Seul diz que Coreia do Norte fez 3º lançamento de mísseis em uma semana

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Coreia do Norte lançou múltiplos mísseis de cruzeiro em águas ao largo de sua costa oeste na terça-feira, 30, em seu terceiro lançamento desse tipo de arma neste mês, informou o exército sul-coreano, enquanto o Norte continua a exibir seu crescente arsenal de armas projetadas para superar as defesas de seus rivais.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que os militares sul-coreanos e norte-americanos estavam analisando os lançamentos, que foram detectados por volta das 7 horas. Não forneceram mais detalhes, incluindo o número de mísseis lançados, a distância que percorreram e se foram lançados por terra ou mar.

O lançamento aconteceu após os testes de 24 de janeiro e 28 de janeiro do míssil de cruzeiro Pulhwasal-3-31, que a Coreia do Norte afirma ser projetado para ser lançado a partir de submarinos.

Após o segundo lançamento, o ditador norte-coreano, Kim Jong Un, reiterou seu objetivo de construir uma marinha nuclear para enfrentar o que ele descreveu como crescentes ameaças externas. Ainda não está claro se o lançamento na água no domingo foi realizado a partir de um submarino real ou de uma balsa subaquática.

Desenvolvimento de armas

As tensões na Península Coreana estão no ponto mais alto em anos, depois que Kim acelerou seu desenvolvimento de armas a um ritmo sem precedentes, emitindo ameaças nucleares provocativas contra os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.

Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados asiáticos fortaleceram seus exercícios militares conjuntos, que cada vez mais contam com ativos estratégicos dos EUA, como porta-aviões, bombardeiros de longo alcance e submarinos nucleares.

Os países também estão aprimorando suas estratégias de dissuasão, com Seul em particular buscando garantias mais fortes de Washington de que os Estados Unidos usariam rapidamente e de maneira decisiva suas armas nucleares para defender seu aliado em caso de um ataque nuclear norte-coreano.

Pressão

Em 14 de janeiro, o Norte também testou um novo míssil de alcance intermediário com combustível sólido, destacando seus esforços para avançar em suas armas que poderiam mirar ativos dos EUA no Pacífico, incluindo a base militar de Guam. Há preocupações de que Kim, encorajado pelo constante avanço de seu arsenal nuclear e laços fortalecidos com a Rússia, aumente ainda mais a pressão contra seus rivais em ano de eleições nos Estados Unidos e na Coreia do Sul.

Além dos testes de armas, há também crescentes preocupações no Sul sobre uma provocação direta da Coreia do Norte. No início de janeiro, o Norte disparou centenas de rodadas de artilharia durante três dias consecutivos em águas próximas à disputada fronteira marítima ocidental, levando o Sul a realizar disparos semelhantes em resposta. O incidente não causou vítimas ou danos conhecidos, mas a fronteira marítima foi palco de vários confrontos sangrentos e ataques nos anos anteriores.

Durante um discurso inflamado no parlamento de Pyongyang em 15 de janeiro, Kim declarou que o país estava abandonando seu objetivo de longa data de uma unificação pacífica com a rival Coreia do Sul, ordenando a reescrita da constituição norte-coreana para solidificar o Sul como seu adversário estrangeiro mais hostil. Ele então afirmou que o Norte não tem intenção de evitar a guerra e usaria suas armas nucleares para destruir o Sul se provocado.

Especialistas afirmam que o Norte busca diminuir a voz da Coreia do Sul nos esforços internacionais para resolver o impasse nuclear e, eventualmente, forçar negociações diretas com Washington, buscando consolidar seu status nuclear e negociar o levantamento das sanções lideradas pelos EUA a partir de uma posição de força. Fonte: Associated Press.

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.