No Brasil, Macron quer jantar com Chico Buarque

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O presidente da França, Emmanuel Macron, vai reservar parte de sua programação de três dias no Brasil para jantar com artistas brasileiros e personalidades da cultura nacional. Um dos convidados que ele gostaria de encontrar é o cantor Chico Buarque. Além disso, o presidente quer, após o convescote, fazer uma caminhada noturna na Avenida Paulista.

 

Macron chega ao Brasil no dia 26 para visitar Belém, São Paulo, Rio e Brasília. O primeiro destino é a capital paraense, onde participará da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP). As informações a respeito da programação cultural foram divulgadas pelo Itamaraty. Mas a organização é do Palácio de Eliseu e da embaixada e consulados da França.

 

A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, secretária de Europa e América do Norte, afirmou que o cerimonial de Paris disse ser costume do presidente francês fazer algumas atividades desse tipo em viagens, que ele é uma pessoa que gosta de se exercitar. Nos últimos dias, viralizou uma foto de Macron treinando boxe.

 

A agenda do francês inclui ainda um encontro com o ex-meio-campista Raí, que jogou no Paris Saint-Germain. O encontro é uma forma de abordar o esporte, já que Paris é a sede da Olimpíada de 2024.

 

O governo brasileiro sugeriu que ele visitasse o Museu de Arte de São Paulo (Masp), mas o tour ainda carece de confirmação. Ele vai inaugurar o Instituto Pasteur, na Universidade de São Paulo (USP).

 

Macron vai passar três dias no Brasil e visitar quatro cidades: Belém (PA), Itaguaí (RJ), São Paulo (SP) e Brasília (DF). Ele vai se encontrar também com representantes de povos indígenas, na capital paraense.

 

Em Belém, Lula e Macron tomarão um ferryboat para atravessar a Baía do Guajará, da zona portuária até a Ilha do Combú, onde vão se encontrar com a empreendedora Dona Nena e conhecer o cultivo de cacau e os chocolates orgânicos amazônicos. A líder comunitária paraense lidera a produção de doces artesanais na ilha. Além dos ribeirinhos, Macron também vai se encontrar com líderes indígenas no Pará, como o cacique Raoni Metuktire.

 

A programação inclui um lanche com outros pratos típicos, mas a previsão é que Macron não prove peixes como pirarucu, porque tem restrições ao consumo de peixe de rio - ele prefere carne mal passada.

 

ACORDOS. Segundo o Itamaraty, os presidentes devem assinar cerca de 15 de um total de 30 acordos bilaterais, entre eles nas áreas de regulação digital, audiovisual, saúde e meio ambiente, entre eles um financiamento de R$ 100 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Banco da Amazônia e o Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda nesta sexta-feira, 2, com reuniões no Palácio do Planalto. Às 9h, Lula se encontra com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Em seguida, às 10h, recebe o ministro da Defesa, José Múcio.

Durante a tarde, o presidente tem audiência às 15h com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Uma hora depois, às 16h, Lula se reúne com o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola, e com o chefe do Gabinete Adjunto de Agenda do Gabinete do Presidente da República, Oswaldo Malatesta.

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS), protocolará nesta sexta-feira, 2, uma representação criminal contra o ministro da Previdência, Carlos Lupi, ao esquema no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que, segundo a Polícia Federal, causou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a milhares de aposentados.

O documento aponta a falta de ação do ministro, mesmo tendo conhecimento prévio do problema, e também pede que a investigação seja remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF), se houver indícios, além do afastamento de Lupi do cargo.

"Não lhe faltavam atribuições legais e regimentais, nem muito menos ferramentas institucionais, aptas a municiar ações de acompanhamento e controle destinadas a coibir o escândalo de descontos ilegais nas aposentadorias", afirma Zucco.

Entre alguns dos argumentos dados pela oposição, Zucco aponta que Lupi foi informado em junho de 2023, que havia um aumento de denúncias de descontos sem autorização em aposentadorias e pensões do INSS e não tomou providências por dez meses, de acordo com as atas das reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social.

Uma pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira, 1º., mostra que 85,3% dos brasileiros dizem que Lupi deveria ser demitido do cargo.

Até o momento, o governo sinaliza que Lupi deverá permanecer no cargo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a permanência de Lupi no governo, mas afirmou que se houver algo no futuro será afastado.

O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG) critica a condução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa crise e o tratamento dado ao ministro da Previdência, Carlos Lupi. Segundo ele, a demissão do chefe da pasta também poderia levar à saída da bancada da base.

Na Câmara, a pressão sobre o governo e sobre Lupi crescem. Também na quarta-feira, a oposição protocolou um requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes. Cabe ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), abrir ou não a CPI.

Em audiência na Câmara nesta terça-feira, o ministro da Previdência, Carlos Lupi se defendeu e disse que não houve ações sobre as fraudes agora sob investigação em governos passados e afirmou que já está aparecendo quem são os mentores.

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira, 1º., mostra que 85,3% dos brasileiros dizem que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deveria ser demitido do cargo após a crise no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), alvo de operação que apura um esquema que, segundo a Polícia Federal, causou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a milhares de aposentados.

A pesquisa também diz que 84,4% dos brasileiros "acompanharam bem o caso", ante 15,6% que sabem pouco do assunto. O levantamento ouviu mil brasileiros entre esta terça-feira, 29, e esta quinta-feira. A margem de erro é de três pontos porcentuais para cima ou para baixo.

A pesquisa também ouviu se os entrevistados conhecem ou não pessoas afetadas ou se eles próprias foram lesadas. O resultado mostra que 58% dos brasileiros não foram vítimas e nem conhecem prejudicados; outros 35,6% conhecem quem foi teve descontos indevidos em benefícios do INSS e outros 6,4% foram vítimas.

Até o momento, o governo sinaliza que Lupi deverá permanecer no cargo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a permanência de Lupi no governo, mas afirmou que se houver algo no futuro será afastado.

O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG) critica a condução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa crise e o tratamento dado ao ministro da Previdência, Carlos Lupi. Segundo ele, a demissão do chefe da pasta também poderia levar à saída da bancada da base.

Na Câmara, a pressão sobre o governo e sobre Lupi crescem. Também na quarta-feira, a oposição protocolou um requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes. Cabe ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), abrir ou não a CPI.

Em audiência na Câmara nesta terça-feira, o ministro da Previdência, Carlos Lupi se defendeu e disse que não houve ações sobre as fraudes agora sob investigação em governos passados e afirmou que já está aparecendo quem são os mentores.