FBI investiga como 'ato de terrorismo' atropelamento de foliões em Nova Orleans

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O FBI está investigando o atropelamento de foliões em Nova Orleans, durante a madrugada das comemorações de ano-novo, como um "ato de terrorismo".

O motorista foi morto em um tiroteio com a polícia após o ataque, por volta das 3h15 da manhã (horário local), na Bourbon Street, no bairro francês da cidade, disse o FBI.

Os investigadores realizaram buscas por possíveis dispositivos explosivos no local, informou um oficial de segurança, e encontraram um possível explosivo improvisado na cena do crime.

A comissária de Polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, disse que o motorista estava empenhado em criar a carnificina e o dano que causou. "Foi um comportamento muito intencional. Esse homem estava tentando atropelar o máximo de pessoas que podia", afirmou Kirkpatrick. Fonte: Associated Press

Em outra categoria

A Prefeitura de São Paulo corrigiu a informação nesta segunda-feira, 6, sobre o nome do secretário de Transporte e Mobilidade Urbana. Celso Jorge Caldeira é o novo mandatário da pasta, enquanto Gilmar Miranda foi remanejado para a Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito.

Na quinta-feira passada, 2, o nome dos secretários havia sido trocado pela assessoria de comunicação.

Ao todo, a gestão de segundo mandato do prefeito Ricardo Nunes (MDB) conta com 24 Secretarias Municipais e seis Secretarias Executivas.

Os mandatários das pastas Executivas de Relações Institucionais, Limpeza Urbana e Segurança Alimentar ainda não foram anunciados.

A Justiça Militar decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação contra quatro coronéis suspeitos de elaborarem uma carta divulgada em novembro de 2022 que pressionava o então comandante do Exército, general Freire Gomes, a aderir a um golpe de Estado. A decisão é da 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM).

O documento, intitulado de "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro", foi assinado por 37 militares e recebido pelo tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O texto fazia considerações sobre compromissos dos militares com a legalidade e tecia críticas à atuação do Judiciário durante o processo eleitoral. Na conclusão, os oficiais diziam que estavam "atentos a tudo que está acontecendo e que vem provocando insegurança jurídica e instabilidade política e social no País".

Uma apuração do Exército concluiu que 12 coronéis, nove tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento participaram da elaboração da carta. A redação do texto esteve a cargo de quatro coronéis, sendo dois da ativa - Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura - e dois da reserva - Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso. Eles foram indiciados tanto pelo Exército quanto pela Polícia Federal (PF). O coronel da ativa Bitencourt da Silva obteve uma decisão liminar que suspende, por ora, o indiciamento do Exército. O Estadão busca contato com os citados.

De acordo com o Exército, os coronéis cometeram dois crimes previstos no Código Penal Militar: a publicação, sem licença oficial, de crítica a ato de seu susperior, e a incitação à desobediência e à indisciplina. Já a PF imputa aos oficiais os crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, o tenente-coronel Araújo Júnior, envolvido na elaboração da carta, estimava que uma eventual investigação sobre o caso ocorresse no âmbito da Justiça Militar. "Será que a Justiça Militar, os generais, vão f.... a gente? Eu acho que não", disse Araújo Júnior em mensagem de voz interceptada pela PF.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tiveram uma reunião de uma hora e meia na manhã desta segunda-feira, 6, na volta do chefe do governo ao Palácio do Planalto. O encontro foi das 10 horas (de Brasília) até aproximadamente o horário das 11h30.

Lula estava fora do Planalto desde 9 de dezembro, quando foi internado e transferido para São Paulo às pressas para tratar um sangramento intracraniano.

O presidente passou por duas cirurgias e ficou na capital paulista se recuperando até 19 de dezembro.

Depois, descansou no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto, e teve alguns compromissos de trabalho nas residências oficiais.