Nos EUA, Taylor Swift anuncia apoio a Kamala Harris após debate presidencial

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Taylor Swift, uma das maiores estrelas da indústria musical, expressou publicamente apoio à candidata democrata Kamala Harris poucos minutos após o fim do debate terminar na noite de terça-feira. "Acho que ela é uma líder talentosa e equilibrada, e acredito que podemos realizar muito mais neste país se formos guiados pela calma e não pelo caos", escreveu a cantora em um post no Instagram, que incluía um link para um site de registro de eleitores.

 

Taylor Swift tem um público fiel entre mulheres jovens, um grupo demográfico importante para as eleições de novembro Estados Unidos. Em uma hora, o post recebeu mais de 4 milhões de curtidas. O post incluiu uma foto dela segurando seu gato, Benjamin Button.

 

A cantora assinou a mensagem como "Mulher dos gatos sem filhos", uma referência direta a comentários feitos pelo candidato à vice-presidente de Donald Trump, J.D. Vance, que em 2021 disse que mulheres sem filhos não terem o mesmo interesse no futuro do país.

 

Um alto funcionário da campanha de Kamala disse que à agência Associated Press que o apoio da cantora não foi coordenado com a campanha. Tim Walz, companheiro de chapa de Harris, pareceu saber do apoio no meio de uma entrevista ao vivo na MSNBC. Quando Rachel Maddow leu o texto, Walz sorriu e deu um tapinha no peito. "Foi eloquente. E foi claro", disse Walz. "E é esse tipo de coragem que precisamos na América para nos posicionarmos."

 

Taylor Swift escreveu que seu apoio foi parcialmente motivado pela decisão de Trump de postar fotos geradas por IA sugerindo que ela o apoiava. Uma mostrava a cantora vestida como o Tio Sam, e o texto dizia: "Taylor quer que VOCÊ vote em DONALD TRUMP."

 

Os posts de Trump "me levaram à conclusão de que preciso ser muito transparente sobre meus planos reais para esta eleição como eleitora", escreveu a cantora. Ela acrescentou: "Fiz minha pesquisa e fiz minha escolha".

 

A campanha de Trump descartou o apoio de Taylor Swift. "Isso é mais uma evidência de que o Partido Democrata infelizmente se tornou um partido das elites ricas", disse a porta-voz Karoline Leavitt. "Existem muitos fãs da Taylor Swift para Trump por aí nos EUA", disse ela, incluindo a si mesma.

 

Embora muito esperado pelo público democrata, o apoio da cantora não foi exatamente uma surpresa. Em 2020, ela apoiou o presidente Joe Biden e torceu por Kamala em seu debate contra o então vice-presidente Mike Pence. Ela também criticou abertamente Trump, dizendo que ele havia atiçado "as chamas da supremacia branca e do racismo".

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O PT disse nesta terça-feira, 14, que a sede do partido em Diadema (SP) foi invadida e vandalizada. Segundo o partido, dois computadores, três CPUs e uma impressora foram levados. Em imagens divulgadas pela sigla, é possível ver portas arrombadas e fotografias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) cobertas por tinta azul.

O partido registrou boletim de ocorrência no início da tarde, ao qual o Estadão teve acesso. A Polícia Civil confirmou que investiga o caso. "Foi requisitada perícia e coleta de impressões digitais no local para auxiliar na identificação dos envolvidos no crime", disse a instituição, em nota.

Segundo Josa Queiroz, vereador e presidente do PT local, a suspeita é que a invasão tenha ocorrido nesta madrugada pois vizinhos relataram que o portão estava trancado na noite de segunda-feira, 13. Não havia nenhum integrante do partido no local no momento do ocorrido.

Ele afirmou que é prematuro afirmar que a motivação foi política, mas acrescentou que as condições em que o diretório foi encontrado indicam que o objetivo da ação não era "um simples roubo".

"O espaço foi totalmente destruído. O cara que entra para roubar algo não vai perder tempo para poder quebrar uma pia. Os vasos sanitários e as louças também foram quebradas. Todos os arquivos foram jogados no chão", declarou Queiroz.

O PT governou Diadema, reduto histórico da sigla, até o final do ano passado com José de Filippi Júnior. O petista tentou se reeleger, mas foi derrotado por Taka Yamauchi (MDB).

A bancada do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo disse, em nota, que o incidente pode estar associado à violência política e cobrou a imediata apuração do caso e punição rigorosa aos envolvidos.

"Nós, deputadas e deputados estaduais do PT na Alesp, manifestamos total solidariedade aos companheiros e companheiras militantes e dirigentes petistas de Diadema e nos somamos à cobrança das autoridades competentes pela elucidação deste atentado", disse a bancada petista.

A Polícia Federal (PF) apontou que o ex-deputado federal Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), quando foi atendido em 21 de dezembro. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira, 13, detalha que Silveira gastou cerca de 1h30 no deslocamento, que deveria durar 43 minutos, considerando os 25 quilômetros de percurso.

Conforme registrado, Silveira deixou um condomínio às 21h32 e chegou ao hospital às 22h59, onde foi atendido por queixas de dor lombar irradiando para o flanco. Ele relatou ao plantonista histórico de insuficiência renal. Após permanecer no local até 0h37, retornou ao condomínio, trajeto que durou 54 minutos, e ficou no local até 1h55.

A defesa de Silveira sustentou que Silveira "foi buscar a esposa para acompanhá-lo ao hospital e, posteriormente, a deixou no mesmo local e foi para sua casa, onde está registrado no sistema". O advogado, Paulo Faria, afirma que o relatório da PF confirma as justificativas apresentadas anteriormente. "As diligências realizadas pela Polícia Federal, inclusive violando o sigilo médico, são a prova de que tudo que foi relatado é verdade", disse o advogado, que considerou a prisão do ex-deputado desproporcional.

Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos e atacar ministros do STF, acumulou diversas passagens pela prisão desde 2021. Solto em 20 de dezembro sob liberdade condicional, ele deveria cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e permanência em casa entre 22h e 6h.

No entanto, o monitoramento apontou que, no dia seguinte à soltura, Silveira violou as restrições. Embora sua defesa tenha alegado urgência médica, ele passou mais de uma hora em um shopping antes de ir ao hospital. A PF concluiu que o tempo excessivo no trajeto merece explicações adicionais.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-deputado se manifestem sobre o relatório. A defesa reafirmou que Silveira buscou sua esposa para acompanhá-lo ao hospital e que todas as ações estavam registradas no sistema de monitoramento.

A Advocacia-Geral da União (AGU) fará na próxima semana uma audiência pública para discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta. O dia e horário ainda serão definidos pelo órgão. A audiência estava agendada para a próxima quinta-feira, 16, mas a AGU disse em nota que "será necessário um tempo maior para organização e confirmação dos participantes". Poderão participar especialistas, acadêmicos, representantes das agências de checagem de fatos e órgãos do governo.

Na última sexta-feira, 10, a AGU enviou notificação extrajudicial à Meta cobrando explicações após anúncio de novas políticas de moderação de conteúdo pelo CEO da companhia, Mark Zuckerberg. Na resposta apresentada ontem, a Meta salientou que o encerramento do Programa de Verificação de Fatos por agências independentes de checagem de informação para dar lugar à política de "notas da comunidade", como é aplicada atualmente no X, valerá apenas para os Estados Unidos neste primeiro momento.