Incêndios voltam a ameaçar Los Angeles e milhares de moradores devem deixar região

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Mais de 50 mil pessoas receberam avisos ou ordens de saída de suas casas depois que um novo incêndio florestal começou na região de Los Angeles na quarta-feira, 22. Em menos de um dia, quase 41 quilômetros quadrados foram queimados, e bombeiros lutavam para conter as chamas sob o aviso de novos ventos fortes nesta quinta-feira, 23.

Desta vez, o fogo avança em colinas próximas do Lago Castaic, uma área de recreação popular a cerca de 64 quilômetros dos devastadores incêndios de Eaton e Palisades, que estão queimando pela terceira semana. As chamas são avivadas pelos ventos fortes e secos que costumam atingir a Califórnia nesta época do ano.

Bombeiros do condado de Los Angeles e do departamento florestal combatiam as chamas em terra, enquanto outras equipes atacavam pelo ar, com helicópteros e outras aeronaves.

Gotas de água durante a noite ajudaram a impedir a propagação do incêndio. Não houve crescimento durante a noite e as equipes estavam acionando os sinalizadores para manter as chamas dentro das linhas de contenção, disse o porta-voz dos bombeiros, Jeremy Ruiz, na manhã de quinta-feira.

"Tivemos helicópteros jogando água até por volta das 3 da manhã. Isso manteve tudo sob controle", disse.

Enquanto isso, a cerca de 80 quilômetros ao sudoeste no condado de Ventura, um novo incêndio surgiu nesta quinta-feira e fez com que uma universidade estadual fosse esvaziada. Helicópteros de lançamento de água foram encaminhados para região do campus.

Dana Dierkes, da Floresta Nacional de Angeles, disse ao canal de TV KTLA que as condições meteorológicas têm um papel crucial na propagação do novo incêndio no sul da Califórnia, que atravessa um começo da temporada de chuvas muito seco. "É um incêndio fortemente propagado pelo vento. Avança muito rapidamente", ressaltou.

Os alertas de bandeira vermelha para condições climáticas críticas de incêndio foram estendidos até a manhã de sexta-feira nos condados de Los Angeles e Ventura.

A baixa umidade, a vegetação seca e os ventos fortes vieram enquanto os bombeiros continuavam lutando contra os incêndios de Palisades e Eaton. As autoridades continuaram preocupadas que esses incêndios pudessem romper suas linhas de contenção enquanto os bombeiros continuavam observando os pontos quentes. A contenção do incêndio de Palisades atingiu 70%, e o incêndio de Eaton estava em 95%.

Os incêndios de Palisades e Eaton mataram pelo menos 28 pessoas e destruíram mais de 14.000 estruturas desde que começaram em 7 de janeiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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A análise de vetos é sempre vista com preocupação pelo Palácio do Planalto, em razão do potencial de desgaste com o Congresso. A última sessão, em 17 de junho, causou atritos entre os dois Poderes após a responsabilização por eventuais aumentos na conta de luz causados pela derrubada de vetos ao projeto das eólicas em alto-mar.

A líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), afirmou que está mantida a sessão do Congresso para votar vetos do licenciamento ambiental nesta quinta-feira, 16. A declaração foi dada após ela se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Mais cedo, Tereza e outros senadores de oposição haviam afirmado que a sessão seria adiada por falta de acordo sobre os vetos. A senadora, que é ligada ao agronegócio, evitou dizer se há entendimento sobre o conteúdo dos trechos que serão votados.

Tanto Tereza como o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendiam o adiamento. Segundo Randolfe, porém, o governo orientará pela manutenção dos vetos.

A análise de vetos é sempre vista com preocupação pelo Palácio do Planalto pelo potencial de desgaste com o Congresso. A última sessão, em 17 de junho, causou atritos entre os dois Poderes após a responsabilização por eventuais aumentos na conta de luz causados pela derrubada de vetos ao projeto das eólicas em alto-mar.

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O evento ocorreu em Santa Catarina, Estado governado por Jorginho Mello (PL), aliado político de Bolsonaro.

O debate sobre a anistia total tem perdido força no Congresso Nacional e tem ganhado destaque a discussão do chamado PL da Dosimetria, que propõe a redução das penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, conforme destacou o relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).