Tropas russas usam gasoduto para atacar ucranianos pela retaguarda em Kursk

Internacional
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Forças especiais russas andaram quilômetros dentro de um gasoduto para atacar unidades ucranianas pela retaguarda na região russa de Kursk, segundo blogueiros de guerra russos e militares ucranianos. Moscou se movimenta para recapturar partes de sua província fronteiriça, que Kiev tomou em uma ofensiva realizada em agosto do ano passado.

De acordo com postagens no aplicativo de mensagens Telegram de um blogueiro pró-Kremlin nascido na Ucrânia, agentes russos caminharam cerca de 15 quilômetros dentro do gasoduto, que Moscou usava até recentemente para enviar gás para a Europa.

Soldados russos passaram vários dias no gasoduto antes de atacar unidades ucranianas pela retaguarda, perto da cidade de Sudzha, segundo o blogueiro Yuri Podolyaka.

A cidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia tinha cerca de 5 mil moradores antes da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Outro blogueiro de guerra, que usa o pseudônimo Two Majors, disse que uma batalha feroz estava em andamento em Sudzha, e que as forças russas conseguiram entrar na cidade por um gasoduto.

Canais russos no Telegram mostraram fotos que disseram ser de agentes das forças especiais, usando máscaras de gás e se movendo ao longo do que parecia ser o interior de um grande cano.

O Estado-Maior da Ucrânia confirmou na noite de sábado, 8, que "grupos de sabotagem e assalto" russos usaram o gasoduto em uma tentativa de ganhar uma posição fora de Sudzha. Em uma postagem no Telegram, o Estado-Maior disse que as tropas russas foram "detectadas em tempo hábil" e que a Ucrânia respondeu com foguetes e artilharia.

"Atualmente, forças especiais russas estão sendo detectadas, bloqueadas e destruídas. As perdas inimigas em Sudzha são muito altas", relatou o Estado-Maior. Fonte: Associated Press

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dará posse na segunda-feira, 10, ao novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. A cerimônia ocorre às 15 horas (de Brasília) no Palácio do Planalto.

Pela manhã, o presidente se reúne às 9 horas com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e com o secretário de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social, Laércio Portela.

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Segundo o Planalto, a siderúrgica investiu R$ 1,5 bilhão na unidade do município mineiro, visando ampliar a produção e o fornecimento de aço, especialmente para setores de máquinas e equipamentos, além do automotivo.

Os recursos integram o investimento total de R$ 6 bilhões que a companhia desembolsa atualmente.

A unidade em Ouro Branco responde por 12% da produção total de aço do Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou neste sábado, 8, a advogada Verônica Abdalla Sterman para uma cadeira no Superior Tribunal Militar (STM). A indicação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), no Dia Internacional da Mulher.

A advogada precisa ser sabatinada pelo Senado e ter o nome aprovado pela Casa para assumir a vaga no tribunal superior responsável por julgar crimes militares.

Caso tenha o nome chancelado, Verônica Sterman assumirá cadeira na Corte destinada à advocacia que será aberta em abril, com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, atual vice-presidente do tribunal.

O nome de Verônica Sterman era defendido pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e pela nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

A advogada defendeu Gleisi e o ex-marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, em casos da Operação Lava Jato.

A petista fez uma publicação no Instagram sobre a nomeação da advogada. "Parabéns Verônica! Parabéns presidente", escreveu Gleisi na rede social, neste sábado.

Pressão

A indicação para a vaga é de livre escolha do presidente da República, desde que requisitos sejam cumpridos, como ter mais de 35 anos de idade e notável saber jurídico. Lula, contudo, era pressionado para escolher uma mulher.

Publicamente, a ministra Maria Elizabeth Rocha, que assumirá a presidência do STM na próxima quarta-feira, fez um apelo ao presidente.

"Estou aqui clamando ao presidente para que eu tenha uma companheira que possa, junto comigo, defender as questões de gênero. Muitas vezes, por eu ser a única na Corte, minha voz é pouco ouvida. Mas não me rendo à homogeneidade", declarou a ministra durante entrevista à CNN Brasil no último dia 1.º.

Se for aprovada pelos senadores, Verônica Sterman será a segunda mulher nomeada ministra da Corte superior.

Maria Elizabeth Rocha foi a primeira ministra indicada para o STM desde 1808, quando o tribunal foi criado por d. João VI. Ela também foi nomeada por Lula, em 2007, para a vaga destinada à advocacia.

Preterida

Verônica Sterman é formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP). Aos 40 anos, é sócia do escritório da Abdalla Sterman Advogados.

Em agosto do ano passado, a advogada foi preterida por Lula na indicação para uma vaga no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3). Na ocasião, ele escolheu Marcos Moreira, apadrinhado de Luiz Marinho, ministro do Trabalho.

Lula é alvo e críticas por priorizar homens nas indicações para os tribunais superiores. Neste terceiro mandato, por exemplo, o petista escolheu Cristiano Zanin e Flávio Dino para cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um vídeo publicado no Instagram, o presidente disse esperar que a Corte tenha compreensão para diferenciar o que é crime militar do que é crime comum.

"Eu tenho certeza de que você e a Maria Elizabeth vão mudar a história do STM. Um STM que tenha a compreensão do que é crime militar e do que é crime comum. Eu acho que vai ser bom para a sociedade, para o STM e para as mulheres", afirmou o petista, ao lado da advogada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.