Incêndios já são os mais destrutivos da história de LA; Trump critica governador da Califórnia

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Incêndios devastadores estão assolando a área de Los Angeles, alimentados pelos fortes ventos e fazendo com que os moradores fujam das casas em chamas. Milhares de bombeiros estão lutando contra pelo menos três incêndios separados nesta quarta-feira, 8, desde a costa do Pacífico até Pasadena.

Com um número estimado de 1.000 estruturas destruídas e as chamas ainda se espalhando, o incêndio é o mais destrutivo da história de Los Angeles, de acordo com as estatísticas mantidas pela Wildfire Alliance, uma parceria entre o corpo de bombeiros da cidade e a MySafe:LA.

Através da rede social Truth, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse que o governador Gavin Newscum se recusou a assinar a declaração de restauração da água apresentada a ele, que teria permitido que milhões de galões de água, provenientes do excesso de chuva e do derretimento da neve do Norte, fluíssem diariamente para muitas partes da Califórnia.

"Agora o preço final está sendo pago. Exigirei que esse governador incompetente permita que a água doce, limpa e bonita flua para a Califórnia!", escreveu Trump.

*Com informações da Associated Press

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira, 9, em entrevista à Rádio Eldorado, uma limitação dos valores destinados às emendas parlamentares no País. Em sua avaliação, tais recursos devem ser impositivos, porém, os valores estão "muito altos", o que pode criar uma "distorção".

"Pode ter emenda, na maioria das democracias do mundo inteiro, os parlamentares apresentam emendas. Elas devem ser impositivas, não deve o governo dizer se aquilo atende, se aquilo não atende", pontuou o vice-presidente.

Alckmin ponderou, no entanto, que há duas "questões relevantes" na discussão. A primeira, segundo ele, é o valor.

"Se você pegar os Estados Unidos, o Parlamento tem emendas, mas não passam de 2,5% das chamadas despesas discricionárias; no Brasil, é 25%", comparou o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. "Então, os valores no Brasil são muito altos, o que muitas vezes acaba criando uma distorção", complementou.

O segundo ponto é a questão da transparência. Alckmin disse concordar com o posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino ao pedir transparência e acompanhamento dos recursos.

"A emenda precisa ter autoria, ter acompanhamento e ter transparência. Ela é normal no regime democrático e deve ser impositiva, mas com valores mais limitados. Nunca houve emendas de valores tão elevados quanto nesses últimos anos", comentou Alckmin.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, avaliou ser um "retrocesso" a decisão da Meta - dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp - de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos. Em sua avaliação, as plataformas digitais precisam agir com responsabilidade e bilionários não podem fazer "o que querem".

"A democracia é uma conquista da civilização e nós não podemos permitir abuso do poder econômico e estruturas econômicas muito fortes prejudicarem o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos", comentou Alckmin, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 9.

"Não é possível você ter plataformas, você ter órgãos de comunicação de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode mentir, difamar, precisa ter responsabilidade; o convívio em sociedade tem direitos e deveres", completou Alckmin. "Não é porque alguém é bilionário que ele pode fazer o que quer", afirmou em referência a Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta.

Na fala, o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços elogiou a declaração feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira, o magistrado comentou que, para continuar operando do Brasil, as big techs têm que respeitar a legislação do País.

"Eu acho que a regulamentação da questão das fake news pelo Congresso Nacional e a postura do Judiciário são necessários em defesa da sociedade", afirmou Alckmin. "É um retrocesso, já era feita a checagem dos fatos em benefício àquele que é informado, ao seu cliente, é fundamental isso", disse.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deva fazer uma reforma ministerial, mas apenas "mudanças pontuais" na Esplanada. Em meio às incertezas sobre a continuidade do ministro da Defesa, José Múcio, no governo, Alckmin elogiou o trabalho do chefe da Pasta e afirmou que Múcio pode continuar no cargo.

"Não acredito que o presidente Lula vá fazer uma reforma ministerial, acho que ele fará mudanças pontuais, como fez na área da comunicação do governo", afirmou o vice-presidente, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 9.

Nesta semana, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, comunicou sua saída do cargo para dar lugar ao publicitário Sidônio Palmeira. De acordo com Pimenta, Lula quer um perfil diferente do seu na Secom.

Na fala, Alckmin aproveitou para elogiar o trabalho feito por Múcio à frente da Defesa, pontuando o desempenho na "pacificação" das Forças Armadas.

No final do ano passado, Múcio voltou a dizer a Lula que considerava ser a hora de deixar o governo, alegando que a família o queria mais por perto.

"Eu sei que isso trabalho no governo pode sacrificar um pouco a família, enfim, mas é um trabalho importante que deveria continuar. Então vamos aguardar, eu acho que o José Múcio faz um bom trabalho e pode continuar", disse Alckmin.

Questionado se aceitaria o cargo na Defesa, caso fosse convidado, o vice-presidente respondeu: "Missão é missão, mas o meu candidato a ministro da Defesa chama-se José Múcio."