EUA: Trump aparece com primeira-ministra italiana em seu clube na Flórida

Internacional
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, ontem. Ela estava visitando o clube do republicano em Mar-a-Lago, na Flórida. "Estou aqui com uma mulher fantástica, a primeira-ministra da Itália. Ela realmente conquistou a Europa, e todos os outros, e vamos jantar esta noite", disse Trump.

O presidente eleito assistiu a exibição de um documentário junto a Meloni e seu escolhido como secretário de Estado do novo governo americano, o senador da Flórida Marco Rubio, bem como o deputado da Flórida Mike Waltz - escolha de Trump para conselheiro de segurança nacional - e Scott Bessent - escolhido para chefiar o Departamento do Tesouro.

Meloni segue os passos do presidente da Argentina, Javier Milei, que se tornou o primeiro líder mundial a se encontrar com Trump em Mar-a-Lago após sua vitória no dia das eleições em novembro. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro Viktor Orbán, da Hungria, também já viajaram à Flórida para se encontrar com o presidente eleito.

Enquanto isso, o presidente americano Joe Biden deve viajar a Roma para se encontrar com Meloni, bem como com o Papa Francisco, a partir de quinta-feira. A Casa Branca afirma que a reunião com Meloni "destacará a força da relação EUA-Itália" e contará com Biden agradecendo à primeira-ministra "pela sua forte liderança do G7 durante o ano passado".

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira, 9, em entrevista à Rádio Eldorado, uma limitação dos valores destinados às emendas parlamentares no País. Em sua avaliação, tais recursos devem ser impositivos, porém, os valores estão "muito altos", o que pode criar uma "distorção".

"Pode ter emenda, na maioria das democracias do mundo inteiro, os parlamentares apresentam emendas. Elas devem ser impositivas, não deve o governo dizer se aquilo atende, se aquilo não atende", pontuou o vice-presidente.

Alckmin ponderou, no entanto, que há duas "questões relevantes" na discussão. A primeira, segundo ele, é o valor.

"Se você pegar os Estados Unidos, o Parlamento tem emendas, mas não passam de 2,5% das chamadas despesas discricionárias; no Brasil, é 25%", comparou o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. "Então, os valores no Brasil são muito altos, o que muitas vezes acaba criando uma distorção", complementou.

O segundo ponto é a questão da transparência. Alckmin disse concordar com o posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino ao pedir transparência e acompanhamento dos recursos.

"A emenda precisa ter autoria, ter acompanhamento e ter transparência. Ela é normal no regime democrático e deve ser impositiva, mas com valores mais limitados. Nunca houve emendas de valores tão elevados quanto nesses últimos anos", comentou Alckmin.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, avaliou ser um "retrocesso" a decisão da Meta - dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp - de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos. Em sua avaliação, as plataformas digitais precisam agir com responsabilidade e bilionários não podem fazer "o que querem".

"A democracia é uma conquista da civilização e nós não podemos permitir abuso do poder econômico e estruturas econômicas muito fortes prejudicarem o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos", comentou Alckmin, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 9.

"Não é possível você ter plataformas, você ter órgãos de comunicação de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode mentir, difamar, precisa ter responsabilidade; o convívio em sociedade tem direitos e deveres", completou Alckmin. "Não é porque alguém é bilionário que ele pode fazer o que quer", afirmou em referência a Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta.

Na fala, o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços elogiou a declaração feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira, o magistrado comentou que, para continuar operando do Brasil, as big techs têm que respeitar a legislação do País.

"Eu acho que a regulamentação da questão das fake news pelo Congresso Nacional e a postura do Judiciário são necessários em defesa da sociedade", afirmou Alckmin. "É um retrocesso, já era feita a checagem dos fatos em benefício àquele que é informado, ao seu cliente, é fundamental isso", disse.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deva fazer uma reforma ministerial, mas apenas "mudanças pontuais" na Esplanada. Em meio às incertezas sobre a continuidade do ministro da Defesa, José Múcio, no governo, Alckmin elogiou o trabalho do chefe da Pasta e afirmou que Múcio pode continuar no cargo.

"Não acredito que o presidente Lula vá fazer uma reforma ministerial, acho que ele fará mudanças pontuais, como fez na área da comunicação do governo", afirmou o vice-presidente, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 9.

Nesta semana, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, comunicou sua saída do cargo para dar lugar ao publicitário Sidônio Palmeira. De acordo com Pimenta, Lula quer um perfil diferente do seu na Secom.

Na fala, Alckmin aproveitou para elogiar o trabalho feito por Múcio à frente da Defesa, pontuando o desempenho na "pacificação" das Forças Armadas.

No final do ano passado, Múcio voltou a dizer a Lula que considerava ser a hora de deixar o governo, alegando que a família o queria mais por perto.

"Eu sei que isso trabalho no governo pode sacrificar um pouco a família, enfim, mas é um trabalho importante que deveria continuar. Então vamos aguardar, eu acho que o José Múcio faz um bom trabalho e pode continuar", disse Alckmin.

Questionado se aceitaria o cargo na Defesa, caso fosse convidado, o vice-presidente respondeu: "Missão é missão, mas o meu candidato a ministro da Defesa chama-se José Múcio."