PM dispersa bloco clandestino na Baixada Fluminense

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A Polícia Militar do Rio usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar um bloco clandestino de carnaval em Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense, na madrugada desta sexta-feira, 12. Em Magé, outra festa de rua foi interrompida com a chegada de PMs, mas sem incidentes. As comemorações de carnaval estão proibidas devido à pandemia do novo coronavírus, que se espalha pelo ar, em aglomerações.

Na capital fluminense, um decreto municipal que passa a vigorar a partir da meia noite desta sexta prevê até prisão para quem desfilar em blocos de carnaval - que estão proibidos. Isso porque quem for pego em aglomerações poderá ser enquadrado no artigo 268 do Código Penal, que trata de infração à determinação do poder público "destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa". A pena prevista é de detenção de até um ano, além de pagamento de multa.

Desde o início da semana, o governo do Rio e os órgãos de segurança têm alertado sobre a proibição de se fazer aglomerações. Apesar disso, a manutenção do feriado na próxima terça-feira fez com que algumas cidades emendassem um feriadão, o que motiva muita gente a fazer carnaval por conta própria.

A Polícia Civil determinou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) que monitore redes sociais de organizadores de festas clandestinas. As informações são repassadas para a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), que atua diretamente na fiscalização.

Segundo a DRCI, "vários eventos estão sendo monitorados e seus organizadores identificados". Eles deverão responder a processo. Segundo a Polícia Civil, o delegado Pablo Sartori, titular da DRCI, já pediu o bloqueio de contas dos organizadores e empresas envolvidas nos eventos. O objetivo, conforme a polícia, "é deter a atuação financeira das organizações desses eventos".

A Polícia Militar informou ao longo da semana que fará bloqueios em alguns dos principais acessos do Rio pra evitar que ônibus fretados com destino a festas possam acessar a cidade. Para reforçar o patrulhamento ostensivo no Estado, a corporação suspendeu folgas e férias de PMs durante o feriadão de carnaval.

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O cantor Roberto Carlos foi o convidado pela TV Globo para abrir o Show 60 anos, que comemorou o aniversário da emissora na noite de segunda-feira, 28, em uma arena de shows na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Roberto cantou Emoções e Eu Quero Apenas, ao vivo, com sua inconfundível afinação.

O que pouca gente percebeu é que, após a transmissão do evento, a Globo passou uma chamada no estilo 'o que vem por aí' e, entre as atrações anunciadas, estava 'Roberto Carlos em Gramado'.

O Estadão questionou a assessoria do cantor se o anúncio indica a renovação de contrato de Roberto com a Globo - o vínculo venceu em 31 de março deste ano. De acordo com a assessoria de Roberto, a renovação está em "95% acertada, faltando apenas alguns detalhes" para o martelo final. A reportagem também perguntou à TV Globo sobre o assunto, mas não obteve resposta.

Sobre o especial de fim de ano ser gravado em Gramado, cidade da serra gaúcha, a equipe do cantor afirma que as conversas são muito preliminares ainda. "Foi apenas uma ideia que alguém deu", diz a assessoria. A decisão se dará mais para frente, no segundo semestre, quando o cantor e a emissora vão discutir o formato e o local de gravação do especial.

No Show 60 anos, Roberto se sentiu à vontade. Além de ser muito aplaudido, foi paparicado pelos artistas nos bastidores. Recebeu e tirou fotos com vários deles, como Cauã Reymond, Fafá de Belém e Fábio Jr. O cantor deixou o local por volta de duas horas da manhã, quase uma hora após o final do show.

Roberto Carlos fez seu primeiro especial na TV Globo em 1974 e, nesses mais de 50 anos, só deixou de apresentá-lo por duas ocasiões, quando sua mulher, Maria Rita, morreu, e durante a pandemia. Aos 84 anos, Roberto segue em plena atividade. Em maio, fará uma longa turnê pelo México. Na volta, se apresenta em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, entre outras cidades.

Cauã Reymond publicou nas redes sociais uma foto ao lado de Fábio Porchat e Tatá Werneck durante o show comemorativo dos 60 anos da TV Globo.

"Que noite incrível e especial pra @tvglobo, pra mim e pro Brasil! Um show de emoção, humor, esporte, afeto. Feliz demais pelos 60 anos dessa emissora que está no imaginário e na história de todo mundo", escreveu o ator na legenda. Confira aqui.

O registro foi publicado horas depois de uma esquete protagonizada por Tatá, Porchat e Paulo Vieira no palco do evento.

Durante a apresentação, os humoristas fizeram piadas sobre as polêmicas dos bastidores do remake de Vale Tudo.

No número cômico, Tatá menciona rapidamente os "bastidores de Vale Tudo", e Paulo emenda: "Não fala tocando, não fala tocando. Abaixa o braço, tá com um cecê de seis braços". Fábio rebate: "Pelo amor de Deus, é a minha masculinidade". Tatá completa: "Que masculinidade, Fábio?".

Nas redes sociais, internautas rapidamente interpretaram a brincadeira como uma referência aos rumores de tensão entre Cauã Reymond e Bella Campos durante as gravações da novela.

Segundo relatos, Bella teria reclamado do comportamento do ator nos bastidores. A Globo não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas o tema ganhou destaque nos comentários online após a exibição do especial.

Bruno Gagliasso comentou publicamente pela primeira vez sobre a invasão de sua casa, registrada no início de abril.

Em conversa com a imprensa durante o evento de 60 anos da TV Globo, o ator afirmou, segundo a colunista Fábia Oliveira: "Rapaz, invadiram, mas deu tudo certo".

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o relato de Giovanna Ewbank. A apresentadora, que estava em casa com os filhos, contou que uma desconhecida entrou na residência da família, sentou-se no sofá da sala e chegou a pedir um abraço.

Segundo Giovanna, a mulher conseguiu acessar o imóvel depois que uma funcionária a confundiu com uma conhecida da família.

Próximos projetos

Além de comentar o ocorrido, Bruno Gagliasso falou sobre seus 20 anos de carreira e destacou o personagem Edu, da série Dupla Identidade, como um dos papéis mais marcantes de sua trajetória.

"Fiz personagens que guardo pro resto da minha vida, que me fizeram crescer como ser humano. Ficar 20 anos fazendo personagens que dialogam com a sociedade só me enriquece como ser humano e como ator", afirmou.

Sobre os próximos passos na carreira, o ator brincou: "Quem sabe fazer o remake de A Viagem, aproveitar que estou com esse cabelo e fazer o Alexandre (Guilherme Fontes)".