Tempestade pode provocar deslizamento e inundações em SP, Rio e Minas, aponta Cemaden

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aponta para o risco alto e moderado de deslizamento de terra, enxurradas e inundações de córregos urbanos, tanto no sábado, 19, como no domingo, 20, para algumas regiões dos Estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais. A previsão para este final de semana é de queda de fortes temporais em partes do Sudeste.

No território paulista, a Defesa Civil do Estado prevê grandes volumes de água que poderão vir acompanhados de vendavais de mais 60 km/h, além de granizo em locais pontuais. A projeção inicial era de acumulados de chuva de 200 milímetros, mas uma atualização feita nesta sexta pelo órgão elevou o índice pluviométrico para 250 mm - ou seja, 250 litros dentro de um espaço de um metro quadrado.

Por esse motivo, o Cemaden aponta para risco geológico moderado para o leste do Estado, no sábado, nas mesorregiões de Campinas, Metropolitana (inclui a capital) e Vale do Paraíba, nas proximidades com os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. O risco é maior em cidades serranas e metropolitanas, que podem registrar ocorrências pontuais de deslizamentos de terra em encostas, aponta o Cemaden, pela presença de áreas de alta suscetibilidade.

No domingo, o risco de deslizamento sobe para alto, de acordo com o centro, principalmente nas Serras do Mar e da Mantiqueira, presentes no Vale do Paraíba Paulista, no sul de Minas e no sul do Rio. Os acumulados de chuva do sábado, somados às pancadas previstas para domingo, poderão tornar maiores os riscos de movimentação da terra por conta do encharcamento do solo. Para as mesorregiões de Campinas e Metropolitana, o risco continua moderado no domingo.

Risco Geológico

Sábado - 19 de outubro

Moderado

Leste do Estado de São Paulo;

Centro-Sul dos Estados de Minas Gerais;

Centro-Sul do Rio de Janeiro.

Domingo - 20 de outubro

Alto

Vale do Paraíba Paulista;

Sul de Minas;

Sul do Rio de Janeiro;

Moderado

Demais áreas do leste do Estado de São Paulo

Centro-Sul de Minas Gerais;

Centro-Sul do Rio de Janeiro.

Riscos de enxurradas e inundações em áreas urbanas

No sábado, o Cemaden aponta risco hidrológico moderado para as mesorregiões Vale do Paraíba, Metropolitana, Campinas e Macro Metropolitana Paulista, em São Paulo; para as áreas Metropolitana do Rio de Janeiro, Sul Fluminense e Centro Fluminense no Rio; e para as regiões Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul/Sudoeste de Minas Gerais, e Campo das Vertentes no Estado mineiro.

Para o domingo, o risco de ocorrência de eventos hidrológicos é alto no Vale do Paraíba Paulista e Metropolitana no estado de São Paulo; Metropolitana e Sul Fluminense no estado do Rio de Janeiro; e Metropolitana de Belo Horizonte e Sul/Sudoeste de Minas Gerais, indica o centro.

"Neste contexto, não se descarta a possibilidade de ocorrência de enxurradas urbanas, inundações pontuais dos córregos canalizados em áreas urbanas e alagamentos temporários de áreas rebaixadas principalmente em áreas densamente ocupadas e com alta impermeabilização do solo", afirma o Cemaden.

Riscos Hidrológicos

Sábado - 19 de outubro

Moderado

São Paulo: mesorregiões Vale do Paraíba, Metropolitana, Campinas e Macro Metropolitana Paulista;

Rio de Janeiro: Metropolitana do Rio de Janeiro, Sul Fluminense e Centro Fluminense;

Minas Gerais: Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul/Sudoeste de Minas, e Campo das Vertentes.

Domingo - 20 de outubro

Alto

São Paulo: Vale do Paraíba Paulista e Metropolitana no estado de São Paulo;

Rio de Janeiro: Metropolitana e Sul Fluminense;

Minas Gerais: Metropolitana de Belo Horizonte e Sul/Sudoeste de Minas no estado de Minas Gerais.

Moderado

São Paulo: Mesorregiões de Piracicaba, Campinas e Macro Metropolitana Paulista no Estado de São Paulo;

Rio de Janeiro: Centro Fluminense, Norte Fluminense, Baixadas no Estado de Rio de Janeiro;

Minas Gerais: Zona da Mata, Sul/Sudoeste de Minas e Campo das Vertentes no Estado de Minas Gerais;

Espírito Santo: Sul Espírito-santense e Central Espírito-santense.

Em outra categoria

Neste sábado, 3 de maio de 2025, a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, será palco de um dos maiores shows da carreira de Lady Gaga. A cantora retorna ao Brasil após sete anos e traz ao país sua turnê mundial “Mayhem”, com um espetáculo gratuito que promete reunir até 2 milhões de pessoas.

O evento integra o projeto “Todo Mundo no Rio”, uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com a produtora Bonus Track, que visa consolidar o mês de maio como um período de grandes celebrações culturais na cidade. Inspirado pelo sucesso do show de Madonna em 2024, que atraiu 1,6 milhão de pessoas, o projeto busca transformar a orla de Copacabana em um palco para grandes atrações musicais internacionais. 

Lady Gaga, que havia cancelado sua apresentação no Rock in Rio em 2017 devido a problemas de saúde, expressou entusiasmo por retornar ao país. A cantora, que lançou seu oitavo álbum de estúdio, “Mayhem”, em março deste ano, promete um espetáculo visualmente deslumbrante, com coreografias elaboradas e uma produção que dialoga com a energia única do Rio de Janeiro.

A expectativa é que o show movimente significativamente a economia local. Segundo dados da Booking.com e da Decolar, houve um aumento expressivo na procura por hospedagens e passagens aéreas para o Rio de Janeiro entre os dias 1º e 4 de maio, em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

O espetáculo será transmitido ao vivo pela TV Globo, Globoplay e Multishow, permitindo que fãs de todo o mundo acompanhem esse evento histórico.

Para aqueles que desejam participar presencialmente, é recomendável chegar cedo, pois o evento será realizado por ordem de chegada. A organização do evento orienta os participantes a se prepararem para um dia de muita música, emoção e, claro, a energia contagiante de Lady Gaga.

Prepare-se para uma noite inesquecível na orla carioca. Lady Gaga está de volta ao Rio de Janeiro, e a festa promete ser épica!

Nana Caymmi foi casada com Gilberto Gil por dois anos, entre 1967 e 1969. Uma das mais importantes cantoras brasileiras, ela morreu nesta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos.

O relacionamento com o cantor começou após o retorno de Nana da Venezuela, onde morou com o médico Gilberto José, com quem foi casada e teve duas filhas, Stella e Denise. Separada, ela retornou ao Brasil e começou o namoro com Gil.

Naquele período, Nana enfrentava o preconceito do pai, Dorival Caymmi, por ter se separado e tentava emplacar algum sucesso na música brasileira. Ela chegou a vencer o Festival Internacional da Canção (TV Globo), interpretando a canção Saveiros, composta pelo irmão, Dori, mas foi vaiada ao ser anunciada a vencedora da competição.

Gil e Nana se separaram quando o cantor foi passar um período em exílio em Londres, por conta da ditadura militar. Os dois escreveram juntos a canção Bom Dia, que Nana apresentou no III Festival de Música Popular Brasileira, na TV Record, em 1967.

O corpo da cantora Nana Caymmi será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 2, a partir das 8h30. O enterro ocorrerá às 14h, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

Uma das principais cantoras do Brasil, Nana morreu na noite desta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, depois de ficar nove meses internada na Casa de Saúde São José, no Rio, para tratar uma arritmia cardíaca. De acordo com nota divulgada pelo hospital, a causa da morte de Nana foi a disfunção de múltiplos órgãos.

Ao Estadão, o irmão de Nana, o músico e compositor Danilo Caymmi, afirmou que, além da implantação de um marcapasso para corrigir a arritmia cardíaca, Nana apresentava desconforto respiratório e passava por hemodiálise diariamente. Nana também sofria de um quadro de osteomielite, uma infecção nos ossos, que lhe causava muitas dores. Segundo ele, Nana esteve lúcida por todo o tempo, mas, no dia 30 de abril, entrou em choque séptico.

Filha do compositor Dorival Caymmi, Nana começou a carreira no início dos anos 1960, ao lado do pai. Após se afastar da vida artística para se casar - ela teve três filhos, Stella, Denise e João Gilberto -, Nana retomou a carreira ainda na década de 1960, incentivada pelo irmão Dori Caymmi.

Nos anos 1970 e 1980, gravou os principais compositores da música brasileira, como Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Sueli Costa, Ivan Lins, João Donato e Dona Ivone Lara.

Em 1998, conheceu a consagração popular ao ter o bolero Resposta ao Tempo, de Aldir Blanc e Cristóvão Bastos, incluído como tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo.

Nana gravou discos regularmente até 2020, quando lançou seu último trabalho, o álbum Nana, Tom, Vinicius, só com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.