Trump diz que aplicará tarifa de 100% a 200% a carro chinês fabricado no México

Internacional
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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump, voltou a abordar as medidas sobre o ingresso de carros da China no país e disse que pretende impor tarifas de 100%, talvez 200%, às empresas chinesas que fabricam veículos no México.

Em discurso em evento no Clube Econômico de Detroit, Trump reiterou, nesta quinta-feira, que tentará reduzir o imposto das empresas de 21% para 15%, mas só para as companhias que fizerem seus lucros nos EUA.

O ex-presidente voltou a prometer que tornará a indústria automotiva dos EUA mais forte e dinâmica. "Nossa indústria terá um renascimento nunca visto antes", disse. "Quero que as companhias da Alemanha construam unidades nos EUA".

E afirmou: "Para países que estiverem roubando nossos negócios, eu colocarei tarifas."

O candidato republicano citou que quase 4 milhões de empregos foram perdidos nos EUA após políticos globalistas promoverem dois acordos dos quais ele discorda: o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) - que ele aboliu - e a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Foram duas coisas muito caras", afirmou.

Trump disse ainda que o déficit de US$ 1,8 trilhão será reduzido a praticamente "nada", se ele for eleito.

Citando o contexto dos preços elevados de carros e imóveis e os níveis altos dos juros em diversos setores da economia americana, Trump disse que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduziu a taxa básica um pouco rapidamente.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.