Hamas afirma que está estudando proposta de trégua com Israel para libertação de reféns

Internacional
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O grupo terrorista Hamas afirmou nesta terça-feira, 30, que está estudando a proposta apresentada em Paris sobre um cessar-fogo na guerra com Israel na Faixa de Gaza. O líder do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que o movimento recebeu a proposta que foi apresentada na reunião (de Paris) e que (o Hamas) está estudando para dar uma resposta,

"O movimento está aberto a discutir qualquer iniciativa ou ideia séria e prática, desde que conduza a uma cessação integral da agressão", disse Haniyeh em comunicado. O líder do Hamas afirmou ainda que qualquer acordo com Israel deve garantir o regresso às suas casas dos quase dois milhões de habitantes de Gaza que estão deslocados pela violência, a maioria deles na área de Rafah, na fronteira com o Egito.

Além disso, Haniyeh exigiu um processo sério de troca de prisioneiros, depois que no acordo de trégua anterior, alcançado em novembro e que durou uma semana, o Hamas entregou 105 reféns em troca da libertação de 240 presos palestinos.

A proposta apresentada pelo Catar ao Hamas foi construída em negociações no domingo, 28, em uma reunião que contou com o diretor da CIA, Bill Burns, o chefe da agência de inteligência Mossad de Israel, David Barnea, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel.

Na estrutura apresentada, o Hamas libertaria reféns idosos, mulheres e crianças, se algum ainda estiver detido e vivo, durante o período de pausa de seis semanas, disseram as autoridades, que concordaram em falar sob condição de anonimato ao The New York Times.

Algumas autoridades israelenses dizem que o número de reféns que se qualificariam para a primeira libertação é de 30 a 35, mas isso é uma estimativa e os negociadores não sabem o número real. Não está claro se as mulheres soldados seriam incluídas nos reféns libertados na parcela em discussão. Isso poderia ser resolvido em negociações de detalhes, se as negociações chegarem a esse ponto.

Israel disse que "lacunas significativas" permaneceram após as tratativas de domingo, mas as chamou de construtivas e disse que continuariam nesta semana. A declaração do gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu não esclareceu quais eram as essas lacunas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou na segunda-feira, 29 que vê uma "esperança real" para um eventual acordo e disse que essas discussões em Paris resultaram em uma "boa proposta". (Com agências internacionais).

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.