PCC na Cracolândia, região central de São Paulo. Segundo a Promotoria, os hotéis eram usados para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro do crime e outros delitos. O órgão imputa aos acusados organização criminosa e associação para o tráfico de drogas na região onde peregrina a multidão de dependentes do crack.

A rede de hotéis e hospedarias do PCC no centro da capital paulista foi desbaratada na segunda fase da Operação Downtown, em junho. Como mostrou o Estadão, o conjunto de estabelecimentos foi montado para que a facção pudesse transferir a Cracolândia para qualquer área do centro, de sua escolha, sem prejudicar a logística do tráfico.

A denúncia preenche 49 páginas e é subscrita por seis promotores de Justiça do Gaeco - braço do Ministério Público que combate o crime organizado - de São Paulo e de Presidente Prudente.

A acusação dá destaque a Leonardo Monteiro Moja, o Leo do Moinho, apontado como 'patrão' do PCC no centro. Ele já foi formalmente denunciado à Justiça por chefiar o tráfico de drogas nas albergarias do centro de São Paulo e ser "dono" da Favela do Moinho - o QG de todo o "ecossistema criminoso" da facção na região central da capital, segundo a Promotoria.

A denúncia narra que a família Moja mantinha um hotel no centro da capital paulista para lavar o lucro do tráfico. A peça de 49 páginas da Promotoria imputa crimes aos donos dos hotéis do PCC.

Segundo o MP, as hospedarias integravam uma "complexa rede de circulação da propriedade dos imóveis" entre proprietários fictícios.

Outro denunciado é David de Godoy, "figura central em todo esquema criminoso, atuando como contador nos hotéis alvos de buscas e que são dominados" pela facção.

Também é acusado Marcelo Carmens, outra "figura de comando" na exploração criminosa de hotéis. Segundo a Promotoria, os imóveis de Marcelo seriam usados para custodiar indivíduos subordinados aos famigerados 'Tribunais do Crime', promovidos pela facção.

A denúncia aponta que alguns hotéis abrigavam "reiterada exploração sexual de mulheres". De acordo com a Promotoria, um prédio situado na Alameda Barão de Limeira é conhecido como 'prédio do sexo'.

Durante batida nas casas de prostituição, a Polícia chegou até a apreender um caça-níquel, o que, para a Promotoria, "evidencia o total ambiente de desordem da região central".

Testemunhas

A denúncia é abastecida por depoimentos de testemunhas protegidas. Uma delas narrou como os hotéis na Cracolândia passaram a abrigar usuários de drogas, que procuravam os locais para consumir cocaína e crack. Segundo a denunciante, os hotéis eram classificados de acordo com a "capacidade financeira" do usuário.

Uma outra testemunha - cujo relato foi corroborado pelas buscas realizadas pelo MP - indicou que os porteiros dos prédios se filiaram ao PCC "para praticar a traficância e a exploração sexual das pessoas, exercendo, quando necessário, a "disciplina" do código de conduta da facção".

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A receita da "Mother Monster" é diversificada: além do faturamento na indústria musical, ela atua no audiovisual e possui empreendimentos que datam desde 2008.

A Haus of Gaga, criada há 17 anos, junto do álbum The Fame, lidera uma equipe criativa responsável pelas roupas, adereços, cenários, entre outros itens que personificam as apresentações da cantora. Em 2019, também foi criada a Haus Labs, marca de maquiagem e skincare.

Além disso, a artista é embaixadora e realiza publicidades para marcas como Tiffany & Co., Valentino e a empresa de relojoaria Tudor.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A mãe de Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, usou as redes sociais nesta terça-feira, 29, para falar sobre a morte da filha, aos 17 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Em vídeo, Manoella Virote Silva compartilhou lembranças, alertou outros pais sobre a saúde de seus filhos e revelou os planos que pretende seguir para homenagear a jovem cantora.

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Ela garantiu que o atendimento médico foi rápido e eficiente: "Até o último momento, teve uma equipe médica fazendo tudo o que pôde pela vida da minha filha. Não houve negligência."

Comovida, a mãe fez um apelo a outros pais para que fiquem atentos à saúde dos filhos. "Vá ao médico com seu filho para fazer esses exames que a gente nem sabe que existem, porque eu não quero que nenhuma mãe passe nunca mais pelo que eu estou passando. Jamais poderia imaginar que isso poderia acontecer com uma criança de 17 anos feliz, bem cuidada, bem tratada."

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Para seguir com a marca, Manoella pediu indicações de centros de reabilitação neurológica. "A gente vai lançar agora tudo do jeitinho que ela queria. E o que for arrecadado - parte do lucro - vai ser para manter a marca e a outra parte vai ser para crianças que tiveram a oportunidade que a minha filha não teve, de se reabilitar."

Na expectativa de ver Lady Gaga aparecer na varanda de seu quarto no Copacabana Palace antes de seu megashow, fãs da cantora foram surpreendidos por outra personalidade famosa na manhã desta quarta-feira, 30. Protagonista do filme Lilo & Stitch, o alienígena Stitch apareceu para animar os "little monsters" que ocupavam as ruas do Rio de Janeiro.

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A nova versão de Lilo & Stitch tem direção de Dean Fleischer Camp (Marcel, a Concha de Sapatos) e é estrelada por Maia Kealoha, Sydney Agudong (At Her Feet), Hannah Waddingham (Ted Lasso) e Zach Galifianakis (Only Murders in the Building).