Villeroy de Galhau, do BCE, defende que juros devem ser cortados em outubro

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Banco Central Europeu (BCE) deve cortar juros na reunião de outubro, afirma o dirigente do BCE e presidente do BC francês, François Villeroy de Galhau. Segundo ele, o crescimento econômico fragilizado na zona do euro justifica uma flexibilização mais acentuada, enquanto a inflação do bloco continua abaixo da meta.

 

Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, ele afirmou que o panorama agora é diferente do visto anteriormente em 2024: há riscos da inflação da zona do euro permanecer abaixo da meta, devido à política monetária "restritiva por tempo demais".

Em outra categoria

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, criticou nesta sexta-feira, 7, o rebaixamento da Unidos de Padre Miguel. A escola de samba do Rio de Janeiro recebeu uma penalização após os jurados considerarem que houve "excesso de termos Iorubá" no enredo.

Anielle, que desfilou pela escola, declarou seu orgulho em participar da homenagem a Iyá Nassô e ao Terreiro da Casa Branca, destacando que a agremiação merece apoio e solidariedade. Para a ministra, a justificativa utilizada na avaliação das notas é "inaceitável" e ignora a importância histórica e cultural do Iorubá no Brasil.

"O Iorubá também formou a nossa própria língua no Brasil e é patrimônio imaterial do Rio de Janeiro desde 2018. Esse tipo de argumento e justificativa não são pertinentes. O carnaval é uma expressão da nossa cultura e herança africana", escreveu a ministra em uma publicação no X (antigo Twitter).

A Unidos de Padre Miguel levou para a Sapucaí um enredo que exaltava a história e a tradição de um dos mais antigos terreiros de Candomblé do Brasil. A penalização da escola gerou uma onda de críticas por parte de especialistas e ativistas, que viram na decisão um reflexo do racismo religioso ainda presente na sociedade.

A ministra reforçou sua solidariedade à comunidade da Unidos de Padre Miguel e reafirmou o compromisso no combate ao racismo religioso. "Estamos juntas e juntos no combate ao racismo religioso e pela liberdade de expressão de nossa cultura e heranças africanas", concluiu.

A Unidos de Padre Miguel protocolou um recurso na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) com pedido de revisão das notas aplicadas no Grupo Especial do Rio de Janeiro. A agremiação afirmou que identificou "inconsistências graves" nas justificativas.

"A agremiação reforça que seu objetivo não é prejudicar qualquer outra escola, mas garantir uma avaliação justa e transparente. Durante a revisão das justificativas, foram identificadas inconsistências graves, incluindo penalizações em quesitos específicos devido a uma falha técnica no caminhão de som - um problema alheio à responsabilidade da Unidos de Padre Miguel e que, portanto, não deveria ter resultado em perda de pontos", escreveram em nota.

Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção sobre a entidade que acionou o TCU. Inicialmente o texto indicava que a iniciativa seria da Transparência Internacional, mas foi da Transparência Brasil. O texto foi corrigido.

A Transparência Brasil (TB) enviou uma representação nesta sexta-feira, 7, ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que a Corte investigue a criação de um benefício aprovado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). O penduricalho concede um dia de folga para cada três trabalhados aos servidores da Casa. A medida foi instituída na véspera do feriado de Carnaval.

A organização classificou a licença compensatória como uma "clara afronta aos princípios da motivação e do interesse público nos atos administrativos". Segundo a TI, a medida foi implementada por decisão unilateral de Alcolumbre, sem qualquer publicação sobre impactos financeiros e disponibilidade orçamentária, além de não apresentar critérios claros.

Na última sexta-feira, 28, o presidente do Senado implementou a nova escala de trabalho que permite a determinados servidores tirarem um dia de folga a cada três dias úteis trabalhados. A chamada licença compensatória também poderá ser convertida em um pagamento de natureza indenizatória, ou seja, um benefício extra que não será contabilizado no teto de remuneração do funcionalismo. A medida entrou em vigor no último sábado, 1º.

Terão direito ao novo benefício servidores que desempenharem funções específicas em determinadas áreas, como diretoria-geral, secretaria-geral da Mesa, gabinete da presidência e consultorias legislativa e de orçamento.

A Transparência Brasil pediu ao TCU a suspensão imediata do ato e o reconhecimento de sua irregularidade. A organização solicitou ainda que a Justiça determine a publicação por parte do Senado de análises detalhadas sobre o impacto financeiro da medida e comprove a disponibilidade de recursos para sua implementação.

Na denúncia, a organização também exige que o Senado justifique os motivos para a criação do benefício e demonstre que ele atende ao interesse público.

Em nota, a TB comparou o benefício a vantagens concedidas pelo Ministério Público e pelo Judiciário. A medida é semelhante ao que tem sido usado em tribunais de Contas e de Justiça para inflar salários de conselheiros e juízes de Direito.

"A viabilização da licença compensatória pelo Senado replicou o modus operandi do Ministério Público e do Judiciário, que criaram esse penduricalho por meio de atos administrativos, contrariando inclusive a legislação", afirmou.

Segundo a organização, o custo da licença compensatória nos Tribunais de Justiça chegou a quase R$ 1 bilhão em menos de dois anos.

A Transparência Internacional (TI) enviou uma representação nesta sexta-feira, 7, ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que a Corte investigue a criação de um benefício aprovado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). O penduricalho concede um dia de folga para cada três trabalhados aos servidores da Casa. A medida foi instituída na véspera do feriado de Carnaval.

A organização classificou a licença compensatória como uma "clara afronta aos princípios da motivação e do interesse público nos atos administrativos". Segundo a TI, a medida foi implementada por decisão unilateral de Alcolumbre, sem qualquer publicação sobre impactos financeiros e disponibilidade orçamentária, além de não apresentar critérios claros.

Na última sexta-feira, 28, o presidente do Senado implementou a nova escala de trabalho que permite a determinados servidores tirarem um dia de folga a cada três dias úteis trabalhados. A chamada licença compensatória também poderá ser convertida em um pagamento de natureza indenizatória, ou seja, um benefício extra que não será contabilizado no teto de remuneração do funcionalismo. A medida entrou em vigor no último sábado, 1º.

Terão direito ao novo benefício servidores que desempenharem funções específicas em determinadas áreas, como diretoria-geral, secretaria-geral da Mesa, gabinete da presidência e consultorias legislativa e de orçamento.

A Transparência Internacional pediu ao TCU a suspensão imediata do ato e o reconhecimento de sua irregularidade. A organização solicitou ainda que a Justiça determine a publicação por parte do Senado de análises detalhadas sobre o impacto financeiro da medida e comprove a disponibilidade de recursos para sua implementação.

Na denúncia, a organização também exige que o Senado justifique os motivos para a criação do benefício e demonstre que ele atende ao interesse público.

Em nota, a TI comparou o benefício a vantagens concedidas pelo Ministério Público e pelo Judiciário. A medida é semelhante ao que tem sido usado em tribunais de Contas e de Justiça para inflar salários de conselheiros e juízes de Direito.

"A viabilização da licença compensatória pelo Senado replicou o modus operandi do Ministério Público e do Judiciário, que criaram esse penduricalho por meio de atos administrativos, contrariando inclusive a legislação", afirmou.

Segundo a organização, o custo da licença compensatória nos Tribunais de Justiça chegou a quase R$ 1 bilhão em menos de dois anos.