Motorista perde o controle e atropela multidão com um caminhão na Coreia do Sul

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Duas pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas após serem atropeladas por um caminhão em um mercado ao ar livre na Coreia do Sul nesta quinta-feira, 13. O acidente aconteceu pouco antes das 11h (horário local), na cidade de Bucheon, perto da capital Seul.

 

Segundo a polícia, um homem de 60 anos teria perdido o controle do veículo. Ainda de acordo com a forma, o homem, que não identificado, não estava sob a influência de álcool ou drogas.

 

De acordo com o depoimento de testemunhas, o veículo inicialmente deu marcha à ré por cerca de 28 metros antes de seguir em frente por 150 metros, atropelando pedestres. O motorista alegou que o caminhão havia apresentado uma falha mecânica.

 

Fotos do local mostram o caminhão preso contra a fachada de uma loja, em meio a destroços, incluindo caixas tombadas, roupas e placas quebradas. A parte dianteira esquerda do caminhão ficou destruída e os vidros estilhaçados. As autoridades removeram o veículo do local para investigar o acidente. (Com informações da Associated Press)

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O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 12, por 45 votos a favor e 26 contra, a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. O resultado representa a maior rejeição a um indicado para a PGR desde 1989, início da série histórica após a redemocratização. Na votação anterior, em 2023, Gonet havia recebido 65 votos favoráveis e 11 contrários.

Até então, o procurador-geral mais rejeitado pelo Senado havia sido Geraldo Brindeiro, indicado no governo Fernando Henrique Cardoso. Em sua recondução de 2001, Brindeiro recebeu 18 votos contrários e 55 favoráveis. Ele também registrou resistência em 1999, quando foi reconduzido com 61 votos favoráveis e 11 contrários.

Depois dele, o caso mais expressivo havia sido a recondução de Rodrigo Janot, em 2015, indicada pela então presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, Janot recebeu 59 votos favoráveis e 12 contrários.

A queda no apoio a Gonet ocorre na esteira do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado, caso no qual senadores de oposição acusam a Procuradoria-Geral da República de ter atuado "em conluio" com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Gonet citou a atuação da PGR em investigações sobre ataques ao Estado democrático, fraudes contra o INSS, crime organizado e tráfico de pessoas. Parlamentares da oposição questionaram sua postura sobre a anistia a condenados pelo 8 de Janeiro, sobre pedidos de impeachment de ministros do STF e sobre a duração do inquérito das fake news.

Na audiência, Gonet afirmou que "a decisão de se aprovar anistia cabe ao Congresso, mas que há polêmicas do ponto de vista jurídico", sem detalhar quais.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13, indica que, embora a distância entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus principais adversários tenha diminuído, o presidente segue numericamente à frente em todos os cenários de segundo turno testados para 2026. Na disputa contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, distância recuou de 12 para 5 pontos percentuais.

O único cenário em que há empate técnico é contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 42% a 39%, ante 46% a 36% em outubro, movimento que reflete o estreitamento observado também nas disputas contra outros potenciais concorrentes. Contudo, Bolsonaro está inelegível e não poderá concorrer em 2026.

O levantamento foi feito entre 6 e 9 de novembro, em entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. No total, foram ouvidas 2.004 pessoas. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. É a primeira pesquisa desde a megaoperação no Rio de Janeiro que gerou um forte debate sobre segurança pública.

Além do cenário com Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, Lula também aparece cinco pontos porcentuais à frente nos confrontos diretos com o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Nesse sentido, o presidente mantém vantagem numérica, embora menor: 38% (41% em outubro) a 33% (eram 32%) contra Ciro, 41% (antes 45%) a 36% (33%) diante de Tarcísio e 40% (44% anteriormente) a 35% (31%) frente a Ratinho Jr.

Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula marca 43%, enquanto o mineiro ganha fôlego, sobe quatro pontos e chega a 36%. No confronto com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o placar é de 42% a 35%. Já diante da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL), o petista aparece com 44% a 35%.

Nos cenários envolvendo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), Lula mantém vantagem mais confortável: 43% a 33% e 41% a 28%, respectivamente. Em hipótese que testa o influenciador e líder do partido Missão, Renan Santos, o presidente registra 42%, ante 25% do adversário.

No primeiro turno, Lula também lidera todos os cenários testados. No arranjo em que se testa o capitão reformado, o presidente aparece com 32%, seguido por Bolsonaro (27%), Ciro Gomes (8%) e Ratinho Jr. (7%). Em outra configuração, marca 31%, ante 18% de Michelle Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 9% de Ciro. A vantagem se mantém quando outros nomes são incluídos: 35% frente a 16% de Tarcísio, 12% de Ciro e 5% de Zema; e 32% contra 15% de Eduardo Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 10% de Ciro.

Em um cenário que reúne Lula, Tarcísio e Eduardo, o petista figura 38%, seguido por 20% do governador e 18% do parlamentar. Enquanto o chefe do Executivo paulista é o favorito do Centrão para a disputa ao Planalto, Eduardo tem dito que pode concorrer em 2026 mesmo que seja "para perder".

Em outros cenários testados pela pesquisa, Lula registra: 36% diante de 22% do filho "03" de Bolsonaro e 18% de Ratinho Jr.; 38% contra 24% do parlamentar e 12% de Zema; 39% ante 24% de Eduardo e 11% de Caiado; e 39% frente a 27% de Eduardo e 6% de Renan Santos. Há ainda um cenário que reúne Tarcísio (21%) e Caiado (7%), no qual o presidente mantém 39%.

O levantamento indica que o debate sobre segurança pública no País e interrompeu a recuperação da popularidade de Lula, ou seja, a megaoperação policial no Rio de Janeiro e a fala do petista sobre traficantes e usuários de droga em Jacarta, na Indonésia.

A desaprovação ao governo passou de 49% para 50%, enquanto a aprovação recuou de 48% para 47%, na primeira oscilação negativa nas avaliações desde maio. O resultado reflete a ligeira queda do presidente na pesquisa eleitoral.

A rejeição eleitoral ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue acima do índice de 50%, sendo superada somente pelos nomes ligados à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13.

O petista é rejeitado por 53% dos entrevistados. Entre os nomes avaliados pelo levantamento, a rejeição a Lula ainda é inferior à registrada pelos membros da família Bolsonaro. O ex-presidente é rejeitado por 60% dos entrevistados; Michelle, por 61%; e Eduardo, por 67%.

A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas presenciais entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, e o índice de confiança, 95%.

Em relação a outubro, a rejeição a Lula oscilou dois pontos porcentuais para cima, indo de 51% a 53%. Em maio, 57% dos entrevistados afirmou que não votaria na recondução do petista. No mês passado, o presidente anunciou que disputará um quarto mandato em 2026. O levantamento mostrou que Lula supera seus opositores na maioria dos cenários de segundo turno, mas viu o estreitamento das margens de vitória.

Entre os opositores de Lula, o mais conhecido é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além dele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro registrou o menor índice de desconhecimento do eleitorado, com 11%. Eduardo Bolsonaro é desconhecido por apenas 12% dos entrevistados, e Ciro Gomes, por 16%.