Mauro Vieira participa de cúpula do G77 + China e mantém agendas bilaterais neste domingo

Internacional
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa da III Cúpula do Sul do Grupo dos 77 + China (G77 + China), em Kampala, Uganda, neste domingo.

O grupo congrega 135 países em desenvolvimento e foca na cooperação Sul-Sul. Na cúpula, o chanceler também tem uma série de agendas bilaterais, que dão continuidade à agenda africana da política externa e servem como preparação para a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Etiópia em fevereiro, onde participará da cúpula anual da União Africana

Vieira já teve reuniões com autoridades de quatro nações à margem da cúpula do Sul do G77 + China. Com o chanceler de Bangladesh, Hasan Mahmud, o brasileiro indicou que ainda no primeiro semestre de 2024 deve visitar o país, cujo comércio com o Brasil atingiu a marca de US$ 2,3 bilhões no ano passado.

Ele discutiu as perspectivas da ampliação da cooperação bilateral com o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Benim, Olushegun Adjadi Bakari. Benim anunciou que reabrirá a embaixada que mantém em Brasília e Vieira reiterou o interesse de receber a visita do chanceler e do presidente, Patrice Talon, ao Brasil ainda no primeiro semestre.

Vieira também esteve com o vice-chanceler do Laos, Phoxay Khaykhamphithoune, com quem discutiu a intensificação do processo de aproximação entre o Brasil e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que será presidida por Laos.

De acordo com o Itamaraty, o fluxo de comércio com os dez países do grupo passou de US$ 2,9 bilhões em 2002 para US$ 34 bilhões em um período de 20 anos. Com isso, o Brasil exporta mais para cinco economias da Asean (Singapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e Vietnã) do que para cinco das economias do G7 (Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).

Vieira também já se reuniu com o Ministro dos Assuntos Estrangeiros da Tunísia, Nabil Ammar. Durante o encontro, eles trataram da guerra entre Israel e Hamas e da tragédia humanitária em Gaza.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.