Temperatura despenca em SP após semana de calor intenso; veja previsão para os próximos dias

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O domingo, 15, na capital paulista é de muita nebulosidade e termômetros que oscilaram em torno dos 17°C, após dias de calor intenso. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), isso ocorre devido a uma frente fria e a temperatura não deve ultrapassar 22°C.

"As estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo indicam que as temperaturas mínimas chegaram aos 14,7°C no extremo sul da cidade, enquanto a região central registrou 18,1°C", informou o CGE.

Na terça-feira, 11, os termômetros da zona norte chegaram a marcar 35,2°C. A cidade estava em "atenção" para altas temperaturas desde o último domingo, 8, quando foi emitido o primeiro alerta da Defesa Civil.

A equipe de meteorologistas do CGE explicou que, como os ventos passam a soprar de sul e sudeste, transportam a umidade do oceano para a Grande São Paulo, o que causa muita nebulosidade e favorece a ocorrência de garoa e chuviscos. "Essas condições devem aliviar significativamente o tempo seco dos últimos dias, elevando os índices de umidade, melhorando a qualidade do ar e amenizando o calor."

Segundo o CGE, os próximos dias também começam com nebulosidade, garoa, chuviscos e temperaturas mais amenas, o que deve ajudar a elevar os índices de umidade e melhorar a qualidade do ar, mas isso muito provavelmente não será capaz de repor o déficit hídrico. Setembro registrou por ora apenas 0,2mm de chuva, o que corresponde a 0,3% dos 68,5mm esperados para o mês.

Veja previsão para os próximos dias:

- Segunda-feira, dia 16: mínima de 15°C e máxima de 20°C (chuvas fracas e garoa)

- Terça-feira, dia 17: mínima de 14°C e máxima de 22°C (o sol retorna entre nuvens)

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A 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, no Rio Grande do Norte, foi aberta na noite de sábado com o documentário Kubrusly - Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki. Kubrusly estava presente, com a esposa Bia Goulart. Foi aplaudido em pé pela plateia.

E por que seria tão tocante um documentário dedicado a um jornalista? Por um fato particular, e dramático: Kubrusly sofre de demência frontotemporal, que afeta a cognição e a memória. Não se lembra de quem foi, do que fez ou escreveu.

E, no entanto, o doc nada tem de depressivo. Lembra, em certos aspectos, outro doc, este chileno, que fez muito sucesso - A Memória Infinita, de Maite Alberdi. No caso, Alberdi retrata o drama de um casal muito conhecido no Chile. O marido, Augusto Góngora, jornalista e guardião da memória do país em sua luta contra a ditadura Pinochet, acaba por ter a sua própria memória comprometida pelo mal de Alzheimer. A esposa, a atriz e ex-ministra da Cultura do seu país, Paulina Urrutia, lhe dá todo apoio.

CELEBRAÇÃO

Nos dois filmes, temos um ponto comum - a presença de mulheres fortes e amorosas, que dão suporte aos maridos. Outro ponto: evitam a autopiedade e toda forma de pieguice. Parecem mais celebrações do que aqueles homens foram do que lamentações sobre o que perderam com a doença. O senso de humor está presente em ambos. O humor, em circunstâncias difíceis, é o sal da terra. Ou, talvez, a gota de mel ofertada em meio ao amargor da vida.

O filme trabalha tanto com imagens contemporâneas como com o abundante material de um personagem cuja carreira se deu em boa parte no âmbito da televisão. Das imagens atuais de Kubrusly retemos seu relacionamento divertido e carinhoso com a esposa. Kubrusly se entusiasma com músicas dos amigos, como se as ouvisse pela primeira vez. Ouve trechos de seus textos como crítico musical e se surpreende: "Eu escrevi isso aí?". Gilberto Gil responde: "Foi você e não foi você". Gil é um sábio e, nessa frase está toda a questão. A pessoa atingida por uma doença desse tipo é seu eu antigo mas já não é mais. É quase um paradoxo ambulante, um desafio para seus familiares e amigos.

O filme vale muito também como reflexão sobre o etarismo e como as pessoas podem proceder quando um ente querido perde sua memória - isto é, sua história, que no entanto é lembrada por todos que o circundam. Mistério - é a palavra que, silenciosa, roda o longa, do princípio ao fim. Inclusive nos versos intuídos por Gilberto Gil e que servem de subtítulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornalista e escritor Juan Arias Martínez morreu na última sexta-feira, 22, em Saquarema, no Rio de Janeiro, onde morava. A informação foi divulgada pelo jornal El País, onde escrevia uma coluna. A causa da morte foram complicações de uma insuficiência renal.

Aos 92 anos de idade, ele nasceu na cidade de Arboleas, na província de Almería, na Espanha, e trabalhava no periódico desde 1977, e chegou a cobrir o cotidiano de Roma, na Itália, e do Vaticano.

Sua última coluna foi publicada no El País no dia 8 de novembro, quando escreveu sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ele havia se mudado ao Brasil após se casar com a escritora Roseana Murray.

Vera Viel, mulher de Rodrigo Faro, usou seu Instagram para celebrar a conclusão de mais uma fase do tratamento contra um sarcoma sinovial, tipo de tumor raro e maligno em sua coxa esquerda, na noite de sexta-feira, 22.

"Fim de mais uma etapa. As muletas me ajudaram muito nesses primeiros 45 dias pós-cirurgia de retirada do tumor. Hoje, finalmente, não preciso mais usá-las. Que feclididade poder voltar a caminhar tão rapidamente", escreveu.

O casal também publicou um vídeo em que ela aparece caminhando ao lado do marido. "Eu vou estar sempre ao seu lado em todas as fases, na alegria e na tristeza, te amando para sempre!", comentou Rodrigo Faro.