Ataque israelense atinge escola usada como abrigo na Faixa de Gaza

Internacional
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Pelo menos oito pessoas morreram no bombardeio israelense que atingiu uma escola usada como abrigo no centro de refugiados de Jabalia, em Gaza, segundo a agência palestina Wafa. O Exército de Israel, por sua vez, afirma ter conduzido ataques precisos contra terroristas que operavam em centro de comando do Hamas escondido no complexo.

Metade das vítimas estaria abrigada em tendas montadas ao redor da escola por palestinos deslocados pelo conflito, afirma o serviço de resgate de Gaza.

Com as aulas interrompidas pela guerra, as escolas têm se transformado em abrigo para famílias deslocadas dentro do enclave. Muitos palestinos continuam recorrendo a esses prédios, mesmo sabendo que não são seguros contra ataques, em parte, porque possuem encanamento e oferecem algum acesso a água.

Israel disse em comunicado que adotou medidas para mitigar o risco aos civis antes do ataque e culpou o grupo Hamas por camuflar terroristas na população de Gaza. O ataque em Jabalia foi seguido por uma série de bombardeios no norte e centro do enclave, atingindo a Cidade de Gaza e Nuseirat. O serviço de emergência palestino afirma que há crianças entre as vítimas.

Com os bombardeios das últimas horas, o número de vítimas no enclave palestinos chegou a 40.939, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

A guerra, desencadeada pelo ataque terrorista de 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas em Israel, está prestes a completar um ano. As negociações por cessar-fogo se arrastam sem acordo e os dois lados trocam acusações sobre a culpa pelo fracasso dos esforços diplomáticos.

Washington e Londres são aliados de Tel-Aviv, embora o Reino Unido tenha divergido dos EUA ao suspender algumas exportações de armas para Israel. O governo de Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, expressou a preocupação de que o armamento pudesse ser usado para violar o direito internacional.

Burns, da CIA, está fortemente envolvido nas discussões sobre o cessar-fogo e viajou ao Egito no mês passado para uma rodada de negociações. Autoridades americanas, incluindo o presidente Joe Biden, insistiram nos últimos dias que o acordo estava próximo mas, até agora, não houve entendimento entre Israel e Hamas.

"Não há um acordo em andamento", disse o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu à Fox News na sexta-feira. "Infelizmente, não está perto", acrescentou, contrariando o otimismo americano.

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Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador em Balneário Camboriú, fechou na última semana um acordo com o banco Santander para quitar dívida de R$ 433,3 mil com a instituição.

A dívida diz respeito a um empréstimo pedido pela RB Eventos e Mídia, empresa de Jair Renan que já foi encerrada pela Receita Federal. Em junho de 2023, a empresa teria feito um empréstimo de R$ 291 mil com o Santander.

O valor atual da dívida é de R$ 433.360,31. Conforme o acordo fechado, Jair Renan deverá pagar R$ 409.542,14. Ele alegou não ter recursos para pagar o valor integral. Caso o pagamento não seja localizado, o processo continua a correr na Justiça. As informações são do UOL.

Jair Renan também responde por lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. A denúncia foi feita pelo Ministério Público em março de 2024. Segundo o MP, o filho "zero quatro" do ex-presidente teria fraudado documentos para inflar o faturamento da RB Eventos e Mídia e conseguir três empréstimos bancários - entre eles o contrato de R$ 291 mil com o Santander.

Em dezembro de 2023, a dívida do vereador de SC estava em R$ 360 mil. O Santander deu entrada em uma ação para cobrar o filho do ex-presidente, a empresa de eventos e o instrutor de tiro Maciel Carvalho. O banco chegou a pedir por duas vezes à Justiça o bloqueio desse valor das contas de Jair Renan.

A primeira foi em abril do ano passado e, a segunda, em agosto, depois que ele registrou sua candidatura para o cargo de vereador em Balneário Camboriú. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou ter um patrimônio de R$ 42.069,79 em depósitos em conta corrente.

Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) encontrou apenas R$ 16.611,63 na conta de Jair Renan.

O Estadão entrou em contato com a defesa do vereador, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

O senador Humberto Costa (PT-PE) e o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, protagonizaram uma troca de farpas nas redes sociais nesta terça-feira, 4, motivada por um passeio de jetski do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o carnaval, em Angra dos Reis.

Bolsonaro e Malafaia publicaram um vídeo andando com o veículo no último final de semana. O senador publicou a gravação em sua conta no X (antigo Twitter), afirmando que os dois estariam se beneficiando da isenção de impostos do jetski.

"Lula luta para acabar com a fome e gerar oportunidades pro povo. Bolsonaro anda de jetski com Malafaia, aproveitando a isenção de impostos que deu a esse mimo de luxo, à custa do trabalhador. Curtem a vida à base de PIX e dízimos. Desfrute, fascista. Na cadeia, não vai ter disso", escreveu Humberto Costa. O ex-presidente zerou as alíquotas de importação para jetski em 2022. A alíquota original incidente sobre o produto era de 20%.

O pastor, no entanto, retrucou as críticas do senador, atacando o parlamentar e sua sigla. "Quem é você para acusar alguém de alguma coisa? O partido que você pertence, o PT, é responsável pela maior roubalheira de um governo na história política do Brasil. Cambada de corruptos condenados em todas as instâncias da justiça e liberados pelos amiguinhos do STF", escreveu Malafaia no X.

Bolsonaro passou o carnaval na Vila Histórica de Mambucaba, na região, onde tem uma casa. Além do pastor, o ex-presidente também se encontrou com a socialite e apresentadora Val Marchiori, e com o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.

A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se reuniu nesta quarta-feira, 5, com seu antecessor na pasta, Alexandre Padilha, que recentemente assumiu o Ministério da Saúde. O objetivo foi tratar sobre a transição na articulação política do governo.

Este é o primeiro de vários encontros para discutir sobre o assunto, afirmou Padilha em uma publicação na plataforma X, na qual ele postou uma foto sentado ao lado de Gleisi. Segundo ele, os dois conversaram sobre o andamento de ações no "Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, na Secretaria de Assuntos Federativos, além da nossa Agenda Prioritária no Congresso Nacional, construída em parceria com os ministros e ministras no início deste ano."

Tal agenda, escreveu o ministro da Saúde, "reflete nosso compromisso em votar projetos que construirão uma economia mais justa para o Brasil, como a Reforma da Renda". Além disso, promove "o empreendedorismo, o investimento, a educação como eixo central do desenvolvimento, o protagonismo no enfrentamento das mudanças climáticas, a proteção das famílias e dos negócios no ambiente digital, além da defesa da justiça social e da democracia", acrescentou Padilha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou Gleisi para a SRI na última sexta-feira, 28. A posse da deputada federal e presidente do PT deve ocorrer no próximo dia 10.