Bill e Hillary Clinton chegam ao Capitólio para posse de Trump; Pence confirma ida

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Ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton chegou, há pouco, ao Capitólio para participar da cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O democrata estava acompanhado da mulher dele, Hillary Clinton, que perdeu a disputa com Trump para a presidência em 2016.

Vice-presidente no primeiro mandato de Trump, Mike Pence também confirmou que participará do evento, em publicação no X (antigo Twitter).

Os dois se afastaram depois que Pence se recusou a cumprir uma ordem do republicano para impedir a certificação da vitória do atual presidente americano, Joe Biden, nas eleições de 2020.

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou, nesta segunda-feira, 20, que sua pasta será responsável por centralizar os atos do governo para que haja um plano de comunicação, em especial em temas mais sensíveis.

O chefe da Casa Civil falou com a imprensa após a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao longo desta segunda-feira. O encontro foi realizado na Granja do Torto, em Brasília.

Costa foi questionado sobre a fala do presidente Lula no início da reunião de que "portarias" teriam de passar pela Casa Civil daqui em diante para evitar ruídos de comunicação. A bronca não foi direcionada nominalmente a nenhum ministro, apesar de ter ficado claro o recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por causa de uma instrução normativa da Receita Federal sobre o monitoramento de transações por Pix que provocou polêmica nas últimas semanas.

"Independente do instrumento, portaria, instrução normativa, é importante que em qualquer medida a gente tenha centralidade nos anúncios. Nesse mundo de alta velocidade da comunicação, a informação organizada precisa chegar primeiro à população, antes de chegar a mentira e desinformação. Por isso qualquer iniciativa temos de garantir a centralidade para fazermos um plano de comunicação. Se vai impactar muitas pessoas, precisa discutir com a comunicação para ter um plano", declarou Costa.

O ministro disse que "não podemos permitir que a mentira prevaleça sobre a verdade". "Os fatos e a verdade precisam chegar à população. E não primeiro sair a fofoca e a mentira e depois vir os fatos e a verdade." O chefe da Casa Civil, porém, disse que não necessariamente haverá uma formalização desse novo "rito" no governo, mas que há uma nova orientação para a partir de agora.

Reorientar a comunicação para feitos do governo serem perceptíveis

Rui Costa também afirmou nesta mesma ocasião que foi feito um rápido balanço sobre os dois primeiros anos de gestão e a programação de entrega das pastas para 2025. De acordo com ele, este ano é o de consolidar o que já foi feito e reorientar a comunicação para que os feitos do governo sejam perceptíveis na população.

"Uma reunião de rápido balanço do que foram esses dois anos e da programação que será entregue este ano", resumiu o ministro a jornalistas nesta segunda-feira. A declaração ocorreu após ter participado da primeira reunião ministerial promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro durou 7h e ocorreu na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência.

De acordo com ele, o ano de 2025 será o "ano das entregas, de ganhar materialidade e consolidar tudo o que foi feito para que a população tenha a nítida percepção do que foi feito de reconstrução desse país". Na fala, Rui Costa também comentou que houve uma melhora nos indicadores econômicos, além dos índices de emprego, valorização do salário e investimentos.

"Esse é o ano de consolidar dois anos de trabalho e reorientar a percepção e comunicação", disse. Segundo ele, cada ministro saiu da reunião com suas metas estabelecidas para 2025.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta segunda-feira, 20, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não falou na reunião ministerial de hoje sobre a reforma ministerial em estudo. Segundo o ministro, aquele não era o "ambiente" para esse tipo de discussão e que Lula ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.

"(Na entrevista que dei há algumas semanas) disse que o presidente estava refletindo sobre a reforma ministerial. O presidente não tomou nenhuma decisão sobre isso e isso não foi pauta da reunião. Ele pode trocar as pessoas em qualquer momento. No futebol, tem prazo para contratar jogador de fora e inscrever. Aqui não tem. Presidente pode substituir a qualquer hora. Não há previsão nem data de fim de uma reforma ministerial", afirmou.

O chefe da Casa Civil falou com a imprensa após a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao longo desta segunda-feira. O encontro foi realizado na Granja do Torto, em Brasília.

"O ambiente de concluir a reflexão não é na reunião de ministros. Ele (Lula) não deu nenhum recado (aos ministros sobre eventuais trocas)", disse.

Rui Costa disse que o objetivo do presidente da República é que os ministros funcionem "como uma orquestra, com o maestro afinando em uma nota só". O ministro afirmou, ainda, que a ideia de Lula é ter mais contato com a imprensa daqui para frente.

De acordo com o chefe da Casa Civil, o recado do presidente aos ministros foi para que eles "dialoguem com suas bancadas de seus partidos" para ajudar na comunicação e na política.

"Estamos tratando de política. Ministros são agentes políticos, não só administrativos. Portanto, ele (Lula) deseja que os ministros dialoguem muito com as bancadas de seus partidos. Isso faz parte da percepção da população e disputa política. A oposição começou os ataques, como fez na campanha anterior, com mentiras e fake news. Precisamos de articulação política para poder responder politicamente. Não é a Secom que vai resolver isso sozinho. Tem um conjunto de articulação política que ele (Lula) quer que os ministros façam", declarou Rui Costa.

A Justiça de São Paulo isentou o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) de pagar US$ 1 milhão para Francisco Luciano da Silva Sales, que cobrava uma promessa feita pelo ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em março do ano passado.

Na ocasião, durante uma entrevista ao vivo ao programa Pânico, da Jovem Pan, Marçal prometeu o pagamento do valor a quem encontrasse um processo movido por ele, "contra alguém" por "qualquer coisa", independentemente de pessoa física ou pessoa jurídica.

Sales foi uma entre pelo menos quatro pessoas que entraram na Justiça requerendo o pagamento conforme a promessa de Marçal. A defesa do ex-coach alega que a afirmação foi feita em um contexto humorístico, sem a intenção de estabelecer um compromisso jurídico, e que foi revogada após o programa.

A juíza Giuliana Casalenuovo Brizzi Herculian, responsável pela sentença proferida neste domingo, 19, entendeu que a promessa não gerou obrigação legal e que não poderia ser levada a sério pelo "tom jocoso" em que foi feita.

"Ao contrário do quer fazer crer a parte autora, não há como enquadrar a afirmação do requerido como promessa de recompensa, consequentemente não impondo qualquer obrigação legal", diz trecho da decisão. A juíza ainda fundamenta que, para ter validade jurídica, a promessa precisa ser publicizada.

Houve uma tentativa de conciliação no processo, realizada em julho do ano passado, mas foi infrutífera. Segundo a decisão, Sales deve pagar as custas e despesas do processo, bem como os honorários do advogado do réu, fixados em 10% do valor da causa, ou R$ 100 mil. Ele pode recorrer.

Como mostrou o Estadão, em abril de 2023, o advogado César Crisóstomo entrou com uma ação cobrando pouco mais de R$ 51 milhões pela promessa de Marçal. Crisóstomo disse na ter encontrado ao menos 10 processos movidos por Marçal nos últimos anos. Na época, o ex-coach chamou a atitude de "ápice do fracassado".