Viúva de Charlie Kirk manda recado a assassino do marido e promete 'manter viva' sua missão

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A viúva do influenciador conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, se pronunciou pela primeira vez após o assassinato do marido dela nesta sexta-feira, 12.

Em discurso transmitido nas redes sociais, ela afirmou que os responsáveis pelo atentado "não têm ideia do que fizeram" e acrescentou que o movimento conservador criado por Kirk vai se tornar ainda mais forte.

Para Erika, o marido dela foi morto por pregar "uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus". Ela prometeu não deixar o movimento criado por Kirk morrer e pediu que mais pessoas se juntassem a ele.

Kirk foi cofundador da organização política sem fins lucrativos Turning Point USA e era um aliado próximo do presidente Donald Trump. Ele foi baleado e morto na quarta-feira, 10, enquanto participava de um debate em um evento no campus da Universidade de Utah Valley, no oeste dos Estados Unidos.

O jovem acusado de assassinar Kirk, Tyler Robinson, de 22 anos, está preso na penitenciária do Condado de Utah. Ele pode receber a pena de morte se for condenado pelos crimes que levaram à sua prisão.

No discurso, Erika agradeceu às forças policiais que prenderam o suspeito de matar o marido e os socorristas que tentaram salvar a vida dele. Ela também agradeceu a Trump e ao vice-presidente J.D. Vance.

"Presidente, meu marido o amava e sabia que você também o amava. Ele realmente o amava. A amizade de vocês era incrível", afirmou a viúva.

Erika comentou sobre as ambições políticas do marido, e afirmou que ele pensava em se candidatar.

"Charlie sempre dizia que, se algum dia concorresse a um cargo, sei que muitos de vocês perguntaram se isso aconteceria, em privado ele me disse que, se concorresse, sua prioridade número um seria revitalizar a família americana", discursou.

A viúva afirmou, emocionada, que a filha do casal, de três anos de idade, ainda não sabe que o pai morreu. Erika contou que disse à criança que Charlie fez "uma viagem de trabalho com Jesus".

O pronunciamento foi gravado no estúdio onde Charlie transmitia seu podcast. Erika afirmou que o programa vai continuar a ser produzido.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá recorrer de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que desobrigou Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti de comparecerem para depoimento no colegiado.

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Durante o evento, Lula chegou a sugerir, em tom de brincadeira, que o nome da EBSERH passe a ser "Minhocão". No entanto, ao Broadcast Político, Chioro disse que ainda não há a previsão de um novo nome.

Nascida em 2011 como uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, a EBSERH tem como finalidade a gerência de 45 hospitais universitários federais.

Neste sábado, a empresa promove a "EBSERH em Ação - Agora Tem Especialistas", com a realização de 29 mil procedimentos no Brasil, entre eles 22.700 exames, 4.500 consultas e 1.900 cirurgias eletivas, em especialidades como oncologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher.

Pesquisa Datafolha divulgada há pouco revela que 50% dos brasileiros defendem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e crimes correlatos, enquanto 43% são contra a medida.

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Em abril, primeira ocasião da pergunta aos participantes, 52% eram a favor da prisão do ex-presidente e 42%, contra. Já em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. A distância voltou a ser retomada na pesquisa atual.

Sobre a crença na execução da pena, em abril, 52% responderam que Bolsonaro escaparia de ser preso, contra 41%, o que ficou estável na pesquisa de julho (51% a 40%). Já na semana passada, em meio ao julgamento, 50% acreditavam que o ex-presidente iria para a cadeia, ante 40%.