USP vai fechar câmpus e faz alerta sobre estacionamento por causa de nova chuva

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O câmpus da Universidade de São Paulo (USP) no Butantã, na zona oeste da capital, estará fechado no sábado, 19, devido à previsão de um novo temporal, segundo comunicado emitido à comunidade pela prefeitura do câmpus. Além de aulas, a Cidade Universitária é aberta aos sábados para realização de esportes, como a corrida.

A previsão é de que uma frente fria trará precipitações significativas e rajadas de vento que podem ultrapassar os 60km/h, além de possível queda de granizo em algumas regiões do Estado, alerta a Defesa Civil. O acumulado de chuva pode chegar a 200 mm.

Na última sexta-feira, 11, uma forte chuva deixou 3,1 milhões de imóveis da capital e da região metropolitana sem luz. Para evitar novos transtornos, a USP recomendou que a partir desta sexta-feira, 18, aqueles que estiverem no câmpus evitem estacionar veículos sob árvores, bem como permanecer em áreas próximas a árvores.

"Recomendamos também que aparelhos eletrônicos sejam desligados das tomadas e que as janelas sejam travadas para evitar acidentes", afirma o comunicado.

"Em caso de urgência no câmpus, fazer um chamado pelo Aplicativo Campus USP ou entrar em contato com a Guarda Universitária pelos telefones de emergência 3091-4222 ou 3091-3222", completa a instituição.

A USP registrou, em decorrência do vendaval ocorrido na última sexta-feira, 11, queda de 18 árvores na Cidade Universitária. Por conta disso, algumas avenidas e ruas ficaram interditadas. Por outro lado, o fato de toda a rede elétrica da USP ser subterrânea evitou prejuízos elétricos no campus.

"Parte das árvores que caíram já possuía autorização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, solicitada pela Prefeitura do câmpus, com contratação de empresa para a remoção. No entanto, o Ministério Público oficiou a USP para suspender todas as remoções no campus. Neste momento, estamos encaminhando ao Ministério Público um relatório sobre o ocorrido, para que possamos imediatamente retomar a retirada das árvores que oferecem risco de queda", diz a prefeitura universitária.

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Simon Cowell, jurado do The X Factor e um dos responsáveis pela formação do One Direction, falou pela primeira vez sobre a morte de Liam Payne. O cantor caiu do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina, na última quarta-feira, 16.

O depoimento de Cowell foi publicado nesta sexta-feira, 18, em suas redes sociais. "Você nunca sabe o quanto gosta de uma pessoa até que um momento como esse aconteça. Liam, eu estou verdadeiramente devastado. De coração quebrado. E eu me sinto vazio. Eu queria que você soubesse o quanto eu te amo e o quanto te respeito. Toda lágrima que eu derramei é uma memória sua", começou.

Ele ainda disse que o ex-integrante da One Direction era gentil, divertido, doce, talentoso, focado e apaixonado por música e pelos seus fãs. O jurado do programa musical também revelou que se encontrou com Payne no ano passado.

"Você veio me ver ano passado. Não para uma reunião, só para sentar e conversar. E a gente relembrou todos os momentos divertidos que vivemos juntos. Você estava tão orgulhoso de ser um pai. Depois que você foi embora, eu me lembrei de que você ainda era o menino doce e gentil que eu conheci anos atrás."

Na quinta-feira, 17, ele cancelou as gravações do reality show Britain's Got Talent, criado e apresentado por ele. Em um comunicado, a empresta Fremantle UK, empresa que produz o programa, disse: "Nossos pensamentos estão com os amigos, a família de Liam e todos que o amavam".

Leia o comunicado da íntegra

"Você nunca sabe o quanto gosta de uma pessoa até que um momento como esse aconteça.

Liam, eu estou verdadeiramente devastado. De coração quebrado. E eu me sinto vazio. Eu queria que você soubesse o quanto eu te amo e o quanto te respeito. Toda lágrima que eu derramei é uma memória sua.

É tão difícil de encontrar palavras nesse momento. Eu saí de casa hoje e pensei sobre tantas vezes em que estivemos juntos. Eu queria que você soubesse o que eu responderia para as milhares de pessoas que me perguntassem: 'Como o Liam é?'. Eu diria a eles como você era gentil, divertido, doce, atencioso, talentoso, humilde e focado. E o quanto você amava música. E como você amava seus fãs genuinamente.

Quando você tinha 14 anos, eu tive que te dizer que não era sua hora. E nós dois prometemos que iríamos nos encontrar de novo. Muitas pessoas teriam desistido. Você não desistiu. Você voltou, e em alguns meses, o mundo sabia quem era Liam. E você nunca esqueceu seus fãs. Eu assisti você passar tanto tempo com as pessoas que queriam te conhecer. Você se importava.

Você veio me ver ano passado. Não para uma reunião, só para sentar e conversar. E a gente relembrou todos os momentos divertidos que vivemos juntos. Você estava tão orgulhoso de ser um pai. Depois que você foi embora, eu me lembrei de que você ainda era o menino doce e gentil que eu conheci anos atrás. Eu conheci seu filho, Bear. Ele tem seu sorriso e aquele tique nos olhos que você tem. E ele vai sentir tanto orgulho de tudo que você conquistou. E como você conquistou.

Eu sempre pensei nos cinco de vocês da banda como irmãos. E lendo as mensagens deles hoje, eu acredito que vocês eram.

E agora, Liam, eu consigo ver o quanto você conquistou tantas pessoas. Porque você nos deixou tão cedo. Descanse em paz, meu amigo. Estou te enviando meu amor, meus pensamentos e orações para a sua família."

A ideia de viver o assassino mais lembrado pela população brasileira, que marcou manchetes e assombrou a cidade de São Paulo em 1998, poderia ser intimidante. Mas o filme Maníaco do Parque, que estreou no Prime Video nesta sexta, 18, busca uma abordagem visivelmente impessoal sobre seu objeto de estudo. A ideia, aqui, é descolar Francisco da reputação dada e tratá-lo do modo oposto ao que foi feito pela mídia da época: friamente.

A escolha criativa está alinhada ao estudo técnico conduzido por Silvero Pereira, o intérprete do assassino no filme comandado por Maurício Eça. Em entrevista ao Estadão, Pereira enfatizou seu distanciamento da figura, e questionado sobre se tentou uma visita com o assassino, falou diretamente: "Nunca houve uma proposta de fazer uma visita com ele. E eu, como ator, nunca me interessei por isso".

Pereira citou a influência que sua própria lembrança teve em sua interpretação, mas disse que o distanciamento e a pesquisa aprofundada do caso foram essenciais para encontrar a figura de Francisco de Assis Pereira que ele levaria à tela.

O acesso a 200 páginas de processo, mais de 50 entrevistas com vítimas, psicólogos, psiquiatras e outros envolvidos no caso ajudaram o ator a se distanciar do personagem real. "Isso me tornou ainda mais consciente do meu trabalho como ator. Para estar no meu ofício de ator, preciso ser técnico nessa construção. Não preciso me envolver ou vivenciar essa história. O Silvero não precisa fazer parte dessa história. Eu preciso analisar e entender o personagem, não a figura real", disse.

Isso não quer dizer que os trejeitos e a personalidade do assassino real não tenham que ser estudados e entendidos pelo intérprete. Pereira, que explicou a construção do personagem como composta por três âmbitos - "quem ele é, o que eu posso construir como ator e o que a sociedade pensa dele" -, passou horas e horas pesquisando os maneirismos de Francisco.

"Eu me ative muito a ficar quase 24 horas por dia assistindo e ouvindo o Francisco para buscar esse maneirismo. Como ele se comporta? Qual é o movimento de braço, de perna? Como é o seu olhar? E como ele muda esse olhar e a entonação quando tenta conduzir uma história? Ele tem várias nuances em diversos momentos", conta.

Responsável pelo ataque a 21 mulheres e o assassinato de 10 delas, o Maníaco do Parque foi a alcunha que o motoboy Francisco de Assis Pereira ganhou pelos seus crimes em 1998, na cidade de São Paulo.

Com roteiro de L.G. Bayão (Aumenta que é Rock'n'roll) e direção de Maurício Eça (A Menina que Matou os Pais), Maníaco do Parque estreia em 18 de outubro no Prime Video.

Nem Selton Mello nem Débora Falabella, protagonistas de Lisbela e o Prisioneiro, sabiam que o filme de 2003 ganharia uma sequência. O anúncio foi feito pela Imagem Filmes durante painel no evento Expocine 2024, segundo o portal Exibidor.

A notícia repercutiu e pegou Selton Mello de surpresa. Na noite de quinta-feira, 17, ele comentou em uma publicação do portal Omelete no Instagram. "Imagem Filmes anunciou um filme sem falar com o elenco. Ou comigo, pelo menos. Bizarro no mínimo", escreveu o ator.

"Deve ser 'Lisbela e um novo prisioneiro'", disse em outro comentário.

Mais tarde, após entrar em contato com a parceira de cena, Mello voltou a comentar no post: "Débora Falabella também não foi avisada disso, acabei de falar com ela. Então seria legal a Imagem Filmes se pronunciar dizendo que tipo de continuação pretende fazer sem os dois protagonistas. Seria respeitoso com os fãs desse filme extraordinário. No aguardo".

Após a reação do ator, o Omelete entrou em contato com a Imagem Filmes. A distribuidora afirmou que "o projeto ainda está muito no começo" e, portanto, nada sobre o elenco foi definido até o momento.

Uma das mais celebradas comédias românticas do cinema nacional, Lisbela e o Prisioneiro (2003) foi dirigido por Guel Arraes. Baseado no livro homônimo de Osman Lins, publicado em 1964, o roteiro foi escrito pelo diretor junto de Jorge Furtado e Pedro Cardoso.

O filme também conta com Marco Nanini, Virginia Cavendish e Bruno Garcia no elenco.