Para Zelensky, Trump quer encerrar guerra não de maneira rápida, mas eficaz

Internacional
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Em discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou manter boas relações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se comprometeu a fazer "o possível para acabar com guerra contra Rússia neste ano". Zelensky enfatizou que a intenção de Trump é encerrar o conflito de forma eficaz e com garantias de segurança para a Ucrânia, priorizando resultados sustentáveis, em vez de pressa.

Apesar das promessas norte-americanas, Zelensky destacou a necessidade de maior engajamento da Europa no esforço de encerrar a guerra. "Precisamos de um sistema de defesa europeu unificado. Juntas, as tropas europeias e ucranianas são capazes de combater Putin. Essa guerra não é uma situação que um país pode enfrentar sozinho", declarou.

Ele comparou a Rússia a uma "Coreia do Norte" em termos de isolamento e alertou que o acordo entre russos e iranianos "não puxa diretamente" o Irã para o conflito.

O líder ucraniano também criticou o nível de suporte europeu, apontando que cerca de 40% dos suprimentos de guerra são produzidos na própria Ucrânia, pouco mais de um terço vem dos Estados Unidos, e a menor parte, de países europeus. Por isso, segundo ele, "ainda não está claro se Europa terá participação no fim da guerra da Ucrânia".

Zelensky reforçou a urgência de europeus se posicionarem como um "forte e indispensável player global", apontando atrasos no desenvolvimento de tecnologias como inteligência artificial (IA) e capacidades bélicas.

Ele também pediu que a Europa se estabeleça como um parceiro comercial estratégico dos EUA para serem vistos com bons olhos pelos americanos. "Não podem continuar comprando gás da Rússia e esperar medidas positivas dos EUA", alertou.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.