Câncer de Kate Middleton: veja o que se sabe até agora sobre diagnóstico da princesa de Gales

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A princesa de Gales Kate Middleton anunciou na sexta-feira, 22, que tem câncer e está fazendo quimioterapia. Ela revelou sua condição em uma mensagem de vídeo gravada na quarta-feira, 20, em Windsor e divulgada na sexta-feira. O anúncio ocorreu depois de dois meses de especulações nas redes sociais sobre seu estado de saúde, após ela ter sido hospitalizada para uma cirurgia abdominal não detalhada, em janeiro.

A notícia é mais um choque para a família real desde o anúncio, no mês passado, de que o rei Charles III estava tratando um tipo não especificado de câncer, que foi descoberto durante um procedimento para um aumento benigno da próstata.

Veja até agora o que se sabe sobre o diagnóstico da princesa:

Quando o câncer de Kate foi descoberto?

Durante o anúncio em vídeo na sexta-feira, Kate disse: "Os testes após a operação revelaram a presença de câncer" e que ela estava nos estágios iniciais do tratamento.

Kate passou pelo que foi descrito como uma cirurgia abdominal em 16 de janeiro. A notícia só foi anunciada no dia seguinte, quando o Palácio de Kensington revelou que Kate estava se recuperando de uma operação planejada. Na época, as autoridades disseram que sua condição não era cancerosa, mas não especificaram que tipo de cirurgia, dizendo apenas que foi bem-sucedida.

Qual câncer Kate tem?

Kate não revelou que tipo de câncer foi encontrado ou quão avançado ele está.

Qual tratamento Kate está fazendo?

De acordo com a princesa de Gales, a recomendação de sua equipe médica foi que ela fizesse quimioterapia preventiva. A quimioterapia preventiva é administrada "após uma cirurgia para prevenir a recorrência", explicou à AFP Shivan Sivakumar, professor associado de oncologia da Universidade de Birmingham. "Isso é feito para tentar destruir qualquer célula cancerígena circulante."

Após uma cirurgia bem-sucedida, a quimioterapia é frequentemente usada para ajudar a matar quaisquer células cancerígenas perdidas e prevenir a recorrência do câncer. Os tratamentos evoluíram e, quando a quimioterapia é usada agora, às vezes é por períodos mais curtos ou em doses mais baixas do que antes.

Quanto tempo durará o tratamento de Kate?

Ela está na fase inicial da quimioterapia intensiva. O comunicado do palácio disse que a duração do tratamento caberá aos médicos. "A princesa está agora em processo de recuperação", disse o comunicado.

Quando ela voltará aos compromissos reais?

Um porta-voz do Palácio de Kensington anunciou na sexta-feira que Kathe irá retomar suas funções oficiais assim que receber alta de sua equipe médica. "Está de bom humor e trabalhando para se recuperar totalmente."

Como ela está?

Em vídeo, a princesa de Gales relatou que seu diagnóstico foi um "grande choque" e que "William e eu temos feito tudo o que podemos para processar e administrar isso de forma privada, para o bem de nossa jovem família".

"Levei algum tempo para me recuperar de uma grande cirurgia para iniciar meu tratamento. Mas, o mais importante, levamos tempo para explicar tudo a George, Charlotte e Louis de uma forma que seja apropriada para eles e para tranquilizá-los de que vou ficar bem", disse ela na mensagem de vídeo.

Ela disse que os últimos meses foram "incrivelmente difíceis" para ela e sua família, mas ela estava de bom humor e focada na recuperação. "Estou bem e ficando mais forte a cada dia, concentrando-me nas coisas que vão me ajudar a curar; em minha mente, corpo e espírito."

Por que há uma investigação no hospital onde ela foi operada?

O hospital London Clinic, onde a princesa foi internada em janeiro para realizar uma cirurgia abdominal, afirmou nesta semana que estava investigando denúncias sobre funcionários que teriam tentado acessar os registros médicos da princesa sem autorização. Pelo menos um membro da equipe da clínica foi flagrado tentando acessar os documentos, segundo o The Mirror. Uma investigação interna foi aberta pela violação de privacidade de paciente.

A revelação do câncer de Kate veio acompanhada de um pedido de "algum tempo, espaço e privacidade", enquanto ela termina o tratamento, e foi em parte uma tentativa de reprimir o clamor de boatos e especulações que se acumularam desde que o palácio anunciou em janeiro a cirurgia abdominal.

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A bancada do PSOL na Câmara decidiu questionar no Supremo Tribunal Federal a resolução aprovada pelo Congresso Nacional para regulamentar a execução das emendas parlamentares. A líder da bancada, Talíria Petrone (PSOL-RJ), diz que a proposta chancelado pelo Legislativo cria um "atalho para que os líderes partidários indiquem as emendas de comissão sem que se explicite os reais autores das emendas".

Os assessores já preparam a peça para judicializar a resolução. "Vamos fazer uma petição na mesma ação que o PSOL já impetrou no último período, em especial por causa da criação da figura da 'emenda de líder', que no nosso entendimento é como se fosse uma emenda de relator e que fere a lógica transparente e rastreável exigida corretamente pelo Supremo", afirmou Talíria Petrone ao Estadão/Broadcast.

O PSOL é um dos autores da ação que levou à derrubada, no STF, do orçamento secreto - mecanismo revelado pelo Estadão. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, chegou a suspender repasses do espólio do mecanismo em razão da falta de transparência. Houve então um acordo da Corte com o Legislativo para liberar os recursos, sendo a regulamentação um dos itens do acerto.

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O PSOL e o Novo criticaram a resolução ainda durante a sessão conjunta em que o texto foi aprovado. A proposta, de autoria das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, foi relatada pelo vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes (PL-TO).

Após a sessão, entidades como a Transparência Internacional, a Transparência Brasil e o Contas Abertas afirmaram que o texto contraria decisões do Supremo Tribunal Federal. "A aprovação da resolução, nos moldes em que se encontra, não atenderá ao plano de trabalho homologado pelo STF, nem aos interesses da sociedade", afirmaram em nota.

O Congresso criou nesta quarta-feira, 12, a Frente Parlamentar Mista da Cadeia da Cerveja. Com 199 integrantes, a bancada tem membros que vão do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a frente parlamentar recebe críticas de entidades de saúde. As organizações afirmam que a criação da bancada contraria o princípio de que o poder público deve proteger a saúde da população.

A frente parlamentar mista pode ser composta por deputados e senadores. Do total de integrantes, 198 são da Câmara. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) é o único representante do Senado.

Com 32 membros, o PP é o partido que está mais presente na bancada da cerveja. Essa é a sigla do presidente da frente parlamentar, o deputado Covatti Filho (RS). Procurado pela Coluna do Estadão, ele disse que o grupo não incentiva o consumo excessivo de álcool e ressaltou que a indústria cervejeira representa 2% da economia nacional.

Depois do PP, os partidos com mais membros são PL (31), PT (28), PSD (19) e MDB (18).

Os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul são os que possuem mais integrantes, com 20 cada. Em seguida, aparecem Minas Gerais (19), Rio de Janeiro (18) e Bahia (18).

Entre os membros da bancada da cerveja, estão líderes de partidos na Câmara, como Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), Luciano Amaral (PV-AL), Pedro Lucas Fernandes (União-MA) e Talíria Petrone (PSOL-RJ). O líder da Oposição, Luciano Zucco (PL-RS), também é um dos integrantes.

O documento de criação da Frente Parlamentar da Cerveja cita que o objetivo do grupo é "promover debates, ações e políticas públicas a toda a cadeia produtiva, que envolve diversos atores e estágios, desde a produção dos ingredientes até a distribuição e consumo da bebida".

O ministro da Secretaria da Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, convocou na manhã desta sexta-feira, 14, reunião com as assessorias dos ministérios para alinhar a comunicação do governo federal, afirmaram fontes ao Estadão/Broadcast Político. O objetivo é unificar o discurso utilizado tanto pelos ministros quanto pelas pastas para evitar ruídos que possam atrapalhar o governo.

O encontro era um desejo de Sidônio desde que ele assumiu a Secom, em janeiro. Em sua visão, posicionamentos e falas divergentes de ministros atrapalham a divulgação de informações e a unidade do governo.

"Não adianta um (ministro) atirar para um lado e o outro, para outro. É um esforço grande, temos que estar junto com as Ascom (assessorias de comunicação) procurando apoio, pegando as informações", afirmou o ministro a jornalistas no dia de sua posse.

Desde que assumiu a gestão, o ministro dá instruções a auxiliares da Esplanada para melhorar a governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visando as eleições de 2026. Na reunião ministerial que ocorreu em janeiro, por exemplo, Sidônio afirmou aos participantes do encontro que criará uma central de monitoramento e resposta rápida a crises de comunicação, como mostrou a reportagem na época.

Na agenda, ele disse que vai trabalhar para ajudar tanto o presidente como os próprios ministros a aparecerem mais. Ele afirmou que vai acompanhar todos os conteúdos e contratos da Esplanada relacionados à comunicação, e que Lula será o grande porta-voz do governo e seu principal gerador de conteúdo.

Mesmo que o novo chefe da Secom queira que todos do governo se exponham mais, a ideia é ter uma espécie de "hierarquia": o plano é priorizar anúncios feitos por Lula, depois pelo governo e, por fim, pelos ministros.