Homem ataca pessoas com faca e deixa quatro mortos nos EUA

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Quatro pessoas foram mortas e sete ficaram feridas quando um homem começou uma onda de esfaqueamentos nesta quarta-feira, 28, em vários locais de uma comunidade do norte de Illinois, nos EUA, segundo autoridades.

 

Um homem de 22 anos está sob custódia da polícia e estava sendo interrogado, segundo a chefe de polícia de Rockford, Carla Redd. Ela disse que uma das pessoas que foi ferida permanece em estado crítico. "Meu coração está com as famílias que estão sofrendo uma perda neste momento", disse Redd aos repórteres.

 

Ela informou que a polícia de Rockford recebeu uma chamada médica às 13h14, seguida de outras chamadas para a polícia e paramédicos.

 

"Não acreditamos que haja outros suspeitos em fuga ou foragidos neste momento específico", disse Redd. "No momento, não temos um motivo claro para explicar o que levou esse indivíduo a cometer um crime tão hediondo."

 

A polícia de Rockford disse inicialmente que cinco pessoas haviam sido feridas. Cori Hilliard, oficial de informações públicas do Gabinete do Xerife do Condado de Winnebago, disse à Associated Press na noite de quarta-feira que mais duas vítimas estavam entre os feridos.

 

Três pessoas morreram no local, a quarta morreu em um hospital

 

Mais tarde, a polícia identificou as vítimas como uma menina de 15 anos, uma mulher de 63 anos, um homem de 49 anos e outro de 22 anos. Seus nomes não foram divulgados.

 

Redd disse que os moradores da área estavam sendo solicitados a analisar as imagens das câmeras de vigilância de suas casas para ver se havia algo relacionado aos ataques.

 

A população de Rockford é de cerca de 150 mil habitantes e fica a 145 quilômetros a noroeste de Chicago. A violência de quarta-feira ocorreu dias depois que um funcionário adolescente de um Walmart em Rockford foi esfaqueado e morto dentro da loja.

 

"Hoje, estamos chocados com outro ato horrível de violência contra membros inocentes de nossa comunidade", disse o prefeito de Rockford, Tom McNamara. Agora que o suspeito está sob custódia, ele continuou: "Nossa principal preocupação é garantir que os membros de nossa comunidade diretamente afetados por essa violência recebam apoio durante sua cura e recuperação."

 

O prefeito escreveu na página da cidade no Facebook que "várias jurisdições" estão "trabalhando em várias cenas de crime para desenvolver uma compreensão do que aconteceu em um esforço para evitar que isso aconteça novamente".

 

O suspeito foi preso por um delegado do xerife do condado de Winnebago depois que eles foram chamados para uma denúncia de invasão de domicílio, disse o xerife Gary Caruana.

 

"A jovem fugiu dele", disse Caruana sobre um dos sobreviventes. "Ela levou algumas facadas nas mãos e no rosto. Ela está em estado grave. Um dos bons samaritanos parou para ajudá-la. Ele levou algumas facadas. E está sendo examinado."

 

O morador Eric Patterson disse que estava lutando para entender a violência em sua rua. "Não se pode racionalizar isso", disse Patterson ao Rockford Register Star. "É quase como jogar um videogame, mas é a realidade. Não faz sentido. É como o Grand Theft Auto. 'Vou atropelar o carteiro aqui. Vou esfaquear algumas pessoas ali. Vou entrar nesta casa aqui'".

 

Outra moradora, Vanessa Hy, disse à WREX-TV em Rockford que a experiência de testemunhar a prisão foi irreal, "como um filme". "De repente, ouvimos policiais correndo dos dois lados da casa gritando 'Pare! Abaixe-se!" Hy disse à estação. "Em seguida, eles correram para o quintal e, depois de alguns minutos, nós os vimos trazendo o suspeito algemado pela entrada da garagem e ele estava muito ensanguentado." Fonte: Associated Press.

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), lidera o ranking de aprovação entre os chefes de Ministérios do governo Lula, de acordo com uma pesquisa da AtlasIntel. O levantamento aponta que Tebet é a mais bem avaliada pelos brasileiros, enquanto o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, registra a maior rejeição.

Com 62% de aprovação, Tebet se destaca como a ministra mais bem avaliada, seguida por Mauro Vieira, das Relações Exteriores, e Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos e Cidadania, ambos com 54%. Wellington Dias, responsável pela Assistência Social, aparece com 51%, enquanto Ricardo Lewandowski, da Justiça, soma 47% de aprovação.

Na outra ponta, Juscelino Filho lidera a rejeição, sendo avaliado negativamente por 70% dos entrevistados. Anielle Franco, da Igualdade Racial, aparece em seguida, com 59% de reprovação. Já Fernando Haddad, da Fazenda, Carlos Lupi, da Previdência Social, e André Fufuca, dos Esportes, registram um índice de desaprovação de 55% cada.

A pesquisa ouviu 2.595 pessoas entre os dias 24 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

O levantamento também questionou os entrevistados sobre a necessidade de uma reforma ministerial no governo Lula. A maioria, 58%, afirmou que o presidente deve promover mudanças na equipe, enquanto 30% defenderam a manutenção dos atuais ministros e 12% não souberam opinar.

Quando perguntados sobre o impacto dessas possíveis alterações, 51% acreditam que trocas na equipe podem melhorar o governo, ao passo que 29% consideram que não haveria diferença significativa, e 20% não souberam responder.

Entre as prioridades para uma eventual reforma, a melhoria na articulação política foi apontada como a mais urgente, mencionada por 34% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a busca por maior eficiência na gestão pública (28%) e a substituição de ministros com altos índices de rejeição (22%).

O presidente Lula deu início a sua reforma ministerial na última semana. Nísia Trindade deixou o comando do Ministério da Saúde, sendo substituída por Alexandre Padilha, que, por sua vez, abriu espaço para Gleisi Hoffmann assumir a Secretaria de Relações Institucionais.

O Brasil caiu seis posições no ranking global de democracia (Democracy Index) de 2024, elaborado pela empresa de inteligência da The Economist, ficando agora no 57º lugar.

No capítulo dedicado ao Brasil, intitulado 'democracia brasileira em risco', o estudo afirma que a polarização política aumentou na última década e gerenciar o impacto das plataformas de mídia social na democracia brasileira tem sido problemático, o que levou a Suprema Corte a "passar do limite".

O documento diz que a questão chegou ao auge em agosto de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o bloqueio à empresa de mídia social X porque representava uma "ameaça direta à integridade do processo democrático" antes das eleições locais nacionais de outubro de 2024.

"Restringir o acesso a uma grande plataforma de mídia social dessa forma por várias semanas não tem paralelo entre países democráticos. A censura de um grupo de usuários ultrapassou os limites do que pode ser considerado restrições razoáveis à liberdade de expressão, especialmente no meio de uma campanha eleitoral", argumenta o texto. E acrescenta: "Tornar certos discursos ilegais, com base em definições vagas, é um exemplo de politização do judiciário".

Na sequência, a The Economist cita um levantamento do Latinobarómetro de 2023 sobre liberdade de expressão que apontou que 64% dos brasileiros afirmaram que ela "é mal garantida ou não é garantida", porcentual que estaria acima da média regional de 45%.

Além disso, 62% dos brasileiros dizem que não expressam suas opiniões sobre os problemas que o País enfrenta, ficando atrás apenas de El Salvador e bem acima da média regional de 44%.

A pontuação do Brasil, segundo a pesquisa, também foi afetada negativamente por novos detalhes da "suposta tentativa de golpe" em 2022 contra o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e membros do STF, que teria sido organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e membros do alto escalão das Forças Armadas, que negam irregularidades.

"O plano de golpe também sugere que há uma tolerância perturbadora à violência política no Brasil que está ausente em democracias mais consolidadas", afirma a pesquisa.

O ranking de democracia da The Economist é liderado pela Noruega, seguido pela Nova Zelândia e Suécia. Coreia do Norte, Mianmar e Afeganistão ocupam as três ultimas posições, de uma lista de 167 países.

O procurador Carlos Alberto de Souza Almeida, que atua junto ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), foi condenado a devolver R$ 4,5 milhões que recebeu em salários retroativos e indenização.

O Estadão busca contato com o procurador.

O valor engloba vencimentos referentes ao período em que aguardou ser convocado no concurso público (1999-2005) e uma indenização por dano moral pela "nomeação tardia".

O montante a ser restituído aos cofres públicos pode chegar a R$ 7 milhões considerando juros e correção monetária. Como a decisão foi tomada na primeira instância, ele pode recorrer.

Carlos Aberto só foi classificado depois de conseguir anular judicialmente questões da prova, o que ocorreu em dezembro de 2005, seis anos após o concurso. Em um dos ofícios no processo, ele chegou a renunciar "a quaisquer efeitos pecuniários que lhe possam atribuir a sentença".

Em 2018, quando já estava no cargo, o procurador deu entrada em um processo administrativo para receber "vencimentos e outras parcelas remuneratórias conexas, não percebidas no período de 17/06/1999 a 30/12/2005", além da indenização por dano material.

O pedido foi aprovado pelo Tribunal de Contas do Amazonas e as parcelas foram depositadas entre outubro de 2018 e outubro de 2019.

A juíza Etelvina Lobo Braga, da Vara da Fazenda Pública de Manaus, afirma na sentença que o procurador "agiu de forma temerária e com prática duvidosa, quando postulou direitos aos quais ele mesmo já havia expressamente renunciado".

A decisão afirma ainda que a ordem de pagamento do Tribunal de Contas é "flagrantemente indevida".

"A nomeação e posse decorrente de ordem judicial, bem como ulterior exercício no cargo de Procurador de Contas, do requerido Carlos Alberto de Souza Almeida, não se deram de forma tardia, mas sim por ordem judicial, que não deveria gerar direito à indenização, razão pela qual houve equívoco e ilegalidade da Corte de Contas, que não atentou, também, à renúncia expressa firmada nos autos pelo candidato", diz a sentença.