Casa Branca: Trump tem plena confiança em sua equipe de segurança nacional

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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem "plena confiança" em sua equipe de segurança nacional, em entrevista para a Fox News, nesta terça-feira. A fala acontece após a criação de um chat de grupo com supostas informações do governo do país que, por engano, incluiu um jornalista.

"Estamos trabalhando duramente para entender como o número de telefone do jornalista entrou no grupo e vamos assegurar que nunca aconteça novamente", disse. "Os democratas querem que as pessoas acreditem que temos uma crise na segurança nacional americana."

Nesta terça-feira, 25, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, assumiu "completa responsabilidade" pelo erro.

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O Ministério Público Eleitoral se manifestou a favor de que provas obtidas nas investigações da trama golpista julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) possam ser incluídas em ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O parecer foi apresentado nesta terça-feira, 28.

A ação apura se Bolsonaro e aliados cometeram abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em ataques realizados contra o sistema eleitoral e a credibilidade das urnas eletrônicas.

Seriam inclusos no processo do TSE elementos do inquérito da Polícia Federal, da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O pedido foi realizado em março pela coligação liderada pelo PT, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a TV Globo, o vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa destacou que sua manifestação diz respeito apenas à inclusão das evidências no processo, e não ao seu conteúdo.

"Em linha conclusiva, pois, não há óbice para a acolhida do pedido formulado na petição de 12.3.2025, cabendo ressaltar, no entanto, que o momento é de mera admissão da prova postulada, ou seja, não há juízo prévio de mérito sobre o valor que essas provas eventualmente terão (ou não) sobre os fatos controvertidos", escreveu.

Quem decidirá sobre a inclusão oficial das informações obtidas nas investigações da trama golpista será a relatora do caso, ministra Isabel Gallotti. Caso o processo avance, os acusados podem se tornar inelegíveis, dependendo do entendimento final do TSE.

Também são alvos do processo, o ex-ministro Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa presidencial, e parlamentares como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Magno Malta (PL-ES), Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

No STF, a ação penal contra o núcleo crucial terminou em setembro com a condenação dos oito réus, entre eles Bolsonaro e Braga Netto. No momento, as defesas aguardam a análise dos recursos apresentados, o que está marcado para começar em 7 de novembro.

Os dois foram condenados por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

O ex-presidente não pode se candidatar nas eleições até 2030 porque foi condenado duas vezes pelo TSE. Em 30 de junho de 2023, o Tribunal considerou que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ele foi julgado por uma reunião com embaixadores em que atacou o sistema eleitoral do País, sem apresentar nenhuma prova.

Em outubro do mesmo ano, foi condenado mais uma vez. O Tribunal o considerou culpado por abuso de poder político durante o feriado do 7 de Setembro em 2022, por ter usado a data para fazer campanha eleitoral.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cancelou a participação que faria nesta quarta-feira, 29, em evento de filiação do deputado Pedro Lupion (PR) ao Republicanos.

O cancelamento foi informado pelo presidente do partido, Marcos Pereira, já com o evento em andamento. Segundo Pereira, Tarcísio comunicou um "imprevisto" que o impediria de participar.

O evento tem a participação de nomes como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de deputados e outros políticos do Republicanos e da bancada do agronegócio, presidida por Lupion.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar nesta quinta-feira, 30, o pedido de registro do partido Missão, iniciativa do Movimento Brasil Livre (MBL). Caso receba aval da Justiça Eleitoral, a legenda poderá participar das eleições de 2026. O ministro André Mendonça é o relator do processo.

Em setembro, o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à criação da sigla, entendendo que o grupo atendeu às exigências necessárias para validar o pedido de registro do partido. Entre os requisitos, estão coleta de assinaturas e elaboração do programa partidário e estatuto.

Com base nas eleições de 2022, o número mínimo de assinaturas para a criação de um novo partido é atualmente de 547.042. Segundo dados da Justiça eleitoral, o grupo possui 589.982 apoiamentos.

Se for autorizado pelo TSE, o Missão será o 34.º partido registrado no País e o primeiro desde 2019, quando o Unidade Popular (UP) obteve seu registro.

A sigla tem como símbolo uma onça-pintada e pretende adotar o número 14 nas urnas, anteriormente usado pelo PTB. De acordo com materiais do MBL, a legenda busca ser uma plataforma para a defesa de pautas como o endurecimento de leis penais, reforma administrativa e "guerra contra o tráfico de drogas".

Em agosto, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, disse que o grupo lançará o seu próprio candidato à Presidência nas próximas eleições. Nas redes sociais do MBL e do Missão, ele mesmo é apresentado como pré-candidato ao cargo.