Enel não dá prazo para restabelecer energia na Grande SP; veja bairros mais afetados

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A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo. Na manhã deste sábado, 12, cerca de 1,6 milhões de imóveis estão sem energia, o que representa cerca de 20% de clientes.

A concessionária de energia apontou que está ampliando a equipe ao longo do dia e, também, no domingo, 13, quando devem chegar técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro. Também disse que ainda está contabilizando os danos à rede.

A promessa é de atualizações a cada duas horas. Ao menos uma morte foi confirmada na capital paulista, em Campo Limpo, na zona sul, onde a queda de uma árvore atingiu uma barraca de uma feira realizada dentro de um condomínio. Além do óbito, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para um pronto-socorro da região.

Ao todo, foram registradas ao menos cinco mortes. Em Bauru, três pessoas morreram. No local, uma mulher, uma criança e um idoso foram atingidos pela queda de um muro. Em Diadema, foi registrado um óbito em decorrência da queda de uma árvore.

O apagão ocorreu após temporal com vendaval atingir a Grande São Paulo entre o fim da tarde e o início da noite de sexta-feira, 11. Mais de 2,1 milhões de imóveis foram impactados, dos quais cerca de 500 mil tiveram o fornecimento retomado.

Segundo a Enel, os bairros mais afetados são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste. Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte. Uma das justificativas é que os ventos foram recorde, acima do que esperavam para o temporal de sexta.

"Continuamos trabalhando de forma ininterrupta e incansável para ter melhor infraestrutura e recuperar o mais rápido possível", afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel, em coletiva de imprensa. "Não está dando prazo porque precisa ter dimensionamento melhor", salientou.

A concessionária ressaltou estar com 500 geradores, a serem disponibilizados para serviços e clientes essenciais, como hospitais e pessoas eletrodependentes. Além da capital, também foram muito afetadas Taboão da Serra, Santo André, Cotia, Diadema e São Bernardo do Campo.

A empresa disse estar com 1,7 mil técnicos em campo. "Estamos conversando com concessionárias vizinhas", acrescentou o presidente.

Ele disse que houve diferente entre este evento em relação com o apagão do ano passado. Ao menos 17 redes de alta tensão foram afetadas, das quais cinco foram restabelecidas e 12 foram parcialmente restabelecidas.

Segundo o presidente, a chuva na noite de ontem impediu a inspeção com helicópteros na sexta, a qual começou a ser feita na manhã deste sábado. Na zona oeste, uma árvore de grande porte teria afetado uma rede de alta tensão.

Além disso, afirmou que a capacidade de atendimento foi dobrada diante dos mais de um milhão de chamados.

Ele disse que a concessionária está mais preparada do que em novembro do ano passado, quando parte da população chegou a ficar cerca de uma semana sem fornecimento sem energia.

"É claro que eventos extremos vieram e vão continuar acontecendo. A gente precisa estar bem preparado. Neste ano, estávamos mais preparados. A nossa prontidão foi maior", alegou. "Mas os efeitos foram, de fato, muito relevantes."

Outra resposta foi de que a população deve seguir a procurar a concessionária por meio dos canais de atendimento. Segundo o presidente, mesmo quando o chamado não é finalizado, há um registro de que a localidade está com problema.

Falta de água

Segundo a Sabesp, o apagão também afetou o fornecimento de água para diversas cidades da região metropolitana da capital, como na cidade de São Paulo, em São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.

"Estações elevatórias e boosters (equipamentos que transportam a água para locais mais altos) foram prejudicadas e a concessionária de energia foi acionada", apontou em nota.

Os bairros com possibilidade de impacto são:

- Capital: Vila Formosa, Jardim São Luiz, Capão Redondo, Morumbi, Americanópolis, Vila do Encontro, Parque Bologne, Interlagos, Grajaú, Parelheiros, Sapopemba, Cursino, Jardim Marilda, Vila Clara, Vila Romana, Ipiranga, Vila Jaguara, Pirituba, Parque Anhanguera, Vila Maria e Jaraguá.

- Santo André: Vila Progresso, Miguel Ângelo, Vila Suíça, Gerassi e São Jorge.

- São Caetano: Vila Gerty

- São Bernardo do Campo: Vila Planalto e Nova Petrópolis.

- Cotia: Jardim Atalaia

- Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto.

Quedas de árvores

O Corpo de Bombeiros registrou 142 chamados por quedas de árvores. Em rede social, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) divulgou um balanço parcial de ao menos 174 locais com quedas de árvore que precisavam de ação da Enel e 118 semáforos apagados.

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste, segundo os pontos de medição da Prefeitura. Segundo o Estado, os registros chegaram 107,6 km/h.

Na capital, uma queda de árvore atingiu um ônibus na Rua Anísio de Abreu, na Vila Cisper, na zona leste, mas não deixou vítimas, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura.

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O Fantástico exibiu neste domingo, 27, sua nova abertura, trazendo uma homenagem direta a um dos momentos mais emblemáticos da televisão brasileira: a imagem da mulher saindo da água, eternizada por Isadora Ribeiro nos anos 1980.

Gravada com recursos de estúdio virtual e efeitos visuais modernos, a nova vinheta propõe uma releitura da abertura clássica, misturando elementos futuristas e uma trilha sonora reorquestrada. A produção faz parte das comemorações pelos 60 anos da TV Globo.

Nesta nova versão, a atriz Isadora Cruz, atualmente no ar em Volta por Cima, novela das 7, assume o papel simbólico que remete à imagem imortalizada por Isadora Ribeiro. Além da cena na água, a abertura incorpora os quatro elementos da natureza - terra, ar, fogo e água - em coreografias que mesclam dunas, vulcões e movimentos aéreos.

O programa também mostrou os bastidores da gravação, realizada à noite em uma piscina nos Estúdios Globo. Carlos Esser, figurinista que participou da produção, explicou o desafio de atualizar a cena clássica para os dias atuais: "Um dos nossos desafios foi fazer uma leitura da Isadora Ribeiro em 1987 agora pra Isadora Cruz em 2025 de uma maneira que fosse nova. A vontade era que as pessoas olhassem e, quando ela saísse da água, já falassem: 'eu conheço isso, já vi isso'."

Segundo a Globo, a nova abertura mantém o simbolismo do renascimento e da força feminina, adaptando a estética para o público contemporâneo. A coreografia tem assinatura de Priscilla Mota, conhecida por trabalhos em eventos como o Carnaval do Rio, Copa do Mundo e Olimpíadas.

A causa da morte de Gene Hackman, que morreu junto da mulher, Betsy Arakawa, em fevereiro, foi oficialmente revelada como "jejum em nível prolongado" e problemas no coração. A informação foi divulgada pelo Escritório de Investigação Médica de Novo México para a Fox News, neste domingo, 27.

Também foi informada a data exata da morte, em 18 de fevereiro.

Ainda segundo a investigação, a autópsia mostrou sinais de hipertensão e aterosclerose, um acúmulo de placa nas artérias que dificulta o fluxo sanguíneo. Além disso, um exame toxicológico constatou um alto nível de acetona no organismo do ator, substância que indica um jejum prolongado, e alterações nos rins.

Gene possuía um marca-passo desde abril de 2019 e lidava com o alzheimer em estágio avançado.

Por fim, o escritório também confirmou que as causas da morte de Betsy e Gene foram diferentes, e que eles morreram em datas diferentes.

Betsy Arakawa, morreu cerca de uma semana antes do ator, por hantavírus. Os corpos do casal e de um cachorro da família foram encontrados em 26 de fevereiro com sinais de decomposição.

Entenda o caso

Gene Hackman, de 95 anos, Betsy Arakawa, de 63, e um cachorro da família foram encontrados sem vida na residência, localizada em Santa Fé, no Estado do Novo México, Estados Unidos.

De acordo com a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé, Denise Avila, as autoridades responderam a um chamado para verificar a residência por volta das 13h45 do dia 26, horário local. No local, já encontraram o casal e o cachorro já sem vida. A ligação para a polícia foi feita por dois trabalhadores que faziam serviço de manutenção na casa com certa frequência, mas raramente viam Gene e Betsy.

Inicialmente, a polícia comunicou que não havia suspeita de crime, pois não encontrou sinais de violência de que alguém tenha forçado a entrada no local, mas informou que as circunstâncias da morte seriam investigadas. A filha do ator, Elizabeth Jean Hackman, disse ao TMZ que a família suspeitava de envenenamento por monóxido de carbono.

Foi constatado, posteriormente, que Betsy teria morrido por hantavírus e que a residência do casal teria uma infestação com roedores. Ela teria ligado para um gabinete médico em 11 de fevereiro, última data em que foi vista com vida.

O relatório afirmou que o corpo de Arakawa mostrava sinais claros de decomposição, e "mumificação nas mãos e nos pés". O corpo de Hackman também demonstrava sinais parecidos.

Vera Fischer falou sobre sua vida pessoal, sexualidade e carreira neste domingo, 27, durante o novo quadro do Fantástico, Pode Perguntar. O Pode Perguntar é o novo quadro de entrevistas do programa que celebra o mês de Conscientização do Autismo. Nele, profissionais com autismo entrevistam celebridades.

"Nunca me fez bem o endeusamento. Depois descobri que eu era chamada de 'deusa' por causa da novela [Mandala], da [personagem] Jocasta. Mas, para mim, tudo isso era um pouco excessivo", disse, sobre ter sido um dos ícones da televisão brasileira.

A atriz relembrou seu casamento com Felipe Camargo, colega de profissão com quem trabalhou em Mandala: "Trabalhei com tantos atores e nunca tinha me apaixonado antes. Mas ali estávamos vivendo uma tragédia grega. Não sei se dentro de mim existe a louca que se apaixona por que não pode. Mas fui pra vida real viver essa história."

"A gente teve muitas brigas por ciúme, incompreensão e também imaturidade. Mas foi um casamento bacana enquanto durou", completou.

Vera, abriu o coração sobre a carreira, na época da Boca do Lixo: "Tinha ali um escracho, umas risadas, uma coisa meio infantil, transgressora, porque estávamos em uma época no Brasil de uma ditadura ferrenha. Queríamos fazer uma coisa mais leve e ao mesmo tempo transgredir."

A atriz também falou abertamente sobre prazer sexual: "Estou com 73 anos. Faço sexo comigo mesma. Já ouviu falar em masturbação? É uma terapia maravilhosa, em que você não precisa estar nem aí para o outro. Gosto de saber de mim, de gostar de mim."

Quando perguntada sobre o maior ato de gentileza que já recebeu, ela disse: "É difícil responder isso, porque tem atos de gentileza muito preciosos. Mas vem dos meus dois filhos. A minha filha, que tem 42 anos agora, na época em que eu me drogava, ficou muito mal e muito preocupada."

"Ela armou um esquema de me mandar para a Argentina, em um lugar onde as pessoas daqui não pudessem interferir. Fui muito bem tratada lá, foi o lugar que mais aproveitei."

"Meu filho fez um bilhete quando ainda estava na escola, no primário. Ele disse assim: 'Mamãe, fique sempre linda, nunca fique na chuva para se molhar, fique sempre trabalhando e fique sempre bonita de coração'. Tenho isso emoldurado do lado da minha cama", finalizou.