Queimadas: governo precisa 'sair do discurso e começar a agir', diz especialista

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Em meio à crise climática e o avanço das queimadas pelo Brasil, o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, afirmou, em entrevista à Rádio Eldorado, que é preciso que medidas mais agressivas e urgentes sejam tomadas para evitar que as consequências da destruição do meio ambiente se tornem ainda mais intensas e severas.

Para Astrini, apesar dos avanços, os esforços ainda são pequenos e atrasados. O especialista diz que os governantes precisam "sair do discurso e começar a agir".

A principal forma de combate citada por Astrini é o endurecimento das penas contra crimes ambientais, principalmente aqueles ligados aos incêndios. Especialistas dizem que a maioria das queimadas que se alastram pelo Brasil são criminosas - e não por descarga elétrica, como acontece em outros países.

"Hoje a pessoa não é pega. E, se é pega, toma uma multa, e não paga. Ela dá uma cesta básica e sai pela porta da frente. Então, esse crime fica totalmente impune", diz Astrini.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Três meses após relatar o desaparecimento da mãe, a atriz Maria Gladys, Maria Thereza Mello Maron voltou às redes sociais, nesta quinta-feira, 10, para pedir ajuda para resgatá-la.

De acordo com a publicação, a artista de 85 anos, que é avó da atriz de Hollywood Mia Goth (Pearl) e participou de novelas como Vale Tudo e Top Model, está perdida em Santa Rita de Jacutinga, Minas Gerais, e precisa chegar ao Rio de Janeiro, onde a filha reside.

"Alô amigos! Maria Gladys está em Santa Rita de Jacutinga, na rua, confusa, sozinha, sem dinheiro e sem casa. Precisa vir ao Rio me encontrar pra que eu possa trazer ela (sic) pra minha casa", começou ela. "Lá é uma cidade de difícil acesso, pois não tem transporte. Ela precisa de táxi pra chegar à Volta Redonda e, de lá, vir pro Rio e eu buscar ela (sic) na rodoviária. Nem eu, nem minha irmã temos o dinheiro da passagem. Quem puder ajudar, estou deixando o pix dela", complementou.

Na mesma postagem, ela compartilhou algumas frases publicadas pela mãe. "Preciso ir pro Rio encontrar minha filha, que é dura. Meus filhos não têm, preciso sair daqui."

No início deste ano, Maria Thereza Mello Maron relatou que a atriz tinha sumido: "Amigos, Maria Gladys está desaparecida desde ontem [terça, dia 31], às 5h. A polícia diz que precisa esperar 24 horas. Não sei o que fazer! Socorro!", declarou, à época.

Poucas horas depois da publicação, ela informou ter localizado a mãe: "Obrigada pela atenção. Consegui achá-la. Desculpem o susto. É porque ela está em um apartamento na [rua] Sá Ferreira [em Copacabana], quando cheguei, não a encontrei. Entrei em pânico. Gratidão".

Juliana Silveira revelou que sofreu assédio de um diretor da Record. O caso aconteceu entre 2012 e 2013, quando a atriz estava gravando a novela Balacobaco.

A informação foi divulgada por ela no podcast Papagaio Falante, de Sérgio Mallandro e Renato Rabelo. Juliana explicou que precisou aprender a mergulhar de cilindro para as gravações da novela e que um dos diretores do folhetim, que era mergulhador profissional, a acompanhava nas cenas em que sua personagem mergulhava.

Ela disse que, antes do assédio, "considerava o diretor um amigo" e que no começo ele era um ponto de apoio para ela.

"Eu demorei a descobrir, porque ele me passava mensagens. Era início do WhatsApp, e eu não tenho telefone de um diretor nenhum. Eu tenho sempre telefone da produção. E aí veio um número desconhecido passando mensagens de cantadinha, sabe? Ele não se identificava. Eu não sabia quem era", disse.

Na época, a atriz chegou a desconfiar que as mensagens vinham de Bruno Ferrari, seu par romântico na novela, que já era casado com Palomma Duarte.

"Já fui par romântico dele mais de cinco vezes. A gente é muito amigo, e ele é muito calado. Só fazia cenas com ele, de homem, não pensei que seria o diretor", esclareceu.

Um tempo depois da primeira mensagem, a perseguição se intensificou. "Chegava bilhetinho no carro no estacionamento. Um dia, não aguentei, e falei: 'Preciso descobrir quem é essa pessoa'. Liguei na produção e pedi que identificassem o número na lista de quem fazia a novela", detalhou.

Em seguida, ela conversou com o assediador, que era casado e tinha filhos, e ele pediu desculpas. Juliana relatou que depois da situação, todas as suas cenas eram dirigidas por ele, apesar da novela ter cinco diretores.

"Ele ia me dirigir, e eu tinha uma cena de choro, ele mandava eu repetir 20 vezes. Nada estava bom. Ele pegou um ranço e começou a me torturar no trabalho. Comecei a administrar que ele não gostou por ter tomado um 'não'. Até a hora que chegou em uma cena que eu não posso negociar mais."

Juliana ainda revelou que chegou a levar um tapa na cara de uma colega por ordem do diretor. Na cena, sua personagem estava desmaiada em um cativeiro e tinha que tomar um tapa. A atriz explicou que, de olhos fechados, reagiria e chegaria a piscar caso tomasse a tomar um tapa verdadeiro e orientou o diretor a escolher o tapa técnico.

Ela afirmou que ouviu o assediador orientar a outra atriz na cena a bater nela de verdade.

"Tomei a chalapada. O [tapa] combinado, eu nem ligo, mas eu já estava em um estresse tão grande com essa situação. Fiquei com uma raiva tão grande, levantei como um demônio. E aí foi quebra pau, né? Fui para o camarim e falei: 'Chega! Não gravo mais com ele'", relatou.

Aos prantos, ela entendeu que não conseguiria mais trabalhar com o assediador.

Na época, o diretor geral da novela, Edson Spinello, estava viajando em lua de mel, então Juliana levou o caso à alta direção da emissora.

Ela explicou que o pedido para não ser mais dirigida pelo assediador foi acatado, mas que ele mandava recado para ela pelos outros atores.

"Ele mandava recado pelos atores: 'Eu quero pedir desculpas, eu me apaixonei'. Ele assumiu, quando a galera da Record veio fazer acareação. E ficou tudo ali, interno. Falo essa história, porque é uma história minha. Não estou falando nome nem nada", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira, 10, a criação de uma categoria para reconhecer dublês na premiação. Nomeada Achievement in Stunt Design (melhor design de acrobacias, em tradução livre), a categoria competitiva passa a valer partir da edição de 2028, quando o Oscar chegará à sua 100ª edição.

"Desde os primórdios do cinema, o design de acrobacias tem sido uma parte integrante da produção cinematográfica. Estamos orgulhosos em homenagear o trabalho inovador desses artistas técnicos e criativos, e os parabenizamos por seu comprometimento e dedicação para chegar a esta ocasião memorável", disseram o CEO da Academia, Bill Kramer, e a Presidente da Academia, Janet Yang, durante o anúncio.

As regras de elegibilidade e votação para o prêmio inédito serão anunciadas em 2027. Detalhes específicos da apresentação do prêmio também serão determinados futuramente. Mais de 100 dublês profissionais são membros da Academia, no ramo de Produção e Tecnologia, que representa membros da indústria atuantes em cargos técnicos e de produção, em todas as etapas.

Os dublês já contam com uma categoria própria no SAG Awards, o prêmio do Sindicato dos Atores, e, desde 2021, são reconhecidos também pelo Emmy, premiação dedicada à TV americana.

Em fevereiro, o Oscar anunciou que, a partir da próxima edição, contará com a categoria de Melhor Escalação de Elenco, que busca reconhecer os responsáveis pela seleção dos atores e atrizes que compõem o elenco de um longa.