Escândalos da primeira-dama da Coreia do Sul ajudam a fomentar crise política do paíS

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Enquanto o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, luta pela sua sobrevivência política após sua decisão desta semana de declarar lei marcial, uma pessoa se destaca sobre os escândalos que envolvem sua presidência: sua esposa, Kim Keon-hee. Yoon enfrenta uma votação de impeachment no parlamento da Coreia do Sul neste sábado por sua decisão de declarar lei marcial. Mas este não é o único projeto em pauta. O outro autoriza uma investigação especial do Ministério Público sobre a primeira-dama.

Os destinos entrelaçados do casal não são coincidência. A popularidade de Yoon despencou à medida que os problemas públicos da primeira-dama aumentaram. Em uma pesquisa recente, a aprovação do líder sul-coreano caiu para 17%. O principal fator para a insatisfação foi Kim - a quem os críticos chamaram de "calcanhar de Aquiles" de Yoon e de "Maria Antonieta" devido ao seu gosto por marcas de luxo.

Os parlamentares da oposição, em sua moção de impeachment, descartaram a justificativa de Yoon relacionada à segurança nacional para buscar poderes de emergência. Em vez disso, citaram o desejo de Yoon de "evitar investigações sobre alegações criminais envolvendo o presidente Yoon e sua família."

Por três vezes, Yoon vetou esforços legislativos liderados pela oposição para estabelecer um promotor especial para investigar Kim em relação a alegações, incluindo manipulação de ações, suborno e envolvimento ilegal nas nomeações de candidatos do partido. Em uma rara coletiva de imprensa no mês passado, ele negou que as ações tivessem sido feitas em apoio à sua esposa. Em vez disso, Yoon disse que as investigações deveriam ser bloqueadas porque as alegações eram politicamente motivadas.

"Kim não é a primeira dama típica e enfrentou uma quantidade exagerada de escrutínio e críticas em comparação com outras esposas de presidentes", disse Park Sung-min, que lidera uma empresa de consultoria política em Seul. "De qualquer forma, Kim certamente se tornou um elo fraco na carreira política de Yoon."

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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por 17 votos a favor e 10 contra a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Sabatinado na CCJ, Gonet afirmou nesta quarta-feira, 12, que a decisão de se aprovar anistia cabe ao Congresso, mas que há polêmicas do ponto de vista jurídico. Gonet não especificou quais seriam essas "polêmicas".

"Essa é uma decisão que cabe ao Congresso tomar, não tenho dúvida da competência do Congresso para se manifestar a respeito de anistia. Entendo que há polêmica em torno disso do ponto de vista jurídico", disse Gonet.

A matéria publicada anteriormente continha erros no título e no primeiro parágrafo. O evento é de centro e centro-direita, e não de direita apenas, como foi informado anteriormente. Segue a versão corrigida:

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, será o anfitrião da Assembleia Geral da Internacional Democrata de Centro (IDC-CDI), principal entidade de partidos de centro e centro-direita mundial, que realizará seu encontro anual pela primeira vez no Brasil. O evento ocorrerá nos dias 21 e 22 de novembro, no Hotel Renaissance, em São Paulo, e reunirá representantes de 113 partidos de 83 países.

Promovido pelo PSD e pela Fundação Espaço Democrático, o evento discutirá a conjuntura política internacional, mas terá como ponto alto a escolha do novo comando global da IDC-CDI. A Assembleia Geral elegerá o presidente, o secretário-geral e os vice-presidentes que conduzirão a entidade nos próximos anos. A programação inclui também o Fórum Concertação Democrática, promovido pela Fundação Konrad Adenauer, e as reuniões do Comitê Executivo da organização.

O líder do PSD na Câmara, deputado Antonio Brito (BA), será o candidato do partido a uma das vice-presidências da entidade. Ao fim da reunião, está prevista a divulgação de um documento oficial com as deliberações da IDC-CDI.

A Internacional Democrata de Centro foi fundada em 1960, inspirada nos valores da democracia cristã, e tem sede em Bruxelas, na Bélgica. Atualmente, é presidida pelo ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana Arango, membro do Partido Conservador colombiano, e tem como secretário-geral o eurodeputado espanhol Antonio López-Istúriz, do Partido Popular (conservador e cristão) da Espanha.

Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalham para incluir no texto do projeto de lei antifacção, de autoria do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um trecho para caracterizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como organização criminosa.

O presidente da FPA, Pedro Lupion (Republicanos-PR), já havia apresentado uma emenda na terça-feira, 11, que proíbe o Estado de oferecer proteção a grupos "envolvidos na prática de crimes contra propriedades privadas ou públicas".

Já nesta quarta-feira, 12, após a apresentação do último relatório de Guilherme Derrite (PP-SP), Lúcio Mosquini (MDB-RO) apresentou outra emenda que inclui um artigo na Lei de Organizações Criminosas, que classificaria como tal grupos que tenham "por finalidade a invasão de propriedades rurais, a degradação de áreas de preservação ambiental, a destruição de vegetação nativa, a prática de extorsão contra proprietários rurais ou quaisquer crimes conexos".

"Tais condutas, embora frequentemente travestidas de atos políticos ou sociais, configuram verdadeiras ações criminosas organizadas, com estrutura hierárquica, divisão de tarefas e financiamento próprio", justificou Mosquini.

Essa emenda tem o apoio de outros 23 deputados - entre eles o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG). O Republicanos é o partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB). Já Mosquini é responsável pela comissão de endividamento rural da FPA.

No novo texto apresentado, Derrite recuou e retirou alterações propostas na lei antiterrorismo e trechos que poderiam alterar competências da Polícia Federal em respostas a críticas do governo.

A previsão é que a Câmara vote nesta quarta-feira, 12, o projeto antifacção.