Homens armados sequestram 287 alunos de escola na Nigéria

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Homens armados atacaram nesta quinta-feira, 7, uma escola na região noroeste da Nigéria, capturando pelo menos 287 estudantes, no segundo sequestro em massa no país em menos de uma semana. As autoridades haviam dito anteriormente que mais de 100 jovens teriam sido feitos reféns. Mas Sani Abdullahi, o diretor da escola, afirmou ao governador de Kaduna, Uba Sani, que o número total de desaparecidos após a contagem era de 287. "Vamos garantir que todas as crianças voltem. Estamos trabalhando com as agências de segurança", disse o governador.

 

Sequestros em troca de resgate se tornaram endêmicos no norte da Nigéria, prejudicando o dia a dia e fazendo com que muitas crianças não participem da vida escolar. Os raptos tornaram-se uma preocupação desde 2014, quando extremistas islâmicos raptaram mais de 200 jovens na aldeia de Chibok, no Estado de Borno.

 

Resgate

 

Nos últimos anos, os raptos concentraram-se nas regiões noroeste e central, onde dezenas de grupos armados têm frequentemente adotado como alvo aldeões e viajantes em busca de enormes resgates. Em 2021, homens armados levaram mais de 80 alunos de uma escola no Estado de Kebbi, no noroeste do país.

 

O ataque de ontem ocorreu dias depois que mais de 200 pessoas foram raptadas por extremistas no nordeste da Nigéria. Mulheres, crianças e estudantes são frequentemente alvo de raptos e muitas vítimas só são libertadas depois de pagarem resgates, que servem para financiar a luta armada.

 

Crise

 

Os observadores internacionais dizem que ambos os ataques são um lembrete do agravamento da crise de segurança na Nigéria, que resultou na morte de centenas de pessoas em 2023, de acordo com análise da Associated Press.

 

Bola Tinubu foi eleito presidente da Nigéria no ano passado depois de prometer acabar com a violência. "No entanto, ainda não houve nenhuma melhoria tangível na situação", afirmou Oluwole Ojewale, pesquisador da África Ocidental e Central do Instituto de Estudos de Segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.