Senado aprova indicações para embaixadores de 8 países

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O Senado Federal aprovou no plenário, nesta terça-feira, 10, indicações para embaixadas brasileiras.

Veja os nomes aprovados:

Embaixada do Brasil na Turquia - Gilda Motta Santos Neves;

Embaixadas do Brasil no Senegal e na Gâmbia - Daniella Xavier Cesar;

Embaixada do Brasil no Suriname - Felipe Costi Santarosa;

Embaixada do Brasil na Geórgia - Carlos Ricardo Ceglia;

Embaixada do Brasil no Gabão - Miguel Griesbach Franco;

Embaixada do Brasil na Eslovênia - Maria Izabel Vieira;

Embaixada do Brasil no Chipre - Ana Maria Bierrenbach.

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Após 17 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu bem à ingestão de água, chá e gelatina. Segundo o boletim médico divulgado nesta terça-feira, 29, Bolsonaro mantém sinais de movimentos intestinais espontâneos e continua se alimentando pela veia, para obter todos os nutrientes e as calorias que precisa.

O documento também relata que o ex-presidente segue sem dor ou febre, com a pressão controlada e com melhora nos exames de fígado. Não há previsão de alta e visitas seguem restritas, apesar de o ex-presidente já ter recebido o pastor evangélico Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Nesse período de internação, Bolsonaro também concedeu entrevista à televisão e participou de uma live.

A live, inclusive, motivou o ex-presidente a ser intimado por uma oficial de Justiça na última quarta-feira, 23, por entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ele "demonstrou a possibilidade" de ser avisado da ação penal sobre a tentativa de golpe. No dia seguinte, conforme informou a equipe médica, Bolsonaro teve elevação na pressão arterial e piora nos exames hepáticos.

No dia 13, o ex-presidente foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após Bolsonaro passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

A cirurgia, ainda em consequência da facada que ele levou durante a campanha presidencial de 2018, foi a mais delicada das quais foi submetido até agora.

Os deputados federais Lindbergh Farias (PT) e Gilvan da Federal (PL-ES) precisaram ser contidos por colegas parlamentares na manhã desta terça-feira, 29, durante audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, com o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski após se desentenderem e trocarem ofensas.

O tumulto começou após Gilvan usar o tempo reservado a ele como líder do PL para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamar o chefe do Executivo de "descondenado" e afirmar que a gestão petista está "importando corruptos".

"O senhor tem ciência de que participa de um governo corrupto? Um governo que saqueou a Petrobras, que saqueou os Correios, os fundos de pensões... Os maiores escândalos de corrupção do País se encontrou no governo do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Uma vergonha pessoas que se dizem honestas participando de um governo do qual esse descondenado deveria estar preso pagando pelos seus crimes", afirmou Gilvan.

O deputado Lindbergh pediu então para apresentar uma questão de ordem, com base no inciso 12 do artigo 73 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que diz que "nenhum deputado poderá referir-se de forma descortês ou injuriosa a membros do Poder Legislativo ou às autoridades constituídas deste e dos demais Poderes da República, às instituições nacionais, ou a Chefe de Estado estrangeiro com o qual o Brasil mantenha relações diplomáticas".

"Esse sujeito é um desqualificado. Pediu a morte do presidente...", dizia Lindbergh, após Gilvan se levantar e ir em direção ao parlamentar petista.

No início do mês, no dia 9, o deputado do PL do Espírito Santo precisou pedir desculpas por desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ele afirmou, no dia 8, que quer que Lula "morra", ao defender um projeto, relatado por ele, que desarma a guarda presidencial.

Após a repercussão, Gilvan disse que "exagerou na fala" e que deveria "reconhecer os seus erros".

Policiais legislativos foram acionados

Deputados precisaram conter os dois parlamentares e o presidente da comissão, Paulo Bilynskyj (PL-SP), chegou a acionar os policiais legislativos para conter os ânimos e apartar a confusão.

"A esquerda vai tentar fazer a baderna para cancelar a reunião e dificultar o nosso trabalho. Peço a paciência dos senhores, todo mundo aqui é polícia, tem experiência, sabe lidar...", afirmou Bilynskyj ao retomar a palavra na comissão.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a decisão de mandar lacrar celulares em julgamento foi uma "providência excepcional", que foi consenso entre os demais integrantes da Primeira Turma da corte.

Na semana passada, o STF determinou que os telefones dos presentes no julgamento do núcleo 2 da trama golpista tivessem os celulares lacrados. Eles foram entregues depois do fim da sessão.

"A providência excepcional visou assegurar a liturgia da Corte, o bom andamento dos trabalhos e o cumprimento de uma decisão do ministro relator, que vedou o uso da imagem de um dos denunciados presentes naquela sessão", diz nota do Supremo divulgada na segunda-feira, 28.

Filipe Garcia Martins, que foi assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava proibido de captar e divulgar imagens do julgamento. Também estava vetado que ele publicasse vídeos ou fotos do seu deslocamento para o STF e, tampouco, poderia aparecer em imagens captadas por outras pessoas.

A manifestação foi divulgada junto com a informação de que Zanin se reuniu com integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para tratar da restrição do uso de celulares durante a sessão de julgamento. A Ordem divulgou nota pública no dia 22 de abril, em que afirmava que iria pedir ao ministro Zanin a revisão da medida. O ministro recebeu o presidente da entidade, Beto Simonetti, e o procurador-geral Sérgio Leonardo.

"O STF reitera que não é permitida a realização de filmagens e fotografias nas sessões de julgamento da Corte, seja no Plenário ou seja nas Turmas", finaliza a nota.