Irã afirma ter apreendido navio petroleiro na costa de Omã

Internacional
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O Irã confirmou nesta quinta-feira, 11, que suas forças navais tomara posse de um navio petroleiro no Golfo de Omã, horas após o relato de que a 14embarcação foi abordada por homens armados e uniformizados.

A agência estatal de notícias Irna informou brevemente que a marinha iraniana assumiu o controle do navio, sem identificá-lo, afirmando que a ação foi em cumprimento a uma ordem judicial. As suspeitas recaíram imediatamente sobre o Irã, pois o navio, anteriormente conhecido como Suez Rajan, esteve envolvido em uma disputa que durou um ano, durante a qual o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confiscou 1 milhão de barris de petróleo iraniano que transportava.

A captura ocorreu também após semanas de ataques dos rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, à navegação no Mar Vermelho, incluindo sua maior ofensiva com drones e mísseis na terça-feira, 9, à noite. Isso aumentou o risco de possíveis ações de retaliação pelas forças lideradas pelos Estados Unidos que patrulham a via navegável crucial, especialmente depois que o Conselho de Segurança da ONU votou na quarta-feira, 10, condenando os houthis, enquanto autoridades de Washington e Londres alertam sobre as possíveis consequências de suas ações.

A agência de Operações de Comércio Marítimo (UKMTO), que emite alertas para navegação no Oriente Médio, afirmou que o incidente começou nas águas entre Omã e Irã, uma área frequentada por navios que entram e saem do Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto do petróleo mundial.

O grupo, administrado pelo exército britânico, explicou que recebeu um relato do chefe de segurança do navio, que ouviu "vozes desconhecidas por telefone" junto com a do capitão. As tentativas de entrar em contato com o navio foram malsucedidas, e os homens que abordaram o navio vestiam "uniformes militares pretos e máscaras negras", acrescentou a UKMTO.

De acordo com a empresa de inteligência privada Ambrey, "entre quatro e cinco pessoas" abordaram o navio, identificado como o petroleiro St. Nikolas. Os homens cobriram as câmeras de segurança ao subirem a bordo, acrescentou.

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Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador em Balneário Camboriú, fechou na última semana um acordo com o banco Santander para quitar dívida de R$ 433,3 mil com a instituição.

A dívida diz respeito a um empréstimo pedido pela RB Eventos e Mídia, empresa de Jair Renan que já foi encerrada pela Receita Federal. Em junho de 2023, a empresa teria feito um empréstimo de R$ 291 mil com o Santander.

O valor atual da dívida é de R$ 433.360,31. Conforme o acordo fechado, Jair Renan deverá pagar R$ 409.542,14. Ele alegou não ter recursos para pagar o valor integral. Caso o pagamento não seja localizado, o processo continua a correr na Justiça. As informações são do UOL.

Jair Renan também responde por lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. A denúncia foi feita pelo Ministério Público em março de 2024. Segundo o MP, o filho "zero quatro" do ex-presidente teria fraudado documentos para inflar o faturamento da RB Eventos e Mídia e conseguir três empréstimos bancários - entre eles o contrato de R$ 291 mil com o Santander.

Em dezembro de 2023, a dívida do vereador de SC estava em R$ 360 mil. O Santander deu entrada em uma ação para cobrar o filho do ex-presidente, a empresa de eventos e o instrutor de tiro Maciel Carvalho. O banco chegou a pedir por duas vezes à Justiça o bloqueio desse valor das contas de Jair Renan.

A primeira foi em abril do ano passado e, a segunda, em agosto, depois que ele registrou sua candidatura para o cargo de vereador em Balneário Camboriú. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou ter um patrimônio de R$ 42.069,79 em depósitos em conta corrente.

Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) encontrou apenas R$ 16.611,63 na conta de Jair Renan.

O Estadão entrou em contato com a defesa do vereador, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

O senador Humberto Costa (PT-PE) e o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, protagonizaram uma troca de farpas nas redes sociais nesta terça-feira, 4, motivada por um passeio de jetski do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o carnaval, em Angra dos Reis.

Bolsonaro e Malafaia publicaram um vídeo andando com o veículo no último final de semana. O senador publicou a gravação em sua conta no X (antigo Twitter), afirmando que os dois estariam se beneficiando da isenção de impostos do jetski.

"Lula luta para acabar com a fome e gerar oportunidades pro povo. Bolsonaro anda de jetski com Malafaia, aproveitando a isenção de impostos que deu a esse mimo de luxo, à custa do trabalhador. Curtem a vida à base de PIX e dízimos. Desfrute, fascista. Na cadeia, não vai ter disso", escreveu Humberto Costa. O ex-presidente zerou as alíquotas de importação para jetski em 2022. A alíquota original incidente sobre o produto era de 20%.

O pastor, no entanto, retrucou as críticas do senador, atacando o parlamentar e sua sigla. "Quem é você para acusar alguém de alguma coisa? O partido que você pertence, o PT, é responsável pela maior roubalheira de um governo na história política do Brasil. Cambada de corruptos condenados em todas as instâncias da justiça e liberados pelos amiguinhos do STF", escreveu Malafaia no X.

Bolsonaro passou o carnaval na Vila Histórica de Mambucaba, na região, onde tem uma casa. Além do pastor, o ex-presidente também se encontrou com a socialite e apresentadora Val Marchiori, e com o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.

A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se reuniu nesta quarta-feira, 5, com seu antecessor na pasta, Alexandre Padilha, que recentemente assumiu o Ministério da Saúde. O objetivo foi tratar sobre a transição na articulação política do governo.

Este é o primeiro de vários encontros para discutir sobre o assunto, afirmou Padilha em uma publicação na plataforma X, na qual ele postou uma foto sentado ao lado de Gleisi. Segundo ele, os dois conversaram sobre o andamento de ações no "Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, na Secretaria de Assuntos Federativos, além da nossa Agenda Prioritária no Congresso Nacional, construída em parceria com os ministros e ministras no início deste ano."

Tal agenda, escreveu o ministro da Saúde, "reflete nosso compromisso em votar projetos que construirão uma economia mais justa para o Brasil, como a Reforma da Renda". Além disso, promove "o empreendedorismo, o investimento, a educação como eixo central do desenvolvimento, o protagonismo no enfrentamento das mudanças climáticas, a proteção das famílias e dos negócios no ambiente digital, além da defesa da justiça social e da democracia", acrescentou Padilha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou Gleisi para a SRI na última sexta-feira, 28. A posse da deputada federal e presidente do PT deve ocorrer no próximo dia 10.