Reino Unido: grande tempestade atinge o país e deixa pelo menos 2 mortos

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O Reino Unido permaneceu em alerta máximo no início desta semana após a segunda grande tempestade da temporada atingir o país no fim de semana, deixando pelo menos duas pessoas mortas e causando interrupções no transporte rodoviário e ferroviário.

Centenas de casas na Inglaterra e no País de Gales enfrentaram as águas das enchentes na segunda-feira, 25, e vários operadores ferroviários cancelaram serviços após a tempestade Bert atingir o Reino Unido com chuvas fortes e rajadas de vento de até 130 km/h no fim de semana.

Em algumas áreas, caíram até 130 milímetros de chuva, fazendo com que alguns rios transbordassem suas margens e transformassem ruas em rios. Um homem na casa dos 80 anos morreu após seu carro entrar na água em Lancashire, no noroeste da Inglaterra, no sábado. Um corpo, supostamente de um homem desaparecido, foi encontrado no mesmo dia perto do rio Afon Conwy, no norte do País de Gales.

Mais inundações são prováveis

"Infelizmente, mais inundações são prováveis nos próximos dias, à medida que os níveis de água aumentam nos rios de fluxo mais lento, como o Severn e o Ouse", disse o Secretário de Meio Ambiente Steve Reed ao Parlamento. "A Agência Ambiental prevê que os impactos deverão ser menos severos do que vimos nos últimos dias."

Mais de 130 alertas de inundação estavam em vigor em toda a Inglaterra, País de Gales e Escócia até a noite de segunda-feira. Um alerta grave de inundação, indicando risco de vida, foi emitido para o rio Nene em Northampton, à medida que os níveis de água continuavam a subir.

Na tentativa de escapar, pessoas com sacolas de compras cheias de itens essenciais atravessaram águas profundas na segunda-feira. Stan Brown, 67 anos, que vive na região há 25 anos, disse que não teve escolha a não ser ir. "Tenho outro lugar para ir, mas sou um dos poucos", disse ele. "Outras pessoas gastaram suas economias de uma vida toda para comprar um imóvel aqui, e agora não têm para onde ir."

Entre as áreas mais afetadas estavam partes do País de Gales, onde moradores de Pontypridd tentaram proteger suas casas usando baldes para jogar a água por cima de um muro de contenção e de volta ao rio Taff.

Dois alertas graves de inundação para o rio Monnow, no sudeste do País de Gales, foram rebaixados para avisos. Devido às mudanças climáticas e aos oceanos mais quentes, as tempestades podem ganhar mais energia, aumentando a velocidade dos ventos, enquanto uma atmosfera mais quente pode reter mais umidade.

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 26, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado por rivais de direita em ao menos cinco dos oito Estados onde o levantamento foi realizado. O presidente perderia no segundo turno para nomes como governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, e o cantor Gusttavo Lima em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

Ao mesmo tempo, Lula ganharia dos oponentes no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. O recorte leva em consideração, em alguns locais, a vantagem numérica dos opositores sobre o presidente. Quando considerada a margem de erro, pode haver empate técnico.

O melhor desempenho entre os candidatos aptos a concorrer é de Tarcísio. Ele ganharia de Lula por 54% a 30% em São Paulo, 46% a 29% em Goiás e 46% a 30% no Paraná. O governador paulista aparece numericamente na liderança, mas empatado tecnicamente com o presidente dentro da margem de erro em Minas Gerais (40% a 37%) e no Rio Grande do Sul (41% a 36%).

Por outro lado, Lula ganharia de Tarcísio na Bahia (59% a 25%), em Pernambuco (58% a 26%) e no Rio de Janeiro, onde a vantagem é numérica e há empate técnico, por 39% a 35%.

O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro. Foram entrevistadas 1.644 pessoas em São Paulo, onde a margem de erro é de dois pontos porcentuais - nas demais unidades, a margem é de três pontos.

Goiás, Paraná e Pernambuco tiveram 1.104 entrevistados cada, enquanto a Bahia teve 1.200 entrevistas, o Rio de Janeiro, 1.400, Rio Grande do Sul, 1.404, e Minas Gerais, 1.482. O nível de confiança é de 95%.

Tarcísio nega que será candidato a presidente na eleição de 2026 e afirma que seu objetivo é se reeleger para governador em São Paulo. Apesar disso, como mostrou o Estadão, aliados enxergam que a candidatura presidencial do chefe do Executivo paulista é cada vez mais provável por três motivos: a inelegibilidade de Bolsonaro, também denunciado pela tentativa de golpe; o bom desempenho do governador nas pesquisas e a piora na aprovação de Lula.

Embora esteja inelegível, a Quaest também testou o embate entre Bolsonaro e Lula. O ex-presidente ganharia em São Paulo (45% a 36%), no Paraná (51% a 30%) em Goiás (50% a 30%) e no Paraná (51% a 30%). A vantagem de Bolsonaro está dentro da margem de erro no Rio Grande do Sul, onde tem 44% a 38% contra o petista, e em Minas, local em que o placar é de 42% a 40%. O Rio de Janeiro há empate também numérico: cada um tem 41%.

Lula lidera sobre Bolsonaro apenas na Bahia (59% a 26%) e em Pernambuco (57% a 31%). O cenário é similar quando o adversário é Gusttavo Lima: o petista ganha nesses dois Estados por 57% a 26% e 57% a 28%, mas também no Rio de Janeiro (41% a 30%).

O cantor sertanejo tem vantagem numérica em São Paulo (39% a 35%), em Minas Gerais (43% a 37%) e no Rio Grande do Sul (41% a 36%). Lima, porém, ganha fora da margem no Paraná (47% a 28%), em Goiás (55% a 25%) e no Paraná (47% a 28%).

Outro inelegível, Pablo Marçal (PRTB) aparece com vantagem sobre Lula nos mesmos cinco Estados: São Paulo (41% a 34%), Minas Gerais (40% a 38%), Paraná (44% a 30%), Rio Grande do Sul (41% a 37%) e em Goiás (46% a 28%). O presidente vence nos outros três: 42% a 33% no Rio de Janeiro, 60% a 24% na Bahia e 59% a 26% em Pernambuco.

Outro cotado para ser presidenciável, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem ampla vantagem em seu Estado de origem, com 52% das intenções de voto contra 33% de Lula. Há empate técnico em São Paulo, com 37% do chefe do Executivo mineiro contra 36% do presidente da República.

Zema venceria no Paraná (40% a 32%) e em Goiás (42% a 29%), mas diferentemente das outras opções da direita, fica atrás de Lula no Rio Grande do Sul (36% a 38%). O petista vence também entre os cariocas (41% a 28%), baianos (62% a 20%) e pernambucanos (61% a 21%)

Por último, a Genial/Quaest testou o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele ganha de Lula apenas no Estado onde governa, por 74% a 16%, e no Paraná, por 40% a 30%. O chefe do Executivo federal está a frente em Minas Gerais (40% a 33%), no Rio de Janeiro (41% a 27%), na Bahia (60% a 21%), no Rio Grande do Sul (38% a 34%) e em Pernambuco (62% a 20%). Em São Paulo, há empate pois ambos registraram 36% das intenções de voto.

A desaprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu acima dos dois dígitos desde dezembro em Pernambuco e Bahia, Estados que historicamente são base eleitoral do petista. Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 26, a taxa de reprovação do presidente ultrapassa 60% nos outros seis Estados onde foram realizadas entrevistas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

Lula era desaprovado por 33% dos eleitores baianos em dezembro do ano passado. O índice cresceu 18 pontos desde então e chegou a 51%. A aprovação caiu de 66% para 47% no mesmo período. Outro 2% não souberam ou não responderam.

Movimento similar ocorreu em Pernambuco. A desaprovação do presidente cresceu 17 pontos porcentuais, saindo de 33% para 50%, enquanto a aprovação caiu de 65% para 49% - 1% não soube ou não respondeu.

O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro. Os oito Estados onde foram realizadas as entrevistas correspondem a 62% do eleitorado brasileiro. Foram entrevistadas 1.644 pessoas em São Paulo, onde a margem de erro é de dois pontos porcentuais - nas demais unidades, a margem é de três pontos.

Goiás, Paraná e Pernambuco tiveram 1.104 entrevistados cada, enquanto a Bahia teve 1.200 entrevistas, o Rio de Janeiro, 1.400, Rio Grande do Sul, 1.404, e Minas Gerais, 1.482. O nível de confiança é de 95%.

Lula é desaprovado pela maioria da população dos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste onde a pesquisa foi realizada. A maior taxa negativa é registrada em Goiás (70%), seguido de São Paulo (69%), Paraná (68%), Rio Grande do Sul (66%), Rio de Janeiro (64%) e Minas Gerais (63%).

Nessas unidades, a maior aprovação do petista é no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, ambos com 35%. O índice é de 33% entre os gaúchos e 30% entre os paranaenses. A aprovação entre os paulistas é de 29%. Entre os goianos, é de 28%.

O deputado federal Gilberto Nascimento (PSD-SP) foi eleito presidente da bancada evangélica no Congresso. Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gilberto venceu o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que se aproximou recentemente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A votação ocorreu em meio a um racha da frente evangélica. Gilberto recebeu 117 votos, enquanto Otoni ficou com 61 votos. Durante a votação, a deputada federal Greyce Elias (Avante-MG), que concorria como candidata da terceira via, desistiu da candidatura para apoiar Gilberto Nascimento. Com o apoio de última hora, ela se tornou vice-presidente da bancada.

A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) reúne 219 deputados e 26 senadores e tem papel fundamental na votação de pautas que envolvem costumes.

Desde a segunda-feira, 25, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vinha ligando para parlamentares para pedir votos em Nascimento. Outro fiador da campanha do deputado foi o pastor evangélico Silas Malafaia.