Reféns já estão em Israel, dizem forças de defesas de Israel

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

As forças de defesa de Israel afirmaram, em uma publicação no X, que as três reféns já estão em território israelense. Em uma foto das três mulheres libertas, lê-se: "mantidas reféns por 471 dias, Romi Gonen, Emily Damari e Doron SteinBrecher retornarem para Israel como parte do trabalho em andamento para soltar os reféns", escreveu.

Em outra categoria

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que pode ser escolhido para sair como candidato à Presidência da República em 2026, mas disse que a "indefinição" sobre a situação eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) adia a decisão. Atualmente, o ex-presidente está inelegível. As declarações ocorreram em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo, 19.

"Tenho feito reuniões regulares com governadores de direita. O grupo está de acordo que, caso Bolsonaro tenha condição de disputar, ele é o candidato mais viável. Caso não tenha, tentaremos encontrar um outro nome. Eu posso, sim, ser considerado viável e vir a ser escolhido", disse o governador, na entrevista.

Em seguida, ele respondeu se a espera por Bolsonaro trava a direita na construção de uma candidatura: "Essa indefinição sobre ele ser ou não candidato, com toda certeza, acaba postergando essa decisão e o trabalho que já poderia estar acontecendo".

Zema evitou opinar se achou justo o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal. "Eu sou favorável a toda investigação. Se há suspeita, que seja investigado. Quem não deve, não teme. Sou favorável à democracia, nunca apoiaria nenhum golpe e se alguém fez algo errado, que se explique", disse.

Questionado se considera Bolsonaro um aliado, Zema disse que há momentos em que o Novo e o PL não trabalham em conjunto. "Vamos pegar aqui o caso da minha eleição em 2022. Conversei com Bolsonaro para caminharmos juntos aqui em Minas, mas infelizmente não deu certo. Ele lançou o senador Carlos Viana e isso poderia ter me custado a eleição em primeiro turno", declarou.

Zema também afirmou ver como "ótimos nomes" para 2026 Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná.

"Tarcísio teria, na minha opinião, toda a condição, mas tem dito que quer ser candidato à reeleição. Me dou muito bem com Caiado e Ratinho. Da mesma maneira que eu, estão concluindo seu segundo mandato, são bem avaliados e representam bem a direita. São ótimos nomes", disse. Perguntado se seria vice de algum deles, Zema afirmou que não quer ser "rainha da Inglaterra".

Na eleição para o governo de Minas, Zema disse que vê Rodrigo Pacheco (PSD), Alexandre Kalil (PSD) e Alexandre Silveira (PSD) como principais nomes da esquerda. Ele afirmou ainda que vai apoiar seu atual vice, Professor Mateus (Novo), mas que não anularia a possibilidade de tomar outra posição para obter o apoio do bolsonarismo à Presidência.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) apresentou uma queixa-crime contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso foi sorteado para o ministro André Mendonça.

Haddad associou Flávio ao esquema de "rachadinha", crime que consiste no parlamentar dono do mandato obter para si parte do salário dos funcionários de seu gabinete, ao defender o governo das críticas ao redor da desinformação sobre o Pix.

A declaração do ministro da Fazenda foi dada numa coletiva de imprensa para explicar a medida provisória editada pelo governo para reiterar o sigilo e a não taxação das operações de Pix. Ele aproveitou para criticar o clã Bolsonaro, que capitalizou a ofensiva contra o governo Lula nas últimas duas semanas.

"Nós não podemos colocar a perder os instrumentos que o Estado tem de combater o crime. As 'rachadinhas' do senador Flávio foram combatidas porque uma autoridade identificou uma movimentação absurda nas contas do Flávio Bolsonaro. Agora ele está reclamando da Receita? Ele foi pego pela Receita. Então não adianta esse pessoal, que comprou mais de 100 imóveis com dinheiro de rachadinha, não pode ficar indignado com o trabalho que a Receita está fazendo. O Flávio Bolsonaro, em vez de criticar o governo, devia se explicar como é que ele, sem nunca ter trabalhado, angariou um patrimônio espetacular. Quem combateu esse tipo de crime foi a Receita Federal, com esses instrumentos", afirmou Haddad.

O Estadão revelou em 2018 que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) havia apontado uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.

O Ministério Público investigou por dois anos o caso, que resultou em denúncia de crimes de fraude, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa contra Flávio, Queiroz e outros 15 envolvidos. Em 2021, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as decisões anteriores sobre o caso envolvendo Queiroz e Flávio.

A declaração irritou o senador. Por meio de nota, ele afirmou: "O próprio Judiciário já reconheceu que as acusações contra mim eram ilegais e o caso foi arquivado a pedido do próprio Ministério Público. Nunca houve sequer o recebimento de denúncia criminal contra mim, sou ficha limpa. Haddad é um impostor, dorme e acorda pensando em como meter impostos no lombo dos brasileiros. Ele está totalmente perdido e quer esconder sua incompetência mentindo criminosamente contra mim. Como ele é um mentiroso, não tenho dúvidas de que será condenado".

A líder do PSOL na Câmara, deputada federal Erika Hilton (SP), solicitou à Polícia Federal neste domingo, 19, a abertura de um inquérito sobre ameaças de morte recebidas na internet após a divulgação de um vídeo em que rebate afirmações do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) em relação ao Pix.

De acordo com a assessoria da parlamentar, internautas fizeram postagens na rede social X em que disseram que ela deveria ser fuzilada, que pistoleiros deveriam ser "contratados para ficar em sua cola" e que o "Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação" - em uma referência ao assassino da vereadora Marielle Franco. Ela também relata que as ameaças foram estendidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

À PF, os advogados de Hilton enviaram mensagens e informações dos respectivos perfis e pediram a identificação dos autores dos crimes, segundo a assessoria. "Não recuarei. Estou, junto de meus advogados e equipe de segurança, tomando as medidas cabíveis para responsabilizar quem comete crimes, mas, acima de tudo, não podemos perder o foco, que é espalhar a verdade sobre os fatos", disse a deputada, em nota à imprensa.

No vídeo sobre o Pix, publicado no sábado, 18, Hilton faz um discurso em formato semelhante ao de Nikolas, mas, em vez de um cenário preto, como o do deputado, ela está vestida de branco. "Estão mentindo para você. O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix. Quem sempre defendeu foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes", diz ela.

Segundo a assessoria, o vídeo teve 80 milhões de visualizações em 12 horas de veiculação. A "crise do Pix" se deu por causa de uma Instrução Normativa da Receita Federal publicada em setembro e que passou a vigorar em 1º de janeiro deste ano. A medida ampliava a fiscalização da Receita sobre movimentações financeiras. O governo, no entanto, revogou a instrução e apontou como razão a disseminação de informações falsas.