Ataques contra Irã dão chance de paz e evitam que Teerã tenha armas nucleares, diz Hegseth

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, endossou os comentários do presidente americano, Donald Trump, e disse que os ataques contra o Irã "foram históricos e de sucesso" e, por isso, os americanos devem celebrar, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 26.

 

"Os ataques nos dão a chance de ter paz, um acordo e evitar que Teerã tenha armas nucleares", afirmou. Na ocasião, Hegseth atacou a imprensa e disse que a mídia quer "minar" os feitos americanos, bem como o "quão especial os EUA são por serem os únicos capazes de fazerem isso ofensiva".

 

"Trump criou as condições para encerrar a guerra entre Irã e Israel", defendeu, ao acrescentar que a conquista do republicano na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - com maiores investimentos em defesa - é "histórico e uma 'mudança no jogo'".

Em outra categoria

O Senado aprovou, por 41 votos a 33, o aumento do número de deputados federais no Brasil de 513 para 531. Por ter sido modificado, o projeto terá que voltar à Câmara dos Deputados. O número de votos foi o mínimo necessário para que o projeto não fosse derrubado.

A Câmara tem até o dia 30 de junho para aprovar uma regra de redistribuição de cadeiras, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal. A orientação era distribuir as cadeiras já existentes, de acordo com as mudanças populacionais, mas um acordo entre as bancadas garantiu o aumento do número de deputados.

Veja como votaram os senadores na sessão desta quarta-feira, 25.

Votaram a favor

- Alessandro Vieira

- Ana Paula Lobato

- Augusta Brito

- Beto Faro

- Carlos Portinho

- Carlos Viana

- Cid Gomes

- Ciro Nogueira

- Daniella Ribeiro

- Davi Alcolumbre

- Dra. Eudócia

- Eduardo Braga

- Eduardo Gomes

- Efraim Filho

- Eliziane Gama

- Fernando Farias

- Giordano

- Irajá

- Izalci Lucas

- Jader Barbalho

- Jaques Wagner

- Jussara Lima

- Laércio Oliveira

- Lucas Barreto

- Marcelo Castro

- Mecias de Jesus

- Omar Aziz

- Otto Alencar

- Professora Dorinha Seabra

- Randolfe Rodrigues

- Renan Calheiros

- Rodrigo Pacheco

- Rogerio Marinho

- Rogério Carvalho

- Romário

- Sérgio Petecão

- Styvenson Valentim

- Vanderlan Cardoso

- Veneziano Vital do Rêgo

- Weverton

- Zequinha Marinho

Votaram contra

- Alan Rick

- Astronauta Marcos Pontes

- Cleitinho

- Confúcio Moura

- Damares Alves

- Dr. Hiran

- Eduardo Girão

- Esperidião Amin

- Fabiano Contarato

- Fernando Dueire

- Flávio Bolsonaro

- Hamilton Mourão

- Humberto Costa

- Ivete da Silveira

- Jaime Bagattoli

- Jayme Campos

- Leila Barros

- Luis Carlos Heinze

- Magno Malta

- Mara Gabrilli

- Marcio Bittar

- Marcos Rogério

- Marcos do Val

- Oriovisto Guimarães

- Paulo Paim

- Plínio Valério

- Sergio Moro

- Soraya Thronicke

- Teresa Leitão

- Tereza Cristina

- Wellington Fagundes

- Wilder Morais

- Zenaide Maia

Não votaram

- Angelo Coronel (em atividade parlamentar)

- Chico Rodrigues (licença saúde)

- Flávio Arns (licença saúde)

- Jorge Kajuru (ausente)

- Jorge Seif (ausente)

- Margareth Buzetti (não compareceu)

- Nelsinho Trad (presidente da sessão não vota)

A Prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, usou recursos de emendas parlamentares do deputado federal Fábio Teruel (MDB-SP) para recapear o condomínio de luxo no bairro Tamboré, onde ele vive. Na vizinhança do deputado moram celebridades como a cantora Simone Mendes, a influencer Deolane Bezerra e o ator Fiuk.

Ao final de 2024, o parlamentar destinou cerca de R$ 11 milhões em transferências especiais, as "emendas PIX" para a cidade. Desse total, R$ 2,2 milhões foram usados para o recapeamento de ruas do do condomínio fechado Residencial Tamboré 1, dentro do bairro Tamboré Empresarial, segundo apuração do portal Metrópoles confirmada pelo Estadão.

Fábio Teruel, além de deputado federal por São Paulo, é radialista e faz pregações religiosas. Em seu perfil no Instagram com mais de 5 milhões de seguidores, o parlamentar já compartilhou vídeos de sua rotina vivendo no condomínio com celebridades e artistas.

Destinar verbas públicas para obras em loteamentos de acesso controlado, como o Residencial Tamboré 1 não é ilegal, visto que os empreendedores podem "doar" um terreno para o município, que se responsabiliza pela infraestrutura do local.

No entanto se uma emenda parlamentar for utilizada para benefício próprio do deputado, o caso pode se configurar como improbidade administrativa.

O recapeamento foi executado em lotes, sendo que, em um deles está localizada a casa do deputado. Na justificativa do plano de trabalho da obra, a Prefeitura de Barueri destacou que "a divisão em lotes foi feita com o intuito de atender simultaneamente todas as regiões da cidade".

A prefeitura também justifica que "a manutenção da via no momento oportuno, proporciona maior economicidade à municipalidade, pois, caso não ocorra tal intervenção, o deterioramento da via se torna ainda maior, atingindo camadas mais profundas do pavimento, causando um maior custo para recuperá-lo ".

A reportagem procurou o deputado Fabio Teruel e a Prefeitura de Barueri para comentar sobre o caso, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Emendas parlamentares

As chamadas emendas parlamentares impositivas, como as "emendas Pix", são aquelas em que deputados e senadores indicam diretamente para onde vai uma parte do orçamento, sem passar pelo governo federal. O mecanismo revelado pelo Estadão ganhou o apelido pelo dinheiro cair direto na conta das prefeituras e não ser passível de fiscalização por órgãos de controle.

Quando a regra foi aprovada, o Congresso não definiu a quem cabe fiscalizar o uso desses recursos. Além delas, as emendas com finalidade definida e as emendas de bancada também devem estar incluídas. Todas as emendas exigem que o Executivo federal execute os repasses conforme previsão orçamentária aprovada pelo Congresso, o que tem provocado intenso debate sobre seus impactos na governança pública.

O tema resulta em embates entre o Poder Executivo e o Legislativo desde o início do governo Lula. Desde o aumento do montante destinado pelos congressistas, durante o governo de Jair Bolsonaro, o presidente da República perdeu parte do poder que usava como manobra para garantir sua governabilidade.

Deputados e senadores passaram a cobrar a liberação dos recursos de forma cada vez mais enfática. Caso isso não ocorra, medidas do governo passam a ficar ameaçadas e o clima político no Congresso se deteriora ao nível em que qualquer mínimo projeto de interesse do Palácio do Planalto corre risco de ser barrado ou desfigurado.

O deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) aparece empatado com o prefeito de Ananindeua (PA), Dr. Daniel (PSB-PA) nas eleições para governador do Pará, conforme divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 26. O deputado do PL tem 30,5% das intenções de voto contra 29,1% do prefeito, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de 2,5 pontos pOrcentuais da pesquisa.

Neste mesmo cenário estimulado, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados previamente aos entrevistados, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan (MDB-PA) aparece em terceiro lugar, com 15,4% das intenções de voto. Em seguida estão o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT), com 6,7%; Cleber Rabelo (PSTU) com 3,6% e o dirigente do PSOL Fernando Carneiro com 0,8%. Os que disseram votar em branco ou nulo são 9,3%, enquanto 4,5% não souberam ou não responderam.

Já em um segundo cenário estimulado, Dr. Daniel foi testado contra Hana Ghassan e saiu em vantagem, com 34,2% das intenções de voto contra 17,1% da vice-governadora. Em seguida estão o deputado federal Joaquim Passarinho (PL) com 10,7%; Paulo Rocha com 9,2%; Cleber Rabelo com 5,4% e Fernando Carneiro com 1,5%. Os eleitores que preferiram votar em branco ou nulo são 14,5%, enquanto 7,3% não souberam ou não quiseram responder.

Em um terceiro cenário, sem a presença de Joaquim Passarinho e incluindo o deputado estadual Rogério Barra (PL), este último obteve 7,6% das intenções de voto. Neste cenário, Dr. Daniel mantém a liderança com 35,3%; Hana Ghassan aparece em segundo lugar, com 17,6%; seguida por Paulo Rocha, com 9,4%. Cleber Rabelo e Fernando Carneiro receberam, respectivamente, 5,8% e 1,4% das intenções. Os votos em branco somam 15,8%, enquanto 35,3% dos eleitores preferiram não opinar.

Na pesquisa espontânea, em que os entrevistados são questionados em quem votariam, sem uma lista prévia de candidatos, o atual governador do Pará, Helder Barbalho levou a melhor com 15,7% das intenções de voto. Dr Daniel aparece com 7,6%, seguido de Hana Ghassan com 2,5% e o Delegado Éder Mauro, com 1,3%. Os que disseram votar em branco ou nulo são 6,5%, enquanto 64,9% não souberam ou não responderam.

Helder encerra em 2026 seu segundo mandato e, portanto, não poderá se candidatar novamente ao cargo de governador. No entanto, em uma pesquisa para o Senado Federal, o atual chefe do Executivo estadual do Pará lidera a disputa com 45,3% das intenções de voto, contra 40,1% de Éder Mauro. Em um cenário contra Zequinha Marinho (Podemos), o governador alcança 48% dos votos, enquanto o senador registra 25,2%.

Na avaliação dos paraenses, a gestão de Helder Barbalho à frente do governo do Pará obteve 66,3% de aprovação contra 30,3% de rejeição. Nesta pesquisa, 3,4% não soube ou não quis opinar.

O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas foi realizada através de entrevistas pessoais com 1.542 eleitores em 60 municípios paraenses entre os dias 21 e 24 de junho de 2025. Tal amostra confere a pesquisa um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5 pontos porcentuais para os resultados gerais.