Polícia holandesa encontra gnomo de jardim de 2kg feito de ecstasy

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Policiais de Dongemond, no sul da Holanda, encontraram um gnomo de jardim pesando quase 2 kg e feito de MDMA, droga sintética popularmente conhecida como ecstasy ou molly. As informações são da emissora britânica BBC.

A polícia não divulgou em qual área o gnomo foi apreendido, mas a BBC aponta que a polícia de Dongemond cobre os municípios de Oosterhout, Geertruidenberg, Drimmelen e Altena. O gnomo foi encontrado entre supostos narcóticos durante uma grande busca por drogas.

"As drogas aparecem em muitas formas e tamanhos, mas de vez em quando nos deparamos com coisas especiais", disse a polícia, em uma publicação no Facebook. A postagem ainda afirma que os policiais acharam estranho o gnomo estar entre vários supostos narcóticos, por isso também o testou para drogas.

"Este gnomo de jardim pesando quase 2 quilogramas foi feito de MDMA! O próprio gnomo ficou visivelmente assustado...", diz o texto, em uma brincadeira que faz referência ao fato de o gnomo ter as mãos sobre a boca.

Segundo a BBC, MDMA é uma substância ilegal na Holanda, país que, em 2019, estava entre os principais produtores mundiais da droga. Outros casos de MDMA em lugares inusitados já chamaram a atenção no país, destaca a emissora britânica, como um escocês que foi preso em 2023 por mais de quatro anos por tentar contrabandear mais de £ 84.000 em MDMA que estava escondido em comida de gato para o país.

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A bancada do PSOL pretende oficializar o lançamento da candidatura do deputado federal Henrique Vieira (RJ) à presidência da Câmara nesta terça-feira, 26, em entrevista coletiva à imprensa em Brasília.

A informação é da assessoria de imprensa da legenda. Na ocasião, Vieira deve apresentar um programa de gestão com pontos para a condução do Legislativo.

O PSOL é minoria na disputa pela eleição à Câmara, já que a maioria dos partidos anunciou apoio formal à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB). A base do governo também está com o líder do Republicanos.

A eleição está marcada para fevereiro do ano que vem. O vencedor vai suceder ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no cargo.

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado em investigação nas Operações Tempus Veritatis e Contragolpe é aprovada por três a cada quatro postagens opinativas nas redes sociais. Levantamento do instituto de pesquisa Nexus com a análise de 3,8 publicações no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter), entre quinta-feira, 21, e sexta-feira, 22, mostra ainda que 28% de todos as postagens, entre noticiosas e opinativas, foram favoráveis ao indiciamento.

Na quinta-feira, a PF divulgou o relatório final das investigações e atribuiu ao ex-chefe do Executivo, militares de alta patente e aliados os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Somadas, as penas máximas previstas para esses delitos chegam a 28 anos de prisão.

O levantamento da Nexus nas redes sociais mostra que, entre os posts que somam quase 95% do engajamento, 28% apoiam a atuação da Polícia Federal, 9% são contra e 63% são neutros. Entre os posts que expressam algum posicionamento, três a cada quatro (75%) são favoráveis ao indiciamento de Bolsonaro. Outros 25% são contrários.

Foram analisadas publicações no X, Facebook e Instagram, entre 00h do dia 21 e 10h do dia 22 de novembro. As postagens do X indicam o maior porcentual de aprovação do indiciamento, com 46% a favor, seguido por 37% neutros e 18% contrários.

Já no Instagram prevaleceu a neutralidade (82%), seguida por 17% a favor e apenas 2% contra. O cenário é semelhante ao encontrado pelo instituto nas publicações no Facebook: 70% das publicações neutras, 21% favoráveis ao indiciamento e 9% contrárias.

O estudo avaliou o teor das 120 publicações que mais engajaram em cada uma das três redes sociais analisadas. Foram 360 publicações que representam quase 95% de todo o engajamento (reações, comentários e compartilhamentos) registrado no ambiente digital no período.

O pico de publicações e reações sobre o tema ocorreu entre 15h30 e 16h, pouco tempo após a informação ser divulgada pela Polícia Federal, por volta das 15h.

Um jantar realizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) neste sábado, 23, contou com a presença de lideranças de direita como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, não esteve na 55ª convenção anual da entidade, que ocorreu dois depois de ele ser indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado.

A defesa do Estado de Israel foi uma das principais marcas da política externa do governo de Jair Bolsonaro. Ele visitou o país enquanto chefe do Executivo federal, em 2019, repetindo uma viagem que havia feito em 2016, quando foi batizado pelo Pastor Everaldo no rio Jordão.

Durante a campanha presidencial de 2018, uma das promessas de Bolsonaro era a transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, mas o plano nunca saiu do papel. Desde aquele momento, a defesa do Estado de Israel é presente entre bolsonaristas, sendo frequente o uso da bandeira israelense pelos apoiadores do ex-presidente em manifestações nas redes sociais ou em passeatas em vias públicas.

Apesar do histórico, a Conib possui atritos com o ex-presidente e seus aliados, como o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, de ascendência judaica. Há registros de eventos com empresários promovidos pelo advogado de Bolsonaro em oposição às conferências da entidade, presidida pelo médico Cláudio Lottenberg, que já foi criticado por Wajngarten por um artigo de opinião sobre o conflito israelo-palestino. O Estadão procurou Wajngarten para comentar sua relação com a Conib, mas não houve retorno.

'Futuro presidente está nessa sala', diz presidente da Conib

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o secretário de governo de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) também estiveram no evento.

Em discurso, Cláudio Lottenberg relevou a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no encontro. Para Lottenberg, não ter convidado o atual chefe do Executivo federal se justifica porque, entre os governadores presentes no jantar, estaria o "futuro presidente do Brasil".

"Perguntaram, Gilberto (Kassab), se eu havia convidado o presidente para estar presente. Quando vejo aqui o governador Cláudio (Castro), o governador Tarcísio (de Freitas), o governador (Ronaldo) Caiado, esses governadores que nos telefonam, nos prestigiam. Posso dizer o seguinte: eu não convidei o atual presidente, mas o futuro presidente do Brasil está nessa sala", disse Lottenberg.

Os governadores presentes discursaram durante o jantar, mas não fizeram referência ao indiciamento de Jair Bolsonaro. Além do ex-presidente, a lista dos 37 indiciados pela PF contém nomes que fizeram parte do alto escalão da gestão federal anterior, como Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), além de aliados de confiança de Bolsonaro, como Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e Filipe Martins, seu ex-assessor internacional.