Irã: Khamenei declara vitória contra Israel, em 1ª manifestação desde início de cessar-fogo

Internacional
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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, declarou vitória sobre Israel e disse que seu país "deu um tapa na cara da América". A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 26, em sua primeira manifestação pública desde que o cessar-fogo entre os dois países entrou em vigor.

 

Khamenei falou em vídeo transmitido pela televisão estatal iraniana, na primeira aparição desde o dia 19, parecendo mais cansado do que há apenas uma semana.

 

Na mensagem, o aiatolá disse que os EUA só intervieram na guerra porque "sentiram que, se não interviessem, o regime sionista seria completamente destruído". Ele acrescentou que os EUA "não obtiveram ganhos com" a guerra.

 

"A República Islâmica foi vitoriosa e, em retaliação, deu um tapa na cara da América", afirmou, em aparente referência a um ataque iraniano com mísseis a uma base americana no Catar na segunda-feira (23), que não causou vítimas.

 

Khamenei, de 86 anos, não é visto em público desde que se abrigou em um local secreto após o início da guerra, no dia 13, quando Israel atacou instalações nucleares iranianas e alvejou altos comandantes militares e cientistas.

 

Após os EUA atacarem três centrais nucleares do Irã, no fim de semana, o presidente americano, Donald Trump, intermediou um acordo de cessar-fogo que entrou em vigor na terça-feira (24). Fonte: Associated Press*.

 

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast

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O deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) aparece empatado com o prefeito de Ananindeua (PA), Dr. Daniel (PSB-PA) nas eleições para governador do Pará, conforme divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 26. O deputado do PL tem 30,5% das intenções de voto contra 29,1% do prefeito, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de 2,5 pontos pOrcentuais da pesquisa.

Neste mesmo cenário estimulado, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados previamente aos entrevistados, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan (MDB-PA) aparece em terceiro lugar, com 15,4% das intenções de voto. Em seguida estão o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT), com 6,7%; Cleber Rabelo (PSTU) com 3,6% e o dirigente do PSOL Fernando Carneiro com 0,8%. Os que disseram votar em branco ou nulo são 9,3%, enquanto 4,5% não souberam ou não responderam.

Já em um segundo cenário estimulado, Dr. Daniel foi testado contra Hana Ghassan e saiu em vantagem, com 34,2% das intenções de voto contra 17,1% da vice-governadora. Em seguida estão o deputado federal Joaquim Passarinho (PL) com 10,7%; Paulo Rocha com 9,2%; Cleber Rabelo com 5,4% e Fernando Carneiro com 1,5%. Os eleitores que preferiram votar em branco ou nulo são 14,5%, enquanto 7,3% não souberam ou não quiseram responder.

Em um terceiro cenário, sem a presença de Joaquim Passarinho e incluindo o deputado estadual Rogério Barra (PL), este último obteve 7,6% das intenções de voto. Neste cenário, Dr. Daniel mantém a liderança com 35,3%; Hana Ghassan aparece em segundo lugar, com 17,6%; seguida por Paulo Rocha, com 9,4%. Cleber Rabelo e Fernando Carneiro receberam, respectivamente, 5,8% e 1,4% das intenções. Os votos em branco somam 15,8%, enquanto 35,3% dos eleitores preferiram não opinar.

Na pesquisa espontânea, em que os entrevistados são questionados em quem votariam, sem uma lista prévia de candidatos, o atual governador do Pará, Helder Barbalho levou a melhor com 15,7% das intenções de voto. Dr Daniel aparece com 7,6%, seguido de Hana Ghassan com 2,5% e o Delegado Éder Mauro, com 1,3%. Os que disseram votar em branco ou nulo são 6,5%, enquanto 64,9% não souberam ou não responderam.

Helder encerra em 2026 seu segundo mandato e, portanto, não poderá se candidatar novamente ao cargo de governador. No entanto, em uma pesquisa para o Senado Federal, o atual chefe do Executivo estadual do Pará lidera a disputa com 45,3% das intenções de voto, contra 40,1% de Éder Mauro. Em um cenário contra Zequinha Marinho (Podemos), o governador alcança 48% dos votos, enquanto o senador registra 25,2%.

Na avaliação dos paraenses, a gestão de Helder Barbalho à frente do governo do Pará obteve 66,3% de aprovação contra 30,3% de rejeição. Nesta pesquisa, 3,4% não soube ou não quis opinar.

O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas foi realizada através de entrevistas pessoais com 1.542 eleitores em 60 municípios paraenses entre os dias 21 e 24 de junho de 2025. Tal amostra confere a pesquisa um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5 pontos porcentuais para os resultados gerais.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 15 dias para o senador Magno Malta (PL-ES) se manifestar sobre uma queixa-crime protocolada contra ele pelo ex-ministro da Previdência e presidente do PDT, Carlos Lupi.

Segundo a queixa-crime, Magno Malta acusou falsamente Lupi de estar envolvido no esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

O senador teria atribuído a ao ex-ministro a prática de corrupção, fraude e desvio de recursos públicos, além de utilizar expressões ofensivas como "rato de esgoto", "ladrão", "gente sem sentimento" e "tarado por dinheiro".

Lupi alega que as falas ocorreram durante um debate no Senado Federal, no dia 8 de maio, sobre a criação de uma CPMI para investigar os descontos indevidos em aposentadorias. Na ocasião, Magno Malta teria acusado o ex-ministro da Previdência de conhecer e participar do esquema.

"O querelado [Magno Malta] acrescentou ainda, que o querelante [Lupi] tinha conhecimento prévio do suposto esquema criminoso, ao dizer que 'ele sabia já do câncer', reforçando a falsa acusação de participação dolosa no esquema criminoso"; diz a queixa-crime.

Assim, Lupi protocolou a queixa-crime no STF pedindo que o senador seja processado e condenado por calúnia, difamação e injúria. Conforme o despacho de Fux, Magno Malta deverá apresentar, em até 15 dias, uma resposta às acusações.

A assessoria de imprensa de Magno Malta informou que o senador ainda não foi notificado sobre a intimação.

Fraudes no INSS

Em abril, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sem Desconto para investigar deduções indevidas relacionadas ao INSS. O valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a corporação. Mas, se retroagir a data até 2016, esse valor sobe para quase R$ 8 bilhões referentes a descontos sem autorização.

Como mostrou o Estadão, o governo Lula já havia sido alertado sobre a disparada das fraudes antes da operação da PF. Documentos mostram que os alertas vieram do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério Público, do Conselho Nacional de Previdência Social e de auditores do próprio INSS.

No dia 17 de junho, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Congresso, autorizou a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar a fraude dos descontos indevidos no INSS.

Após ter a instalação autorizada, a CPMI do INSS passou à etapa de indicação de membros. Serão 30 integrantes: 15 deputados federais e 15 senadores.

O prazo dos trabalhos da CPMI é de 180 dias, com possibilidade de prorrogação. Os custos do colegiado estão estimados em R$ 200 mil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará nesta quinta-feira, 26, do lançamento de uma ação habitacional voltada para as quase 900 famílias que vivem na Favela do Moinho, na região central de São Paulo. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo federal e a gestão estadual.

Apesar disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não estará presente no evento. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele vai entregar 120 apartamentos em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Depois, seguirá para Lagoinha, no Vale do Paraíba, onde entrega obras de revitalização.

Tanto o presidente como o governador paulista são cotados como candidatos à Presidência no ano que vem. Aos 79 anos, Lula tem dito que sua candidatura à reeleição dependerá de seu estado de saúde. Já Tarcísio afirma que só entrará na disputa pelo Palácio do Planalto se for indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta semana, os dois apostam em projetos de habitação social. Na terça-feira, 24, Tarcísio entregou moradias do programa Casa Paulista em São José do Rio Preto. "Olha o que está acontecendo na Favela do Moinho. Falar é fácil. Só que a gente trabalha. E é por isso que estamos fazendo o que nunca foi feito", disse na ocasião.

Dentro do PT, a disputa eleitoral em São Paulo é vista como uma prioridade. Com a popularidade do governo Lula em queda, manter a vantagem que o petista obteve na capital paulista nas eleições de 2026 é considerada crucial para garantir a reeleição.

Evento muda de endereço

A cerimônia estava prevista para ocorrer no Armazém do Campo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no centro da cidade. Porém, o Palácio do Planalto mudou o local do evento para a Favela do Moinho. O período também foi alterado, passando da manhã para a tarde.

O Planalto diz que a mudança ocorreu devido à dinâmica de agenda da Presidência. Nos bastidores, porém, a escolha do armazém do MST para sediar o evento foi levantada como uma das razões para a ausência de Tarcísio, uma vez que ele poderia se desgastar com o bolsonarismo ao frequentar o espaço ao lado de Lula. Mesmo com a mudança, o governador decidiu não ir ao evento de Lula.

O evento na Favela do Moinho será a segunda agenda de Lula em São Paulo em pouco mais de um mês. No fim de maio, o presidente esteve na cidade para o lançamento dos cursos de Medicina e Biomedicina da Faculdade de Ciências da Saúde Sírio-Libanês.

Ministro visita Favela do Moinho

Nesta quarta-feira, 25, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, visitou a Favela do Moinho para conversar com os moradores da região sobre a ação habitacional e também para tratar da ida de Lula ao local, no dia seguinte. Macêdo é o responsável pela articulação do Planalto com os movimentos sociais.

O acordo fechado entre as gestões Lula e Tarcísio prevê que cada família receberá até R$ 250 mil para comprar uma casa. O governo federal entrará com R$ 180 mil e o governo estadual com R$ 70 mil. Terão direito ao benefício famílias com renda mensal de até R$ 4,7 mil.

Além de Macêdo, devem participar do evento desta quinta o ministro das Cidades, Jader Filho, e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.