Rússia: explosão em área residencial nobre de Moscou mata 1 pessoa e deixa 4 feridos

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Uma explosão em um prédio residencial de alto padrão em Moscou matou uma pessoa e feriu outras quatro na manhã de segunda-feira, 3, informaram as agências de notícias russas, citando autoridades de emergência. A causa da explosão não foi revelada. Os feridos foram hospitalizados em estado grave, segundo a agência estatal russa RIA Novosti, citando autoridades de saúde de Moscou.

Imagens divulgadas pelo principal órgão investigativo da Rússia, o Comitê de Investigação, mostraram um hall de prédio com portas de vidro estilhaçadas e tetos suspensos destruídos. O Comitê informou que abriu uma investigação criminal sobre a explosão sob as acusações de homicídio por meio lesivo ao público e tentativa de homicídio de duas ou mais pessoas.

As agências estatais russas Tass e RIA Novosti, citando fontes da aplicação da lei, identificaram um dos feridos como Armen Sarkisyan, fundador de um batalhão voluntário que combate na Ucrânia e chefe de uma federação de boxe na região de Donetsk, controlada pela Rússia.

Sarkisyan está em uma lista de procurados na Ucrânia, segundo a RIA Novosti, mas a agência não especificou por quais acusações. A Tass informou que o guarda-costas de Sarkisyan morreu na explosão.

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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira, 3, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca falou com os ministros sobre uma reforma no primeiro escalão do governo. Padilha deu a declaração no Palácio do Planalto após a reunião em que Lula recebeu os novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre.

Ele afirmou, porém, que Lula deve conversar com os dois congressistas sobre o desempenho dos ministros. "Tanto o presidente Hugo Motta quando Davi Alcolumbre têm influência em seus partidos", declarou Padilha.

O ministro disse que a reforma do Imposto de Renda é uma das prioridades do governo, mas que o projeto ainda não tem data para apresentação. Também declarou que o governo tem espírito "não intervencionista" nos preços dos alimentos, e que o assunto não foi discutido com a cúpula do Congresso.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicou novo despacho nesta segunda-feira, 3, no qual cobra o cumprimento de decisões já proferidas sobre emendas parlamentares. Ele deu 15 dias úteis para o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentar um relatório de quem não inseriu no portal da transparência os planos de trabalho referentes às "emendas pix" do exercício financeiro de 2024.

A determinação sobre a publicação dos dados no Portal da Transparência é de 2 de dezembro, quando Dino liberou a execução das emendas com condições. O prazo era de 60 dias corridos.

"A despeito dos avanços quanto ao cumprimento da obrigatoriedade de apresentação dos planos de trabalho relativos às emendas Pix, é imprescindível que todos os planos de trabalho sejam inseridos na Plataforma Transferegov.br e devidamente aprovados", afirmou Dino. O ministro disse que, depois de receber as informações, ele irá proferir novas determinações.

Dino citou levantamento do TCU segundo o qual, até 9 de dezembro, 1.080 planos (19,33%) ainda aguardavam elaboração, 84 transferências (1,50%) estavam em ajuste do plano e 242 (4,33%) estavam em elaboração.

O despacho vem após o recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mandar recado ao Supremo durante seu discurso de candidatura. Ele citou "tensões e desentendimentos" entre Congresso e Supremo sobre as emendas e cobrou "cumprimento dos acordos aqui firmados".

Alcolumbre deve ir à cerimônia de abertura do ano judiciário na tarde desta segunda, onde ficará lado a lado com ministros do STF.

Em agosto, os Três Poderes firmaram um acordo para assegurar "critérios de transparência, rastreabilidade e correção" na aplicação do dinheiro público. O consenso foi alcançado após Dino suspender todas as emendas impositivas, em decisão confirmada por unanimidade pelo STF.

O Supremo voltou a autorizar os repasses só em dezembro, mas impôs aos parlamentares uma série de exigências para a liberação de cada tipo de emenda - o que desagradou a deputados e senadores, que consideram que o acordo de agosto foi descumprido.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na por volta das 14h20 desta segunda-feira, 3, a cerimônia de abertura do ano judiciário de 2025. Estão presentes o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), entre outras autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário.

As sessões presenciais da Corte começam a partir de quarta-feira, dia 5. A pauta de fevereiro prevê o julgamento de casos importantes das áreas tributária e trabalhista, como a incidência de IRPJ e CSLL sobre os lucros obtidos no exterior por empresas brasileiras, a incidência do ISS sobre valores que incluem o próprio imposto e o PIS/Cofins, e a Lei do Marco Temporal.