Trump diz a jornal que conversou com Putin por telefone sobre terminar a guerra na Ucrânia

Internacional
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter conversado por telefone com o presidente russo Vladimir Putin sobre terminar a guerra na Ucrânia.

"Ele quer que as pessoas parem de morrer", afirmou o republicano em entrevista ao jornal New York Post sobre o presidente russo.

Questionado sobre quantas vezes teria conversado com Putin, Trump disse ser "melhor não dizer", mas reiterou que tem um plano concreto para encerrar o conflito na Europa.

Trump pretende apresentar plano para acabar com guerra na Ucrânia

Na sexta-feira, 7, Trump afirmou que "provavelmente" se reuniria com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, nesta semana. O americano também repetiu que tinha a intenção de conversar com o presidente russo, Vladimir Putin.

Durante a campanha eleitoral, o republicano prometeu acabar imediatamente com a guerra na Ucrânia assim que assumisse o poder, mas nunca deu detalhes sobre como alcançaria a paz.

Também nesta semana, Trump planeja apresentar seu plano durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, conforme notificou a agência Bloomberg. A Rússia já confirmou estar em contato com a administração republicana sobre o tema.

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O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que a segurança pública no Brasil não avançará sem um verdadeiro pacto federativo entre os entes da federação. "Se há um tema que não avançará sem o perfeito avanço do federalismo, é segurança pública", declarou durante participação no Fórum Esfera, neste sábado, 1.

Kassab criticou o que chamou de vaidade entre esferas de poder no enfrentamento ao crime. "Nos últimos meses, a vaidade ainda predominando na discussão dos temas. Entes querendo ter predominância, protagonismo, onde segurança não há protagonismo, há integração", afirmou. "Nós precisamos, efetivamente, de uma integração não apenas de prefeituras, de governo de Estado, União, mas a participação do Poder Judiciário", acrescentou.

Segundo Kassab, a falta de coordenação entre as esferas de poder é um entrave: "Hoje o Brasil ainda não vive o federalismo. Hoje o Brasil não vive a integração plena de políticas públicas." Para ele, o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas depende de articulação entre municípios, Estados e a União: "O crime organizado, as drogas, elas não entram nas cidades, elas entram nas fronteiras, elas entram nos portos."

A questão da segurança, reforçou ele, será determinante nas eleições. "Não há uma única pesquisa qualitativa feita nas grandes cidades onde o cidadão não aponte a segurança como sua principal preocupação", disse, acrescentando que um bom programa de governo precisará mostrar "a capacidade de se integrar, de participar de uma federação de fato".

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), avaliou neste sábado, que o principal desafio para inovar na gestão pública é a mudança de cultura dentro da máquina estatal. Em painel sobre inovação durante o Fórum Esfera, Campos afirmou que é preciso romper com estruturas engessadas e apostar em ferramentas que coloquem o cidadão no centro da tomada de decisão, independentemente de ciclos políticos. "A gente tem que olhar para quem de fato importa, que é o cidadão, sendo pró-ativo para colocá-lo no centro das ações", disse.

Como exemplo de inovação bem-sucedida, Campos citou a digitalização do processo de vacinação contra a Covid-19 em sua gestão. "Em 15 dias de gestão, tomei a decisão de que todo cidadão no Recife se vacinaria por meio de agendamento digital, com dia, local e horário escolhidos pelo próprio cidadão", afirmou. A medida, segundo o prefeito, ampliou de 8 mil para mais de 1,8 milhão o número de cidadãos com cadastro digital na capital pernambucana.

Com essa base de dados consolidada, a prefeitura passou, de acordo com Campos, a oferecer serviços com base nas necessidades identificadas em tempo real. Ele explicou que, quando uma criança completa três anos, por exemplo, a prefeitura envia automaticamente uma mensagem aos responsáveis informando sobre as vacinas obrigatórias, locais disponíveis e datas sugeridas.

Segundo o prefeito de Recife, há um desafio de transformar o ambiente público que requer visão de longo prazo e coragem para implementar soluções que transcendam os limites da política. "O grande desafio é uma mudança de cultura", disse ele, ao ser questionado sobre os obstáculos enfrentados em sua gestão.

"Na prefeitura do Recife, a única pessoa com prazo de validade é o prefeito eleito. São quatro anos de mandato frente a um corpo de mais de 25 mil servidores com estabilidade funcional", explicou.

Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção sobre a fala do chefe da CGU no texto e título. Segue abaixo o texto correto.

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou que o governo foi alertado sobre as investigações envolvendo fraudes no INSS. Questionado sobre afirmação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, de que não houve alerta sobre o caso "a nível de ministro" e se não tratou com o ex-ministro Carlos Lupi (Previdência) sobre o assunto, Carvalho respondeu que "a preocupação do ministro Rui é super legítima: evitar que aposentados e pensionistas fossem lesados. Essa investigação foi feita em menos de um ano, que é um prazo razoável. Houve reuniões com a Previdência, envolvendo secretários. O Tribunal de Contas da União já tinha tomado decisão."

"Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso", afirmou Carvalho ao Globo.

Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos estouraram em 2023.

O ministro também afirmou que seguiu a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser "intolerante com fraudes, desvios e corrupção" e criticou alternativas como "fingir que não vimos" ou adotar medidas paliativas. "A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada", declarou.

Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. "Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas."

O ministro também defendeu mudanças no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. "A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional."