Zelensky diz que Rússia utilizou novo tipo de míssil, que seria balístico intercontinental

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira, 21, que a Rússia utilizou um novo tipo de míssil na guerra contra o país. Em declarações à população, Zelensky explicou que todas as características, como altitude e velocidade, indicam que o dispositivo é um míssil balístico intercontinental.

Ele acrescentou que as autoridades ucranianas estão examinando o projétil para confirmar a hipótese.

Para Zelensky, a ação mostra que o presidente russo, Vladimir Putin, despreza a dignidade, a liberdade e a vida do povo.

"Ele está com tanto medo que já está usando novos mísseis. E ele está procurando ao redor do mundo onde mais encontrar armas. Às vezes no Irã, depois na Coreia do Norte", ressaltou o líder ucraniano.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira, 30, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia uma eleição se o pleito ocorresse hoje. Para ele, a situação será ainda mais desfavorável ao petista em 2026.

"E, em 2026, [Lula] perde por uma margem maior ainda. Porque a economia não está indo bem", disse Nunes em entrevista à rádio Nova Brasil.

O prefeito avaliou que o presidente enfrentará dificuldades para a reeleição diante dos possíveis adversários. "Creio que o presidente Lula vai ter muita dificuldade [de se reeleger], ainda mais com os nomes que devem estar vindo aí", disse.

As críticas do prefeito ocorrem um dia depois de o secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmar que Lula tem "cometido muitos erros" na política econômica e não venceria a eleição se fosse hoje. "Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição", disse o secretário. "Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026."

A declaração de Kassab foi ironizada por Lula nesta quinta, em entrevista no Palácio do Planalto. "Quando vi a história do companheiro Kassab, comecei a rir. Quando ele disse que se a eleição fosse hoje eu perderia, eu olhei no calendário e percebi que a eleição é só daqui a dois anos e fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição", afirmou Lula.

Na entrevista, Nunes afirmou que Kassab é um dos políticos mais capacitados para analisar o quadro eleitoral. "Ele é um especialista nisso", afirmou o prefeito.

O prefeito de São Paulo destacou a diferença entre eleições locais e nacionais. "A gente sabe que, em uma eleição municipal, as pessoas olham muito o seu dia a dia, a sua vida na cidade. E, nas eleições nacionais, [pesam] muitas questões ideológicas, mas também pesa demais a questão econômica do País."

Nunes criticou a condução da economia pelo governo federal. Segundo ele, a inflação está acima da meta, o dólar subiu e os gastos foram elevados nos primeiros anos do mandato. "Normalmente, em uma gestão, você segura nos dois primeiros anos para fazer os maiores gastos nos dois anos finais, e eles já gastaram mais do que deveria agora. E nesses dois anos, deve ser pior", afirmou.

Ele também questionou a política fiscal do governo. "Se não tem responsabilidade fiscal, não vai dar certo." Para o prefeito, os impactos dessa gestão econômica ainda serão sentidos nos próximos anos. "A conta vai chegar."

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou estar preparado para ser preso a qualquer momento pela Polícia Federal (PF). Em entrevista publicada nesta quinta-feira, 30, pela revista americana Bloomberg, o ex-chefe do Executivo federal disse que espera ser acordado por agentes da corporação.

"Durmo bem, mas já estou preparado para ouvir a campainha tocar às 6h da manhã: 'É a Polícia Federal!'", afirmou. Bolsonaro já foi indiciado em três investigações: a suposta trama golpista, a fraude no cartão de vacinação e o caso das joias sauditas.

A mais recente das acusações ocorreu em novembro de 2024, quando a PF o indiciou por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, foi preso no mês seguinte, acusado de tentar obstruir as investigações ao buscar acesso à delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Não é a primeira vez que Bolsonaro comenta sobre a possibilidade de ser acordado pela PF. No dia 22, o ex-presidente afirmou que acorda todos os dias com a sensação de ter agentes na porta de sua casa.

Durante a entrevista, o ex-presidente se comparou a Donald Trump, que voltou ao comando dos Estados Unidos neste mês. "Eu fui esfaqueado aqui. Ele levou um tiro aí", disse, referindo-se aos ataques sofridos pelos dois durante campanhas eleitorais.

Ele também traçou um paralelo entre os ataques golpistas ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, e a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. "Ele teve o 6 de janeiro, eu, o 8 de janeiro. Eu fiquei muito feliz com a anistia que ele deu. Eu espero que não precisemos esperar eleger um conservador em 2026 para fazer o mesmo aqui", afirmou.

Logo após retornar à Casa Branca, Trump perdoou 1,5 mil acusados pelo ataque ao Capitólio.

Sobre a delação de Mauro Cid, Bolsonaro classificou as declarações do ex-ajudante de ordens como "absurdas", mas disse que o tenente-coronel estaria sendo pressionado.

Inelegível por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro afirmou ser o único nome capaz de derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. "Hoje, eu sou a oposição contra Lula. Qualquer outro nome que concorrer tem um sério risco de perder", disse.

O ex-presidente disse que pretende pressionar o Judiciário com o apoio de organizações internacionais para viabilizar sua candidatura à Presidência. Também afirmou que planeja pedir novamente a devolução de seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal (STF) para comparecer ao congresso conservador CPAC, em Washington, no próximo mês.

O líder do governo no Senado Federal, Jaques Wagner (PT), avaliou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria 'conversar mais com as pessoas' no atual mandato. A declaração foi dada durante entrevista à Globonews nesta quinta-feira, 30. "Eu acho que ele vai se dedicar mais (a isso) nestes dois anos agora", disse.

"Essa é a força dele. Ele consegue galvanizar. Quando ele conversa, acaba tirando muito ruído", continuou o senador. "Talvez ele não esteja com a mesma disponibilidade que ele teve em 2003. São 20 anos. Teve prisão, teve acidente, teve casamento novo. São momentos diferentes do 'ser humano Lula'." Hoje, o presidente Lula deu entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto e prometeu realizar mais conversas assim com jornalistas.

Questionado sobre a declaração do presidente do PSD, Gilberto Kassab, cujo partido possui três ministérios no governo federal - Agricultura e Pecuária, Minas e Energia e Pesca e Aquicultura - de que o petista não se reelegeria em 2026 se a eleição fosse hoje e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) é "fraco", o senador disse que considerou essa uma fala "mal colocada" e "desnecessária".

"Em minha opinião, não tem nenhum plano B. Para mim, o plano é ele", declarou. "Se chegar em 2026 e ele estiver com algum problema de saúde, pode ser que ele decline, mas por enquanto não vejo isso."