Nos EUA, avião perde motor, cai em rodovia da Flórida e mata 2 pessoas

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A queda de um avião em uma rodovia na Flórida matou duas pessoas e deixou, ao menos, três feridos na sexta-feira, 9. A aeronave tinha como destino a cidade de Naples, na Flórida, mas teve uma falha nos motores a poucos quilômetros do aeroporto e caiu na rodovia, atingindo um carro e explodindo poucos segundos após a colisão.

 

O Gabinete do Xerife do Condado de Collier identificou Edward Daniel Murphy, um piloto de 50 anos, e o copiloto Ian Frederick Hofmann, 65, como os mortos.

 

Os três sobreviventes eram o membro da tripulação Sydney Ann Bosmans, 23 anos, e os passageiros Aaron Baker, 35 anos, e Audra Green, 23 anos, ambos de Columbus, Ohio.

 

Os três foram levados para um hospital local devido aos ferimentos. Suas condições são desconhecidas.

 

'Não vamos conseguir chegar à pista: perdemos os dois motores'

 

Momentos antes de o jato particular colidir com uma rodovia da Flórida, o piloto havia dito calmamente a um controlador do aeroporto que a aeronave "não chegaria à pista" porque havia perdido os dois motores.

 

O jato, com cinco pessoas a bordo, era um Bombardier Challenger 600 e tinha como destino o aeroporto de Naples quando tentou fazer um pouso de emergência na Interstate 75 na tarde de sexta-feira.

 

Mas testemunhas disseram que ele colidiu com um veículo - a asa do avião arrastou um carro antes de bater em uma parede. Em seguida, houve uma explosão, com chamas e fumaça preta saindo do local. Autoridades federais iniciaram uma investigação sobre o acidente.

 

O avião havia decolado de um aeroporto na Universidade Estadual de Ohio, em Columbus, Ohio, por volta das 13 horas e estava previsto para pousar em Naples por volta do momento do acidente, disse o porta-voz da Autoridade Aeroportuária de Naples, Robin King, quando o piloto entrou em contato com a torre solicitando um pouso de emergência.

 

"Entendi. Emergência. Livre para aterrissar. Pista de pouso. Dois. Três", respondeu o controlador de tráfego aéreo ao piloto, em áudio obtido pela agência de notícias Associated Press.

 

"Estamos autorizados a pousar, mas não vamos conseguir chegar à pista. Perdemos os dois motores", respondeu o piloto calmamente.

 

A torre perdeu o contato e, em seguida, os funcionários do aeroporto viram a fumaça da interestadual a apenas alguns quilômetros de distância, disse King.

 

King disse que eles enviaram caminhões de bombeiros com espuma especial para o local, e três das cinco pessoas a bordo foram retiradas dos destroços com vida.

"A asa pulverizou esse carro."

 

Brianna Walker viu a asa do avião arrastar o carro na frente do seu e bater na parede. "Foram segundos que nos separaram do carro à nossa frente", disse ela. "A asa pulverizou esse carro."

 

Walker e sua amiga avistaram o avião momentos antes de ele atingir a rodovia, permitindo que sua amiga encostasse o carro antes do acidente.

 

"O avião estava sobre nossas cabeças por centímetros", disse ela. "Ele deu uma guinada para a direita e derrapou na rodovia."

 

De acordo com o rastreador de aeronaves FlightAware, o avião era operado pela Hop-a-Jet Worldwide Charter, com sede em Fort Lauderdale, Flórida. A aeronave estava programada para voar de volta a Fort Lauderdale na tarde de sexta-feira.

 

A Hop-a-Jet disse na noite de sexta-feira que havia "recebido relatos confirmados de um acidente envolvendo uma de nossas aeronaves alugadas perto de Naples" e que enviaria uma equipe ao local do acidente, informou o Naples Daily News.

 

"Nossa preocupação imediata é com o bem-estar de nossos passageiros, membros da tripulação e suas famílias", disse o comunicado.

 

O comunicado não continha detalhes sobre o acidente.

 

Um porta-voz da Universidade Estadual de Ohio disse que a aeronave não é afiliada à universidade e que não havia mais informações sobre ela.

 

Autoridades federais informaram que um relatório preliminar sobre a causa do acidente deverá ser apresentado em 30 dias. Fonte: AP

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta terça-feira, 18, a denúncia do inquérito do golpe contra mais 11 acusados para julgamento na Primeira Turma da Corte. Cabe agora ao ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado, incluir o caso na pauta de julgamentos. Completam a composição da Primeira Turma os ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

Os julgamentos estão sendo desmembrados com base nos núcleos de atuação descritos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na denúncia.

A denúncia liberada por Moraes nesta terça se refere ao "núcleo 3", formado essencialmente por militares que teriam aderido ao plano golpista. São eles:

. Bernardo Romão Corrêa Netto

. Cleverson Ney Magalhães

. Estevam Gaspar de Oliveira

. Fabrício Moreira de Bastos

. Hélio Ferreira Lima

. Marcio Nunes Resende Júnior

. Nilson Diniz Rodriguez

. Rafael Martins de Oliveira

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. Ronald Ferreira de Araújo Júnior

. Sérgio Cavaliere de Medeiros

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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, protocolou uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL), nesta segunda-feira, 17, acusando o parlamentar de difamação e injúria. A ação envolve as publicações feitas por Gayer em sua conta no X envolvendo ele, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).

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"Ainda não fui notificado acerca do processo. Porém, sou parlamentar e exerço a minha função pautado no Art. 53 da Constituição Federal. Ou seja, as minhas falas, bem como as minhas publicações em redes sociais, conforme julgados do STF, estão abarcadas pela imunidade parlamentar material, que protege minhas palavras, opiniões e votos", alegou o deputado.

Segundo a acusação, Gayer extrapolou o debate político ao insinuar que Alcolumbre formaria um "trisal' com Gleisi e Lindbergh, seu marido. O parlamentar publicou a insinuação após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar, na última semana, que colocou uma "mulher bonita" na articulação política porque quer ter uma boa relação com Alcolumbre e com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Lindbergh afirma que as declarações de Gayer não estão protegidas pela imunidade parlamentar, pois "não possuem qualquer relação com o exercício de suas funções legislativas", destaca o documento. A ação pede a condenação do deputado pelos crimes de difamação e injúria, além do agravamento da pena devido à ampla divulgação das ofensas na internet.

Na última semana, o PT acionou o Conselho de Ética da Câmara para pedir a cassação do deputado pelos comentários. O presidente do Senado também afirmou que deverá ingressar com uma ação judicial contra Gayer e pedirá sua cassação.

O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e avisou a ele que não pretende assumir nenhum ministério, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O encontro entre os dois ocorreu no último sábado, 15, no Palácio da Alvorada. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também participou da reunião.

Pacheco afirmou que seu objetivo é manter nos próximos meses o foco no Senado. Ele disse ao petista que quer se esforçar para fazer com que algumas propostas avancem na Casa. Declarou, ainda, que será um apoiador do governo no Senado e que pretende ajudar o Palácio do Planalto.

Preferências

Esse, porém, não foi o único motivo que fez o senador recusar, a princípio, uma vaga no primeiro escalão de Lula. Pacheco gostaria de ocupar ou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ou a Justiça. O primeiro é comandado por Geraldo Alckmin. O segundo, por Ricardo Lewandowski. Os dois deram indicativos, nos bastidores, de que não abririam mão das pastas para Pacheco. Lula também não fez movimentos claros para trocar os ministros.

Aliados do senador vinham dizendo, desde que começaram as especulações sobre sua ida para a Esplanada, que ele não apoiaria a saída de um ministro para assumir uma pasta. Segundo pessoas próximas a Pacheco, essa seria uma função do presidente da República. Uma possível troca de Alckmin ou de Lewandowski foi vista como uma saída traumática e, por isso, o ex-presidente do Senado decidiu levar ao presidente sua decisão.

Por isso, a opção por recusar um ministério não surpreendeu o entorno do senador. Desde o ano passado, porém, Pacheco adotou uma posição dúbia. Em encontros com amigos, por exemplo, chegou a dizer que não pretendia entrar no governo e queria ter alguns meses de descanso. Por outro lado, passou a indicar a outros aliados que gostaria de assumir o Ministério do Desenvolvimento ou a pasta da Justiça.

Pacheco passou algumas semanas nos Estados Unidos após deixar a presidência do Senado, no início de fevereiro. Petistas fizeram gestos no sentido de aproximá-lo do governo.

Minas

Em janeiro, Lula expôs o desejo de lançar Pacheco como candidato a governador de Minas Gerais em 2026. Porém, na avaliação do Planalto, se o senador não assumir um ministério com capilaridade, a exemplo da pasta de Desenvolvimento, será difícil para ele conseguir se cacifar para o próximo pleito eleitoral.

Com base nisso, Pacheco deve se concentrar em continuar com agendas de parlamentar pelo Estado, sem ter de dividir seus compromissos com o governo federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.