Comissão Europeia propõe empréstimo de até 35 bilhões de euros à Ucrânia

Internacional
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A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira, 20, que propôs ao Parlamento e ao Conselho da União Europeia um empréstimo excepcional de assistência financeira de até 35 bilhões de euros à Ucrânia, utilizando lucros extraordinários de ativos imobilizados do Banco Central da Rússia para honrar com o compromisso.

O montante seria a colaboração do bloco ao mecanismo de cooperação de empréstimos da Ucrânia, a ser estabelecido pelo G7, grupo dos países mais industrializados do mundo, para concessão de até 45 bilhões de euros para o país.

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira que o pacote de corte de gastos do governo será uma "poda responsável em uma árvore que está crescendo". Ele disse que o tempo do anúncio é decisão do presidente Lula, que está "ouvindo várias áreas" antes de tomar uma decisão.

"Toda árvore que está crescendo precisa ser podada de forma responsável, organizada, para que os frutos fiquem maiores e as raízes mais fortes", comparou Padilha.

Ele garantiu que não será um corte radical, "feito com serra elétrica", como já teria acontecido no passado. "A Serra elétrica nos fazia perder todo o trabalho feito anteriormente. E queremos preservar a rota de crescimento", diz.

Padilha lembrou as seguidas altas do PIB, a menor taxa de desemprego desde 2012, uma inflação que, diz, tem cumprido metas, e o aumento recente do investimento público e privado no País. "Há um ano e dez meses, recuperamos uma trajetória de crescimento que será preservada", afirmou.

O Partido Liberal (PL), por meio de nota divulgada pelo seu secretário de Relações Institucionais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), repudiou as supostas tentativas de associar o ataque ao Superior Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à direita brasileira. Na nota, o partido afirma considerar que isso seria uma tentativa de manipulação de uma tragédia para fins políticos e a um ataque ao Projeto de Lei da Anistia.

"Essa tentativa de manipulação revela não apenas uma distorção inaceitável dos fatos, mas também o propósito malicioso de atrapalhar o andamento do Projeto de Lei da Anistia, um passo essencial para a pacificação nacional e o restabelecimento da normalidade institucional", diz trecho da nota divulgada por Eduardo Bolsonaro.

Na nota assinada pelo deputado, o PL afirma que incidente foi ato de suicídio de Francisco Wanderley Luiz, e "não uma tentativa de ataque aos Poderes Constituídos", em versão não endossada pelas autoridades, que classificam o incidente, ocorrido na noite de quarta-feira, como atentado terrorista e ataque ao Estado Democrático de Direito.

O PL também destaca, na nota, que o autor do ato demonstrou publicamente em suas redes sociais rejeição tanto ao ex-presidente Bolsonaro quanto ao atual presidente Lula, assim como "profundo descontentamento com a polarização política". Além disso, para desvincular o autor do ato ao ex-presidente, lembra que sua candidatura a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020 ocorreu quando Bolsonaro ainda não era filiado ao partido.

O PL considera que o suposto uso político da tragédia pela esquerda, sem empatia pela dor da família envolvida, é um "ato de desonestidade" e reflete uma "falência moral". O partido conclui sua nota afirmando que "a sociedade brasileira merece um debate verdadeiro, justo e baseado na realidade dos fatos", e que, em tempos de crise, a verdade deve sempre prevalecer sobre "interesses políticos mesquinhos e divisivos".

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira, 15, que o governo brasileiro aguarda novas anúncios oficiais de adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Segundo o ministro, o pacto já tem mais de 100 adesões, entre países e organismos internacionais, com impacto suficiente para alcançar centenas de milhões de pessoas.

Questionado sobre a ausência de países como Estados Unidos e Argentina entre os signatários, Dias argumentou que alguns líderes devem fazer seus próprios anúncios de participação na Aliança durante a cúpula de líderes do G20. "Temos países já hoje anunciando seus compromissos", apontou Dias. "São esperados novos anúncios a partir de segunda-feira."

O anúncio oficial da implementação da Aliança Contra a Fome e a Pobreza será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cúpula de Líderes do G20, que ocorre nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro.

Hoje, o ministro e demais integrantes do grupo que coordena as negociações para o pacto mundial contra a fome fizeram uma divulgação dos entendimentos já alcançados.

Wellington Dias disse estar otimista de que todos os países participantes do encontro confirmem sua adesão à Aliança contra a Fome. Segundo ele, o presidente norte-americano Joe Biden já se manifestou favorável ao pacto. O ministro lembrou que Biden participará da cúpula, que é preferível esperar seu anúncio, assim como o da Argentina.

"Acredito que teremos adesão de todos os países membros da ONU", previu. "Estamos otimistas com a participação integral de todos os países."

Renda e proteção social

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira, 15, que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já tem uma largada "acelerada", com anúncios que atendem a centenas de milhões de pessoas até 2030. "O resultado está em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) de erradicação da fome e da pobreza no planeta."

Dias apontou que os planos já acordados na aliança incluem programas de transferências de renda e sistemas de proteção social em países de baixa e média baixa renda até 2030, com alcance de 500 milhões de pessoas; expansão de programas de alimentação escolar para mais 150 milhões de crianças em países com fome e pobreza infantil endêmica; programas para 200 milhões de mulheres e crianças de 0 a 6 anos de assistência materna e primeira infância; e programas para inclusão socioeconômica a 100 milhões de pessoas, com foco nas mulheres; além de mais de US$ 10 bilhões em programas de financiamento de apoio à agricultura familiar para populações vulneráveis.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial oferecerão bilhões em financiamento para que países implementem programas na cesta de políticas da Aliança Global, informou o ministério de Desenvolvimento.

"Teremos condição de mobilizar bilhões em recursos", disse Dias, em entrevista a jornalistas durante o G20 Social, no Rio. "Portanto, (a aliança) gera um bom resultado na largada, uma largada já acelerada. Agora vem a parte da implementação."

O anúncio oficial da implementação da Aliança Contra a Fome e a Pobreza será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cúpula de Líderes do G20, que ocorre nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro.

Hoje, o ministro e demais integrantes do grupo que coordena as negociações para o pacto mundial contra a fome fizeram uma divulgação dos entendimentos já alcançados.