Na Inglaterra, ônibus de dois andares com alunos do ensino médio cai em rio

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um ônibus de dois andares que transportava alunos do ensino médio caiu em um rio na cidade de Eastleigh, perto da costa sul da Inglaterra, nesta quinta-feira, 26. O motorista e dois passageiros precisaram ser hospitalizados e mais de 12 pessoas tiveram ferimentos leves, de acordo com as autoridades.

O ônibus transportava alunos da Barton Peveril Sixth Form College, uma escola para jovens de 16 a 18 anos. A causa do acidente está sendo investigada.

"Relatórios sugerem que o ônibus saiu da rodovia e caiu em um rio raso", disse Richard Tyldsley, gerente geral da Bluestar Bus, empresa responsável pelo ônibus. "Nosso motorista e pelo menos dois dos passageiros confirmaram ferimentos, e estamos aguardando mais atualizações sobre o status dos outros a bordo."

Todos os 19 passageiros a bordo saíram do ônibus e cerca de 14 foram atendidos no local por paramédicos, disse um porta-voz do Serviço de Ambulância da Região Centro-Sul.

Dois helicópteros, cinco ambulâncias e equipes de bombeiros foram até o local do acidente.

A empresa de ônibus não sabia imediatamente as circunstâncias do ocorrido, mas estava buscando informações e cooperando com a polícia na investigação do incidente. (Com informações da Associated Press).

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Em outra categoria

Se a ampliação de 18 parlamentares na Câmara dos Deputados já estivesse valendo em 2025, congressistas teriam R$ 1,26 milhão a menos em emendas para poder enviar aos municípios. O aumento do número de vagas da casa legislativa passará de 513 para 531 integrantes apenas em 2027.

A atual regra estipula que 2% da receita corrente líquida do Orçamento da União devem ser destinados às emendas parlamentares de deputados e senadores. Por se tratar de um porcentual fixo, isso significa que o repasse precisa ser distribuído entre os membros da Casa Baixa.

Neste ano, deputados têm direito a cerca de R$ 37 milhões em emendas para destinar a cidades de suas preferências. Se a regra valesse em 2025, esse valor seria de aproximadamente R$ 36 milhões.

Na quarta-feira, 25, o Congresso Nacional aprovou o aumento de 18 deputados na Câmara. Se sancionada, a regra já valerá para a eleição de 2026.

No Senado, foram 41 votos favoráveis - o mínimo necessário - e 33 contra, com alterações no texto. A Câmara referendou as modificações por 361 votos, contra 36 contrários e 30 abstenções.

O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso estabelecesse uma nova distribuição de cadeiras com base no Censo de 2022 terminaria no dia 30 de junho. O relator do texto no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), acatou uma emenda para proibir que a alteração eleve gastos públicos.

Castro disse que a distribuição de cadeiras não é debatida há quase 40 anos e que uma simples redistribuição prejudicaria regiões mais pobres. Para o relator no Senado, o projeto está "isento de qualquer impacto orçamentário e financeiro".

"Sete Estados do Brasil perderiam representação. Cinco desses Estados são do Nordeste. Por que? Porque é a região mais pobre do Brasil. Pessoas sem oportunidade de emprego vão para outros lugares", declarou.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE), contrário à mudança, afirmou que o Supremo Tribunal Federal determinou apenas a revisão da distribuição do número de cadeiras, não o aumento de vagas.

Um levantamento do Estadão/Broadcast mostrou que, por causa do efeito cascata, o projeto abre margem para criação de 30 novas vagas de deputados estaduais, que podem custar mais de R$ 76 milhões por ano para os Estados - somado ao gasto extra de R$ 64,8 milhões da Câmara, o impacto total da proposta ultrapassa os R$ 140 milhões anuais.

O levantamento considerou portais de transparência de cada Legislativo estadual para calcular o custo de um deputado, levando em conta salário, cota parlamentar, auxílios e verba destinada ao pagamento de salários para os assessores do gabinete. A conta pode ser ainda mais cara: como as novas cadeiras valeriam apenas a partir da eleição de 2026, os salários e benefícios podem ser reajustados até lá.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Jair Bolsonaro, negou em depoimento à Polícia Federal ter conversado com o advogado Eduardo Kuntz por meio de um perfil no Instagram em nome de "Gabriela" (@gabrielar702). Também acusou a defesa de Bolsonaro de tentar obter informações de sua acordo de delação e obstruir a investigação da trama golpista.

Questionado sobre os diálogos, entregues pelo advogado ao STF, Cid disse que não foi ele quem enviou as mensagens e que alguém teria gravado as conversas, "sem sua ciência e autorização", e repassado os áudios a Kuntz. O tenente-coronel alega que não criou o perfil e nem sabe de quem é a conta no Instagram.

O depoimento foi prestado na última terça-feira, 24, mas o termo de declarações só foi disponibilizado nesta quinta.

Nos diálogos atribuídos ao tenente-coronel, ele faz críticas - em áudio e por escrito - ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao delegado Fábio Shor, que conduz investigações sensíveis contra Bolsonaro, incluindo o inquérito do golpe, e insinua que as informações prestadas em seu acordo de colaboração premiada estavam sendo distorcidas (ouça todas os diálogos).

Com base nas conversas, o advogado pediu a anulação do acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens. Kuntz defende o coronel Marcelo Câmara no inquérito do golpe. O criminalista alega que as mensagens comprovam que não houve voluntariedade na delação.

Em seu depoimento, Mauro Cid alegou que sua família foi procurada não apenas por Eduardo Kuntz, mas também por Paulo Amador da Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, e por Fábio Wajngarten, que assessorou o ex-presidente, em eventos na Hípica de São Paulo e nas redes sociais.

"Indagado se alguém tentou aliciar/persuadir/convencer o declarante e/ou seus familiares para trocar sua defesa técnica, respondeu que sim, conforme as respostas já apresentadas; que Fábio Wajngarten, Paulo Bueno e Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz tentaram convencer familiares do declarante para que trocasse de defesa técnica", diz o termo de depoimento.

Procurado, Cunha Bueno não se manifestou. Kuntz nega ter tentado interferir na delação. Wajngarten, que também é advogado, afirma que "a criminalização da advocacia é a cortina de fumaça para tentar ocultar a expressa falta de voluntariedade do réu delator Mauro Cid e a consequente nulidade da colaboração".

Moraes determinou que Cunha Bueno e Wajngarten prestem depoimento à Polícia Federal.

Segundo o tenente-coronel, Kuntz e Wajngarten "estavam tentado se aproximar" dele por meio de sua filha menor, que participa de competições de hipismo. As tentativas de contato com a jovem no WhatsApp e no Instagram teriam sido "constantes", entre agosto de 2023 e o início de 2024, de acordo com Mauro Cid.

"Acredita que Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz estabeleceu esse contato para obter informações sobre o acordo de colaboração firmado pelo declarante e com isso, obstruir as investigações em andamento, aproveitando-se da inocência de sua filha menor de idade", alegou Mauro Cid.

A mãe do tenente-coronel também teria sido abordada pessoalmente pelo advogado, segundo Mauro Cid.

O ex-ajudante de ordens afirmou à PF que sua esposa também foi procurada por Wajngarten e que o ex-assessor tentou convencê-la a trocar os advogados do tenente-coronel. Segundo Mauro Cid, foram várias ligações para obter informações do acordo de colaboração, "como forma de interferir nas investigações em andamento".

O Senado aprovou, por 41 votos a 33, o aumento do número de deputados federais no Brasil de 513 para 531. Por ter sido modificado, o projeto terá que voltar à Câmara dos Deputados. O número de votos foi o mínimo necessário para que o projeto não fosse derrubado.

A Câmara tem até o dia 30 de junho para aprovar uma regra de redistribuição de cadeiras, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal. A orientação era distribuir as cadeiras já existentes, de acordo com as mudanças populacionais, mas um acordo entre as bancadas garantiu o aumento do número de deputados.

Veja como votaram os senadores na sessão desta quarta-feira, 25.

Votaram a favor

- Alessandro Vieira

- Ana Paula Lobato

- Augusta Brito

- Beto Faro

- Carlos Portinho

- Carlos Viana

- Cid Gomes

- Ciro Nogueira

- Daniella Ribeiro

- Davi Alcolumbre

- Dra. Eudócia

- Eduardo Braga

- Eduardo Gomes

- Efraim Filho

- Eliziane Gama

- Fernando Farias

- Giordano

- Irajá

- Izalci Lucas

- Jader Barbalho

- Jaques Wagner

- Jussara Lima

- Laércio Oliveira

- Lucas Barreto

- Marcelo Castro

- Mecias de Jesus

- Omar Aziz

- Otto Alencar

- Professora Dorinha Seabra

- Randolfe Rodrigues

- Renan Calheiros

- Rodrigo Pacheco

- Rogerio Marinho

- Rogério Carvalho

- Romário

- Sérgio Petecão

- Styvenson Valentim

- Vanderlan Cardoso

- Veneziano Vital do Rêgo

- Weverton

- Zequinha Marinho

Votaram contra

- Alan Rick

- Astronauta Marcos Pontes

- Cleitinho

- Confúcio Moura

- Damares Alves

- Dr. Hiran

- Eduardo Girão

- Esperidião Amin

- Fabiano Contarato

- Fernando Dueire

- Flávio Bolsonaro

- Hamilton Mourão

- Humberto Costa

- Ivete da Silveira

- Jaime Bagattoli

- Jayme Campos

- Leila Barros

- Luis Carlos Heinze

- Magno Malta

- Mara Gabrilli

- Marcio Bittar

- Marcos Rogério

- Marcos do Val

- Oriovisto Guimarães

- Paulo Paim

- Plínio Valério

- Sergio Moro

- Soraya Thronicke

- Teresa Leitão

- Tereza Cristina

- Wellington Fagundes

- Wilder Morais

- Zenaide Maia

Não votaram

- Angelo Coronel (em atividade parlamentar)

- Chico Rodrigues (licença saúde)

- Flávio Arns (licença saúde)

- Jorge Kajuru (ausente)

- Jorge Seif (ausente)

- Margareth Buzetti (não compareceu)

- Nelsinho Trad (presidente da sessão não vota)