Irã afirma ter apreendido navio petroleiro na costa de Omã

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Irã confirmou nesta quinta-feira, 11, que suas forças navais tomara posse de um navio petroleiro no Golfo de Omã, horas após o relato de que a 14embarcação foi abordada por homens armados e uniformizados.

A agência estatal de notícias Irna informou brevemente que a marinha iraniana assumiu o controle do navio, sem identificá-lo, afirmando que a ação foi em cumprimento a uma ordem judicial. As suspeitas recaíram imediatamente sobre o Irã, pois o navio, anteriormente conhecido como Suez Rajan, esteve envolvido em uma disputa que durou um ano, durante a qual o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confiscou 1 milhão de barris de petróleo iraniano que transportava.

A captura ocorreu também após semanas de ataques dos rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, à navegação no Mar Vermelho, incluindo sua maior ofensiva com drones e mísseis na terça-feira, 9, à noite. Isso aumentou o risco de possíveis ações de retaliação pelas forças lideradas pelos Estados Unidos que patrulham a via navegável crucial, especialmente depois que o Conselho de Segurança da ONU votou na quarta-feira, 10, condenando os houthis, enquanto autoridades de Washington e Londres alertam sobre as possíveis consequências de suas ações.

A agência de Operações de Comércio Marítimo (UKMTO), que emite alertas para navegação no Oriente Médio, afirmou que o incidente começou nas águas entre Omã e Irã, uma área frequentada por navios que entram e saem do Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto do petróleo mundial.

O grupo, administrado pelo exército britânico, explicou que recebeu um relato do chefe de segurança do navio, que ouviu "vozes desconhecidas por telefone" junto com a do capitão. As tentativas de entrar em contato com o navio foram malsucedidas, e os homens que abordaram o navio vestiam "uniformes militares pretos e máscaras negras", acrescentou a UKMTO.

De acordo com a empresa de inteligência privada Ambrey, "entre quatro e cinco pessoas" abordaram o navio, identificado como o petroleiro St. Nikolas. Os homens cobriram as câmeras de segurança ao subirem a bordo, acrescentou.

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.